Capítulo 17

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Quando acordaram, Cheryl tomou um banho e se sentiu renovada. Além de estar com as mulheres de sua vida, estava descansada. A ruiva se arrumou e elas desceram para o café da manhã. Rob ainda meio bravo pela viagem inesperada logo se derreteu ao ver Mia que correu até ele com suas perninhas curtas.

– Acabou a marra, é? – Cheryl perguntou quando sentou à mesa com sua xícara de café.

– Na verdade não, ainda estou com raiva da viagem inesperada, mas trabalho para você então isso deveria ser normal. – Cheryl riu negando com a cabeça. – Bom dia, senhora Blossom. – Ele olhou para Toni.

– Bom dia, Rob. É bom te ver.

– É bom te ver também. – Toni acenou para Hector e Natasha que estavam se servindo. – E você, criança, está mais gordinha ou é o excesso de roupa? – Rob a levantou no ar exatamente do jeito que Cheryl fazia e Toni não gostava. A morena arregalou os olhos e cerrou os punhos.

– Robinson! – O homem parou o que fazia e encarou a morena. – Não faça isso. – O segurança sentou Mia na cadeira e se sentou também. Cheryl prendeu a risada. – Mia, coma seu mamão. – Parecendo entender o que Toni tinha falado, a menina começou a comer a fruta com gana enquanto o segurança tomava um gole do café preto. Cheryl soltou uma risadinha baixa.

O café da manhã foi calmo e não houve mais broncas. Rob não fez mais nada que Toni não gostasse e Cheryl não o provocou. Mia, por outro lado, fez a maior festa por estar com Cheryl ali. Quando deu a hora, elas saíram para mais uma das sessões de autógrafo do lançamento do livro que seria feito em outra parte da cidade. Agora com a segurança reforçada, Toni não precisou se preocupar com Mia que tinha a atenção exclusiva de Cheryl para ela.

Enquanto a morena dedicava sua atenção ao escritor, Mia fazia sua festinha particular para Cheryl que ria e brincava com ela em uma parte reservada da livraria escolhida para o lançamento do livro. Mia ensaiou tentar falar algumas coisas, mas todas saíram emboladas e meio incompreensíveis.

– Tentamos de novo outro dia. – Cheryl disse mordiscando a barriga dela arrancando uma gargalhada gostosa dela.

No horário do almoço, Toni disse que Cheryl podia ir e levar Mia, pois ela ficaria para ajudar Teddy com tudo. A ruiva não gostou, mas foi mesmo assim. Como de costume, Mia e seu familiarizado encanto, atraiu olhares e a atenção de pessoas no bistrô escolhido pela empresária.

– Sua filha é linda. – Uma jovem loira disse se aproximando delas. A mulher exibia um belo decote que atraiu não só os olhos de Cheryl, mas também dos outros três seguranças. Natasha havia ficado para cuidar de Toni.

– Obrigada. – Cheryl disse desviando o olhar.

– Quantos anos ela tem? – A mulher perguntou inclinando-se mais para brincar com Mia e exibindo mais o decote. Cheryl começou a se incomodar.

– Um ano e quatro meses. – Respondeu mal humorada. Ela pigarreou e levantou a mão chamando o garçom.

– É uma princesa. Qual o nome? – Ela tentou acariciar o rostinho de Mia, mas Cheryl a pegou no colo antes que ela a tocasse.

– Mia. A conta, por favor. – Ela pediu já se levantando. – Com licença, minha senhora. – A mulher franziu o cenho e Cheryl chamou os seguranças que despertaram do pequeno transe. – Vamos. – Eles ajeitaram os ternos e pediram licença. – Mas que mulherzinha mais oferecida.

– Gostosa também. – Rob disse sem querer. Cheryl o encarou surpresa. – Err... Desculpa, escapou.

A empresária revirou os olhos, seguiu para onde o garçom estava para acertar o valor que devia. Agradeceu e seguiu para fora do bistrô recebendo um aceno da loira. Bufando, Cheryl entrou no carro sendo seguida pelos homens de preto. Não gostava de mulheres oferecidas. 

The Destiny Of LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora