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☆━━ 𝚙𝚘𝚟'𝚜 𝚠𝚛𝚒𝚝𝚎𝚛 ━━☆

— E-entre, a vontade.
Wendy tentava se concentrar em suas palavras.

— Obrigado
Payton disse, entrando e sentando em uma poltrona que ficava perto da cama de Wendy.
— Quarto legal.

Ele disse aquilo como se não não soubesse cada mínimo detalhe do ambiente, afinal, ele visita aquele quarto desde que Wendy mora lá.

— Obrigada.
Ela realmente não sabia o que dizer, ou o que pensar, estava em pânico olhando cada detalhe do garoto sentado em sua frente.

Seu coração estava tão acelerado que poderia ser percebido através de sua pele. Payton conseguia ouvir sua respiração curta e apressada, assim como coração. As mãos de Wendy estavam geladas e tremiam levemente, seu estômago revirava de nervosismo.

— Então, Wen, me conte mais sobre você.
– o garoto sorriu de canto, vendo que chamá-la de Wen fazia a nuca de Wendy arrepiar.

— Bom, não tem muitas coisas pra saber sobre mim, você saberá com o tempo se continuar conversando comigo.
disse sentando na cama, de frente para Payton.

Payton sabia o que ela estava tentando fazer, não revelar informações pessoais para ser mais misteriosa e tentar descobrir se ele sabia alguma coisa sobre ela.
Moormeier no entanto, resolveu brincar um pouco, já que queria ver a reação de LeBlanc caso visse que ele sabe de alguma coisa.

— O que são essas marcas roxas no seu braço?
perguntou inocente e tentando não mudar de expressão quando Wendy ficou pálida.

— Que marcas?
ela perguntou se olhando e não vendo nada, mas seu coração estava tão acelerado que podia ser percebido através da pele da garota.

— Nossa, desculpa, agora que você se mexeu, eu vi que era só a sombra.
a garota lhe encarou com raiva. Ele sorriu de canto.
— Por que essa cara? Deveria ter alguma marca roxa no seu braço que ninguém pudesse ver?

Wendy estava tão nervosa que queria chorar, as brincadeiras de Payton estavam lhe deixando muito frustada, ela se sentia estúpida por não saber se ele sabia quem ela era ou se era uma completa estranha, estranha essa que sonhou com ele por mais de sete meses.

— De onde você é?
Payton foi pego de surpresa pela pergunta.

— Carolina do Norte.
respondeu calmo.
— e você?

— Los Angeles.
era tão fácil para Wendy continuar assunto com alguém, mas dessa vez ela não conseguia nem se quer olhar nos olhos dele.

— Então, por que você ficou tão nervosa quando me viu?
brincou e a encarou

— Eu não sei, achei seu rosto familiar, achei que fosse algum amigo meu.
mentiu.
— Você tem um rosto muito...
"lindo" ela queria dizer
— comum

— Uau! Ninguém nunca havia me dito isso.
por alguns segundos ele havia se sentido ofendido.

— Desculpa, foi o que passou pela minha mente.
– ela estava gelada de nervosismo.

Ela não sabia o que dizer, ou o que pensar, apenas lembrava dos sonhos que ela teve, de cada vez que ele lhe salvou de alguma coisa, cada vez que ele à encantou com seu charme, sete meses vendo a mesma pessoa nos seus sonhos e de repente, ele estava ali na sua frente.

— Bom, eu vou estudar com você agora, por isso eu acho importante a gente se dar bem.
falou calmo.

— Vamos?
– perguntou confusa

— Vamos, Ca-
Payton esquecia o tempo inteiro que deve chamar Cassiel de "pai"
— Meu pai me falou que me colocou na mesma escola que a filha da vizinha, que eu presumo que seja você.
– sorriu de canto.

A perna de Wendy balançava por conta da sensação de ansiedade, ela tentava não transparecer mas para ela era praticamente impossível, estar vendo a pessoa que ela sonhou por meses sentado em sua frente enquanto falava que iria estudar com ela, além de ser seu novo vizinho. Tudo que passava em sua mente era o quanto ela queria perguntar o porquê ela sonhou com ele durante todo esse tempo.

— Podemos descer? Eu quero pegar sobremesa.
quando na verdade ela só queria ficar longe dele.

— Gosta de pudim de chocolate?

Wendy congelou mais uma vez, "como ele sabe?" foi o que ecoou em sua mente.

— Não, nenhum pouco. Vamos logo, por favor.
ela levantou e abriu a porta e esperou que ele a acompanhasse.

— Parece que eu acertei sua sobremesa favorita.
sorriu de lado e piscou para ela, logo saindo do quarto e descendo as escadas.

Se eu não estiver enlouquecendo, eu tenho quase certeza que estou começando.
– disse consigo mesma e fechou a porta do quarto, indo em direção à cozinha.

✧・゚: ✧・゚: 𝑵𝒐𝒕𝒂𝒔 𝒅𝒂 𝑨𝒖𝒕𝒐𝒓𝒂 :・゚✧:・゚✧

VOLTEEEEIII, depois de anos (literalmente)

gente eu ainda tenho leitoras? sinceramente não sei, faz tanto tempo que eu não atualizo nenhuma história

capítulo curtinho, volto depois galerinha.

beijinhos little poppies ❤️

𝕿𝖍𝖊 𝕬𝖓𝖌𝖊𝖑 𝕺𝖋 𝕯𝖊𝖆𝖙𝖍 - Payton MoormeierOnde histórias criam vida. Descubra agora