capítulo 3

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Bastou uma semana para eu me apaixonar perdidamente pela Melody, e vou ser sincera pelo o irmão dela também.

Ele se apoderou dos meus pensamentos assim como dos meus sonhos e ele também não está fazendo isso fácil para mim.

Kevin me roubou outro curto beijo quando me levou até minha porta a noite que jantei na casa da vovó. Sonhei a noite toda com os lábios dele nos meus.

Todas as chances que ele tem, Kevin coloca suas mãos em mim, eu não estaria reclamando se ele não tivesse comprometido. E comprometido com uma louca ciumenta.

Ontem mesmo quando fui chamar a Melody para conhecer minha coleção de correntinhas, ele passou os dedos pelo meu braço levantando todos os pelos possíveis da minha pele.

Esses pequenos momentos são somente nosso, mas é o suficiente para me ter em um espiral de desejo. Ele sorri me deixando mais eufórica.

Vovó me aconselhou ficar longe dele, eu não sei o que ela quis dizer com isso. Disse a ela desligada.

Saio rápido da faculdade sem esperar por ninguém. Hoje fiquei de ir ao parque para uma caminhada com a Melody e a vovó. Adoro o cachorro quente que vende em uma barraquinha lá e minha boca enche de água de vontade.

Chego em casa a tempo de tomar um banho e colocar uma roupa fresca. O tempo ainda está mais quente que o normal para essa época do ano.

Encontro elas no portão de casa e sorrio quando Melody vem ao meu encontro pulando e me dá um abraço caloroso. Ela é a pessoa mais meiga de quatorze anos que eu conheço.

— Ela já estava impaciente esperando você chegar. - Vovó Maria diz sorrindo depois de acariciar a cabeça do Lorde.

— A última aula demorou um pouquinho, mas aqui estou. - Giro, levantando as mãos no ar. — Vamos, estou morrendo de fome e quero um cachorro quente.

— Eu também queria um cachorro quente, mas minha mãe não pode saber.

— Ela não vai saber querida. - Vovó me olha com os lábios prensados e dá um abraço caloroso na neta.
***

— Bela você não passa mal de tanto comer, não?

A Mel me pergunta boquiaberta, depois do meu segundo cachorro quente.

— De jeito nenhum, eu passo mal se eu não comer.

A risada alta dela e da vovó me faz rir também.

— Se não é minha amada!

Olho para ele e rio do seu jeito charmoso todo ao meu redor.

— Tomas o que faz aqui, está me seguindo é? - Levo as mãos na minha cintura e encaro ele.

— Não amor, foi coincidência mesmo. - Tomas tem um costume de toda hora beijar meu rosto e ele mais uma vez não perde a oportunidade, selando meu rosto com os lábios.

— Tomas essa é Mel minha amiga e essa senhora é minha querida vovó Maria. - Pego na mão dele e o levo até elas.

— Oi! - Tomas toma a mão de cada uma dando um beijo muito galanteador.

Balanço a cabeça rindo do jeito safado dele.

Vovó sorri pra ele, assim como a Melody olha encantada para o meu amigo.

— Estamos indo embora Tomas, nos vemos na faculdade.

— Até minha Bela. - Ele assente para elas e sai com seu andar bonito.

— Ele é seu namorado Bela? - A Mel pergunta, olhando ao longe Tomas indo embora.

— Ainda não, mas estou pensando. — Ele me chamou para sair, mas... - Dou de ombros.

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