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- Espera, deixa eu ver se eu entendi. Voldemort teve uma filha, que estuda aqui junto dos nossos filhos, e foi ela quem envenenou Sírius? Eu vou matar essa garota.

- De acordo com ela, um contato extremamente confiável deu essa poção pra ela. E não, você não vai matar ninguém, pelo menos não até nós termos completa certeza do que fazer.

- Meu pai sempre foi o braço direito de Voldemort, se ela realmente é filha dele então ele seria a pessoa certa.

Malfoy andava de um lado para o outro, ele queria ameaçar a garota e forçar ela a entregar o pai, mas isso seria arriscado demais.

- Eu não te contei tudo, se lembra da Lufana que estava com você na Torre?

- Não me diz que tem mais pessoas envolvidas nisso.

- Antes fosse, você não perguntou o nome dela, se não você saberia que ela é Delphini Riddle. A própria filha do demônio.

Repulsa foi o que o loiro sentiu.

- A filha do Voldemort deu em cima de mim? - a expressão de nojo e inconformação que o loiro estava fazendo fez Harry rir.

- Na verdade ela deu em cima de nós dois, e me chamou para um tipo de encontro como pagamento para me dar a poção, mas eu disse que estava indisponível para encontros. A questão é que, se essa for mesmo a poção certa, e ela de fato conseguiu com Lucius, nós vamos ter que ser cautelosos, não sabemos qual exatamente é a relação dos dois e nem onde eles se encontraram para que ela conseguisse a poção.

- Você tem razão, eu dúvido que ele se arriscaria a encontrar ela em Hogsmeade, é muito movimentado e iriam reconhecer ele. E se... Não, é impossível isso.

- O que é impossível Draco?

O loiro foi até sua cama pensando nas possibilidades mas tudo voltava a uma opção.

- Ele não estaria aqui, não é? O Castelo é enorme, tem muitas salas secretas, você acha que ele teria coragem?

Harry queria dizer que era impossível, mas graças ao Mapa dos Marotos ele sabia perfeitamente que Hogwarts era um lugar fácil para se esconder.

Nessas horas ele sentia falta do Mapa.

- Tem dois lugares que nós podemos procurar, a Sala Precisa e a Câmara Secreta, são os lugares perfeitos para um fugitivo, tem também a casa dos gritos mas eu me lembro de ter escutado os gêmeos falando sobre ir lá antes dos treinos, então não teria como ele se esconder lá.

Uma batida na porta os assustou e Draco foi até ela para abrir.

Um garotinho de cabelo bem preto, aparentemente do primeiro ano estava ali.

- O Evans está? Tem uma garota da Lufa-Lufa procurando por ele.

Harry apareceu na porta e o garoto abriu um sorriso contagiante.

- Oi, tem uma garota te chamando lá fora, ela parecia estar com pressa.

- Obrigado Clark, eu já estou indo lá.

O garoto quase pulou em animação quando Harry disse o nome dele.

Assim que o menino se foi, Draco o olhou com dúvida.

- Vou querer saber o que aconteceu aqui? Não me diz que você é do tipo que tem vários filhos espalhados pelo mundo.

Harry deu de ombros e sorriu pra ele.

- Engraçadinho você, eu só ajudei um aluno da minha casa que estava com problemas de vôo, ser o apanhador mais novo do século tem que servir para algo, independente da época.

O moreno saiu do quarto deixando um Draco sorridente por escutar Harry chamar a Sonserina de "minha casa".

Quando Harry colocou os pés para fora das masmorras, viu a garota parada em frente uma pilastra, ela parecia um tipo de traficante agindo as escondidas.

- Achei que viria depois do jantar.

- Eu tenho que encontrar outra pessoa depois do jantar, está aqui - a garota tirou um envelope pequeno do bolso e entregou para o moreno, ele esperava tudo, menos aquilo - feitiço de encolhimento, não quero ser parada com um frasco de poção.

A garota simplesmente deu as costas para ele e foi correndo para longe, aquilo deixou Harry extremamente desconfiado.

Malfoy apareceu atrás dele e pegou a envelope, de fato tinha um vidrinho minúsculo lá dentro.

- Acho que ela vai encontrar com ele.

- Agora?

- Ela disse que encontraria outra pessoa depois do jantar, mas estava agindo de um jeito muito suspeito.

Antes de qualquer coisa, precisamos ter certeza de que essa é a poção certa.

Os dois voltaram para o dormitório e Malfoy não perdeu tempo e já fez o feitiço revelador no frasco que agora estava em seu tamanho normal.

- E então, é a poção?

Se fosse possível, toda a cor restante em Draco foi embora.

- Commutatio Conscientiae. É ela mesmo. Foi ela quem deu a poção pra ele.

- Nós precisamos ter cuidado com os próximos passos, nós podemos resolver nós mesmos ou... Pedimos ajuda para nós, quero dizer, nossas versões daqui.

O loiro fez uma cara abismada.

- Você enlouqueceu Potter? Esqueceu que isso pode dar muito errado? Ao invés de salvar um, você quer sacrificar os três?

Na cabeça do moreno poderia ser uma boa idéia, mas ele já estava confuso com os próprios pensamentos.

- Nós podemos mandar a poção e uma carta anônima para eles, isso pode dar certo, esqueceu das nossas profissões? E Snape está se tornando muito arriscado, não sei quando nós vamos ser apagados por completo.

O loiro pensou por um tempo e teve que concordar, eles não tinham muito o que fazer.

- Você pode ter razão, pelo menos a poção está indo muito bem, mas eu não sei se e conseguiria encontrar meu pai agora. Vamos fazer isso. Mas e escrevo, sua caligrafia é horrível.

Esse capítulo foi escrito as pressas, então me desculpem pelos erros que podem aparecer, prometo que o capítulo de amanhã vou compensar a falta de emoção de hoje

Potter-Malfoy's?  •  DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora