capítulo 23

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— Gabriel como você me achou aqui?

— Não temos tempo Isabela, depois te conto! - Gabriel tira o Kelvin do meu colo e sai para fora.

Corro pegar minha bolsa e sigo o Gabriel, ele deixou o carro longe da cabana, quando chegamos caio num baque no banco. Minhas pernas doem, minhas costas então.

Respiro fundo e então Gabriel me diz que viu quando a Sabrina saiu comigo do hospital, ele estava saindo do seu plantão. Gabriel não pensou duas vezes em seguir o carro em que o Paul estava dirigindo.

Agradeço tanto ao Gabriel e choro de alívio ao mesmo tempo.

Explico também a situação para ele. Gabriel fica apreensivo quando falo para ele tudo que a Sabrina e o Paul já fizeram para mim e minha família.

— Isabela se abaixa! - Gabriel diz assim que entramos na pequena cidade.

Olho a tempo de vê o Paul sai de um pequeno mercado, abaixo rápido a cabeça e bato ela.

— Aí! - Digo passando a mão por onde eu bati.

— Se machucou?

— Estou bem, só bati a cabeça que já não é muito boa!

Gabriel ri da minha piada e respira fundo. Kelvin está dormindo de novo no banco do carro, ele está cansado.

Olho meu celular e fico chateada por está descarregado. Não sei como vou fazer para ligar para a vovó e dizer que está tudo bem agora. Vai demorar um pouco para chegarmos em casa.

O Henrique deve está deixando ela maluca sem mim. Gabriel me empresta seu celular, mas o dele também está descarregando, é só o tempo de ouvir a voz preocupada do meu marido.

— "Alô!"

— Alô vida!

— " Pequena é..."

Olho o celular do Gabriel e não tem uma resposta também. Vou ter que esperar chegar em casa mesmo.

— Eu nem quero pensar se eu não tivesse visto a Sabrina sair com você.

— Eu pensei a mesma coisa Gabriel, achei que ninguém ia me achar. - Passo a mão na minha barriga para acalmar meus bebês. — Nem sabia que esse lugar existia!

— Eu também não! - Gabriel diz mudando de pista.

— Você é mesmo um anjo Gabriel!

— Nem sempre a Carol acha isso! - Gabriel sorri por falar da sua esposa grávida.

Pedi para o Gabriel parar em uma farmácia e comprar o remédio do Kelvin. Gabriel também mediu sua temperatura e graças a Deus ele não estava com febre.

Ainda percorremos um bom caminho, quando dou as instruções onde fica minha casa para o Gabriel. Ele para em frente a ela.

— Vai lá avisar sua família que você está bem, eu levo seu filho.

— Você é o máximo Gabriel! - Me estico para beijar seu rosto e saio rápido do carro.

— Amor! - Entro correndo como posso em casa e me jogo nos braços do meu marido.

A minha família está toda aqui e todos falam ao mesmo tempo quando me vê. Henrique corre para mim saindo do colo da Mel.

— Pequena, onde você estava? - Meu marido me olha assustado. — Cadê o Kelvin?

— Está aqui! - O Gabriel diz na porta com o Kelvin nos braços.

Todos olham para ele e então voltam seus olhos para mim.

Sentimentos a flor da pele Onde histórias criam vida. Descubra agora