- dezessete

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Se a música é o alimento do amor, toque.

— Noite de reis

— Noite de reis

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O percurso até o restaurante não acalmou Louise

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O percurso até o restaurante não acalmou Louise. Um silêncio constrangedor tomou conta do carro enquanto Thomas dirigia habilmente na estrada que margeava o lago. Os músculos dos seus bíceps flexionavam cada vez que ele trocava de marcha. O outro braço estava apoiado na porta com o vidro aberto, deixando o ar fresco da noite envolvê-los.

Thomas tinha razão. Onde quer que estivessem, o lugar era mesmo escondido. Ele pegou a direção das montanhas de Grigna. Enquanto o lago se afastava e a estrada ficava mais íngreme, ela sentiu seus ouvidos ​começarem a estalar com a mudança na pressão atmosférica. Finalmente, quando parecia que estavam no meio do nada, ele fez uma curva e parou na lateral de uma caverna do lado do penhasco.

— É aqui? — Havia alguns carros estacionados no gramado, nada mais. Ela não tinha certeza do que esperava, na verdade. Alguma coisa mais elegante? Mais pretensiosa? Mais hollywoodiana? 

— A aparência lá dentro é melhor — Thomas falou, saindo do carro. Antes que ela tivesse tempo de abrir a porta, ele estava fazendo isso, oferecendo a mão livre para ajudá-la.

— Obrigada — ela murmurou, ainda olhando para o topo do penhasco à sua frente. Segurando sua mão, Thomas a conduziu até a beirada. Só ​quando se aproximaram é que ela notou como estavam alto. O lago parecia muito longe, e as luzes das cidades que o rodeavam brilhavam como pequenos vaga-lumes. À direita havia alguns degraus de pedra que eles desceram. Louise se agarrou ao velho corrimão que havia sido colocado lá anos antes. Thomas caminhou na frente, pois os degraus só davam para uma pessoa, mas continuou olhando para trás, checando se ela estava bem.

No final, havia um piso de pedra e, na frente, uma grande caverna. O exterior estava enfeitado com luzes e flores coloridas, e lá dentro havia mesas e cadeiras, além de um bar no fundo.

— O nome é Grotto Maria — Thomas explicou. — Meus pais vinham aqui quando eu era criança.

— É lindo. — Ela olhou ao redor, sem ter certeza de que já tinha ouvido falar de um restaurante em uma caverna, mas logo percebeu por que já estava lotado. As velas cintilavam nas mesas, fazendo as paredes de pedra irregulares mudarem de cor quando a luz as atingia. Um burburinho ecoava no ambiente, acompanhado da música suave que emanava dos alto​-falantes no teto.

Dar-lhe um Girassol [Thomas Sangster]Onde histórias criam vida. Descubra agora