Gatinho Cacheado [Camilo×S/n]

Cap15

-♡Camilo Pov:

Depois de uma longa conversa decidimos não contar para ninguem da minha situação, principalmente para mamá, ela acabaria enlouquecendo.

Eu saí do quarto de Antônio e fui andar um pouco por aí, e no caminho vi o cara que S/n socou ontem de noite agarrando a mesma pelo braço, a colocando contra a parede.

-"Já que você foi abusada desse jeito comigo ontem, eu vou te dar um castigo!"- Ele estava chegando perto para beija-la, mas eu mordi forte o calcanhar do mesmo e S/n conseguiu chutar os países baixos dele.

-"EU DISSE PRA VOCÊ TIRAR AS MÃOS DE MIM PORRA!!"- Ela gritou, me pegou no colo e saiu correndo de novo, só que chorando dessa vez.

No quarto dela, ela ajoelhou no chão com falta de ar, e mordeu a própria mão para se acalmar. Eu queria estar em minha forma real para ajuda-la como sempre.

Durante meia hora, a garota ficou escostada na cabeceira da cama encolhida. Não deve ser facil passar por uma situação daquelas.

Até que a mãe de S/n entra no quarto e senta na cama. Para que ela não me veja, eu entro em um armário.

-"S/n querida...E aquele amigo que você me falou?? Porque não saí com ele??"- A Sra Oliveira perguntou.

-"Camilo Madrigal me odeia..."- Ela disse chorando, e eu não deixei de chorar também, eu não a odeio, eu nunca conseguiria.

-"Eu não acho isso, mi hija."-

-"Pois ache, Mamá!!"-

-"Porque você não me explica oq houve".

-"Ok..."-

[ . . . ]

-"E foi isso..."-

-"E você realmente gosta dele como mais que um amigo??"-

Naquela hora meu coração congelou, eu estava com medo da resposta.

-"É claro Mamá...Mas eu não sabia que ele se sentia assim tmb."- Eu fiquei tranquilo e meu coração estava a mil por hora, eu estava suando e meu estomago virou um borboletario.

A campainha tocou e a Sra Oliveira atendeu e voltou para o quarto com um carta com a seguinte escrita:

"Desaparecido: Camilo Madrigal, 15 anos."

Quando S/n viu, ela chorou muito, e aquilo partiu meu coração em 30 pedacinhos.

-"É TUDO CULPA MINHA..."-Ela gritava no colo da mãe.

[ . . . ]

3 horas se passaram e a gatota adormeceu em seu quarto.