Kill My Pain

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Crédito da arte da capa do capítulo para Steorie no Twitter

Crédito da arte da capa principal para kalicocal no twitter

Os raios de sol cortavam pela ampla clarabóia iluminando grande parte do quarto espaçoso na mansão Kiramman. As paredes verde água reluziam com a luz que refletia nos detalhes dourados que adornavam desde as paredes, o teto, até os móveis. As quatro pilastras de mármore se espalhavam pelo quarto, duas de cada lado, sustentadas por uma grande pedra preta brilhante, amplificando o ar imponente de todo o cômodo. Os vasos de flores mortas junto ao frio que tomava o ambiente denunciavam que era inverno.

As janelas na lateral, onde ficava uma espécie de varanda interna, a mesma pela qual a Zaunita e a Piltovense entraram escondidas anos atrás, tinha as cortinas esverdeadas abertas, trazendo um pouco do calor solar para dentro do quarto

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As janelas na lateral, onde ficava uma espécie de varanda interna, a mesma pela qual a Zaunita e a Piltovense entraram escondidas anos atrás, tinha as cortinas esverdeadas abertas, trazendo um pouco do calor solar para dentro do quarto. Os inúmeros troféus de Caitlyn pareciam ainda mais brilhantes, assim como os rifles postos na parede ao lado da grande porta em um tom roxo claro, tudo evidenciando que desde de pequena ela aprendeu a atirar, inclusive os retratos de família, e de infância, sobre uma das cômodas branca e dourada, sempre trazia a pequena Cait com uma arma em mãos ou com seus pais.

As batidas leves na porta gigantesca logo revelaram a senhora mais velha, os cabelos castanhos, com uma mecha branca, perfeitamente arrumados como de costume, a vestimenta vinho adornada pela camisa branca com renda no pescoço e um pequeno laço de fita preto, a pose elegante combinava perfeitamente com o sotaque tão semelhante de sua filha, e as íris azuladas pareciam julgar e analisar a todo momento, mesmo que o semblante fosse calmo ao focar a policial.

– Não demore ou o chá vai esfriar. Está na mesa da sala de jantar.

Cait apenas meneou o rosto de maneira positiva, a postura tão pomposa quanto a de sua mãe. – Sim, nós já vamos descer. Só vou ajudar a Vi com os curativos.

O olhar de Cassandra recaiu sobre a Zaunita sentada no banco de estofado avermelhado em frente a cama de casal bagunçada.– É bom ver que se recuperou bem. O tom sério de sempre poderia passar a impressão errada para novos conhecidos, mas o olhar preocupado denunciava que ela se importava. Sabia que Vi era importante para sua filha, e ver ela bem era um alívio.

Ainda dói um pouco, e eu preciso da ajuda da Cait pra fazer os curativos, mas tô bem melhor, senhora Kiramman. A lutadora mantinha uma certa educação com a ex-conselheira de Piltover, por mais que tivessem tido um começo conturbado, era notável como ela havia se acostumado, e até aprendido a gostar, da presença de Vi.

Ambas tinham como prioridade o bem estar da xerife, e era um acordo mudo que tinham entre si.

Tudo pelo bem de Caitlyn.

Certo, ainda assim, não demorem ou o chá vai esfriar. – Foram as últimas palavras antes da porta se fechar, deixando a dupla sozinha.

The Day I Will Die For YouOnde histórias criam vida. Descubra agora