I - DOSSIÊ...

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Eles estavam parados a porta, Yaman sabia que era um longo caminho a percorrer e Seher estava anestesiada com tudo que aconteceu. O casamento foi tudo que ela sonhou, parecia um conto de fadas eles estavam sonhando? Seher pegou na mão dele com força, suas mãos estavam geladas e trêmulas.
- Vamos...precisamos entrar! Tentou encorajar ele que parecia estar resistente.
Yaman temia não ser correspondido, o amor dele queimava o peito, sufocava a alma não conseguia declarar seu amor por ela. Logo ele que nunca teve medo de nada, até aquele momento! Mais o amor não combina com medo, o amor deveria ser algo pleno.
Eles adentraram a sala juntos, mãos dadas e firmes. Ele então perguntou:
- Tudo saiu como você queria? Conseguimos realizar seu sonho?
Nessa hora Seher pensou que na verdade não! Não era aquilo que ela queria, ela desejava esse homem como nunca desejou ninguém. O casamento estava lindo, porém ela trocaria tudo isso, por uma declaração dele, ela queria ser correspondida, queria ser amada e queria ser real. A palavra formalidade percorria sua mente ao ponto de afetar sua aparência na mesma hora...
- O que você quis dizer com "É tudo real?"
Fale me sem receio! Preciso que seja sincero...
Ele fehou os olhos e disse:
- Eu não consigo dizer isso com os olhos abertos, entretanto você precisa saber...quando eu pedi você em casamento, não pensei apenas na guarda do Yusuf... Eu não poderia mais viver sem você! Encontrei a palavra formalidade pra tentar evitar seu desprezo, eu sei que não sou digno, mais...mais a verdade é que eu quero um casamento real, quero tudo com você!
Ele estava tão nervoso que não percebeu, mais nesse momento Seher estava segurando suas mãos e com o rosto colado no dele, quando enfim abriu os olhos encontrou ela ali junto dele, os olhos verdes esmeralda mais brilhantes do que o normal e marejados, quando ela chora a ponta do nariz fica ligeiramente vermelha realçando a cor dos olhos.
- Tudo que eu preciso dizer, quero dizer aqui colada em você! Não tire seus olhos de mim, você proporcionou uma noite inesquecível, nosso casamento foi maravilhoso, tudo estava perfeito mais...mais eu trocaria esta noite com toda essa fantasia por esse breve momento. Eu desejei ouvir isso mais também não  tinha coragem de falar, eu te amo Yaman, tentei fugir desse sentimento, tentei calar meu coração, mais ele insiste em bater acelerado por você!
Ele se aproximou do ouvido dela e disse baixinho pra que aquele momento fosse apenas dela:
- Seher...eu te amo!
Eles queimavam de satisfação, ele olhou pra ela e sentiu seu corpo tremer, eles já se falavam apenas com gestos e entendeu que ela estava pronta. Começou beijando sua testa, e foi beijando devagar sua bochecha rosada chegando nos lábios. Ela estava rendida, era incapaz de dizer não para ele, seu corpo queria o dele. Conforme sentia os beijos e a barba roçar sua pele, seu corpo sentia pela primeira vez algo novo, um friu na barriga e o ar chegava a faltar em seus pulmões ela estava entregue a paixão. Quando ele chegou nos lábios, ela estava apertando com força, ao ser tocada com beijo eles se perderam naquele momento. O tempo realmente parecia ter parado, só para eles!
Com a voz rouca e ao pé do ouvido, ele disse:
- Seja minha Seher, pra sempre!
Ela afirmou com um sorriso diferente e olhos queimando de desejo
- Serei pra sempre sua Yaman!
Ele retirou o véu e colocou sobre o sofá, levou suas mãos para o penteado, precisava dos cabelos dela, precisava sentir o cheiro e acariciar o que o enfeitiçou, puxou o grampo que prendia e rapidamente os cachos caíram sobre os ombros dela. Ele beijou o pescoço que a fez tremer, ela não sabia o que fazer, ficou com vergonha, ele virou delicadamente e começou a desabotoar seu vestido, apenas disse pra ela fechar os olhos, a cada botão que ele abria o desejo aumentava, quando chegou no último botão já no final das costas dela, ele parou precisava ter certeza que era isso que ela queria.
Ela percebeu a insegurança dele, se virou devagar, chegou mais perto dele e disse:
- Eu quero esse momento e quero com você! Disse isso quando aceitei seu pedido de casamento, disse que iria pra QUALQUER lugar com você, aqui e agora é onde desejo estar...
Ela ajudou ele retirar o paletó, levou suas mãos na gravata a frouxou retirando aquilo que estava sufocando, agora a respiração dele estava acelerada, ele ajudou abrir os botões de sua camisa, eles se olhavam intensamente, ela retirou a camisa que ficou caída no chão. Ela passou aos mãos por trás da cabeça dele apoiando no seu pescoço e  pra alcançar ficou nas pontas do pés, ele segurou na sua cintura e a pele dela era delicada. Quando alcançou, fez o mesmo que a pouco ele fizera, beijou seu rosto chegando nos lábios, escondidos pelo bigode, ela o beijou delicadamente quando pensou em parar sentiu as mãos dele subindo pelas costas dando pequenos apertões, chegou nos ombros dela e em só movimento o vestido de noiva foi ao chão. Ele não acreditava no que estava vendo, era uma miragem? Um sonho? Sua mulher estava nua a sua frente, sua pele era extremamente branca, envergonhada tentou se curvar pra se cobrir...
- Não tenha vergonha da sua nudez, você linda! Eu desejei seu corpo desde sempre...esperei muito tempo para isso.
Ele a pegou nos braços de forma reconfortante e cheio de cuidado a levou para a cama, ela encostou seu rosto no ombro para tentar se acalmar. A cama estava enfeitada com pétalas de rosa, ele apagou as luzes deixando a iluminação por conta das diversas velas que estavam espalhadas pelo quarto. Retirou o sapato dela, e deu pequenos beijos em seus pés, agora ela estava deitada totalmente rendida
Antes de voltar para cama ele abriu os cintos e retirou as calças, foi se aproximando dela, beijando seu colo até encontrar os seios, ela era linda e estava queimando por ele.
Ela disse com a voz embargada:
- Não pare Yaman!
Era tudo que ele precisava ouvir, desceu até seu ventre beijando cada centímetro daquele corpo que  tanto desejou, retirou sua calcinha, voltou com seu corpo sobre o dela, agora sua postura era imponente, ele fechou os olhos e a penetrou  com delicadeza tinha muito medo de machucar sua preciosa. As mãos dela apertaram seus braços ao ponto que sua unha deixou uma marca, ele não podia parar, não conseguia parar. As respirações eram síncronas, agora dois corpos eram um, os movimentos se encaixavam em perfeita harmonia. Eles se beijavam e aumentavam a velocidade do desejo até que  transbordaram e com um suspiro alto Yaman caiu sobre o colo de Seher. Ele se ajeitou para que não sufocar ela, e ficaram ali um tempo juntos de corpo e alma.
Já fazia um tempo que eles estavam deitados na cama, Seher se encaixou nos braços de seu amado. A visão que Yaman tinha, agora era perfeita, com a pouca luz ele observava as formas de sua esposa, completamente nua e satisfeita. Os cabelos ondulados caídos sobre o ombro, as costas revelavam uma pele branca e macia, o quadril encaixado próximo do seu corpo e as pernas entrelaçadas. Contudo podia sentir a vergonha que agora persistia em atormentar sua mulher,  com as mãos ergueu seu rosto para um contato visual e disse:
- Nada nunca foi tão perfeito para mim! Você é tudo que esperei uma vida toda, encontro em você minha paz e minha perturbação. Não tenha vergonha do que acabamos de viver, seu corpo é meu assim como meu corpo é seu. Podemos viver assim?
Seher sentiu que a cada palavra que ele dizia sua vergonha dissipava como um dia nublado com a chegada do sol. Ela corou novamente, mais dessa vez lembrando do que tinha acabado de vivenciar, o sorriso foi espontâneo.
- Não me envergonhe Yaman!
- Humm...você pode dizer Yaman de novo?
Com a voz embargada ele repetiu:
- Yaman...Yaman...Yaman
Sentiu que as mãos dele cercaram seu corpo em um só golpe, ele apertou forte ao ponto dela gemer e sua respiração falhar.
Yaman levantou pegou Seher em seus braços e levou para o banheiro, lá já estava um linda banheira preparada com uma água quente, espumas e mais pétalas de flores, colocou sua doce esposa na banheira alcançou um prendedor de cabelo e quando esbarrou na nuca dela sentiu seu corpo estremecer.
- Deixe-me cuidar de você!
Ela assentiu e fechou os olhos...ele então com cuidado juntou todos os fios do cabelo ajeitou de forma bagunçada e prendeu, disse no ouvido dela que iria aperfeiçoar sua técnica de prender os cabelos dela e aproveitou para beijar a orelha, sabia o que queria fazer e o corpo dela reagiu na mesma hora, as mãos dela apertaram as bordas da banheira e ela  soltou um som muito apaixonante. Abriu os olhos e disse:
- Não pare, cuide de mim Yaman...
Ele pegou a esponja com a espuma e lavou a nuca e as costas, adentrou na banheira, lavou o colo e conforme chegou aos seios outro gemido saiu de sua boca  que agora estava entreaberta, então ele repetiu o mesmo gesto para ver o corpo reagir a tanto desejo. Ela se aproximou dele, encaixando suas pernas em volta  e passou as mãos sobre sua costa. Eles fizeram amor ali, se olhando e deixando o desejo guiar suas vontades.
Ele segurava sua cintura, mostrando os movimentos que ela devia fazer, dessa forma ela gemia ao pé do ouvido fazendo-o delirar de tanto prazer e apertava suas costas deixando as marcas de suas unhas. Eles poderiam ficar a noite toda ali naquela sintonia perfeita, se beijavam e cheios de paixão chegaram a clímax de um orgasmo juntos. Ela era perfeita, com o corpo ainda trêmulo e ofegante de tanto prazer ela disse:
- Sinto me completa aqui com você! Meu corpo reage a cada toque é tão involuntário que não consigo me segurar. Ele levou as mãos na sua boca e completou:
- Não se segure! Eu sou...sou seu marido? Disse pausadamente e riu de forma que ela nunca tinha visto, ela conseguiu satisfazer e isso foi muito bom para sua autoestima, agora ela sentiu o que é ser uma mulher por completo.
Eles saíram da banheira, ela colocou um roupão branco e caminhou para o quarto foi para cama, ele colocou apenas uma calça folgada e deitou ao seu lado. Como sempre ela adormeceu rapidamente e ele ficou acordado sem acreditar em tudo que viveu até aqui, de vez em quando ainda passava as mãos nos cabelos dela e continuava ali sonhando acordado.
Yaman não estava cansado, afinal tantas noites ele passou em claro, ao ver o sol aparecer levantou sem fazer barulho, foi para o banheiro, quando olhou para o espelho viu as marcas que Seher deixou em seus braços e na sua costa, sorrindo com satisfação foi para o chuveiro. Tomou um banho rápido colocou uma roupa, queria fazer uma surpresa pra sua esposa, trouxe o café na cama. Ela ainda estava adormecida quando ele entrou no quarto...
Colocou a bandeja na cama e deu um beijo pra despertar logo aqueles olhos grandes e verdes o encararam.
- Bom dia! Você dormiu bem? Perguntou animado.
- Bom dia! Sim, tive bons sonhos...disse em tom provocativo...e você dormiu bem?
- Eu não precisei dormir para sonhar! Estou bem, trouxe café na cama para nós!
- Como...quem te ajudou? Onde está  Yaman Kirimili que não serve ninguém...disse rindo e com um biquinho provocativo.
- Pra primeira parte Cenger me ajudou, eu preparei tudo que você gosta...agora quanto as minha regras, homens Kirimili não servem ninguém! Fechou os olhos se aproximou dela e disse baixinho - como você não é qualquer uma, mais minha mulher servirei você com muito prazer, pegando um morango levou para a boca dela com olhar fixo, ela abriu a boca recebendo o carinho dele. Tomaram um bom café, quando ela já estava levantando pra trocar de roupa, ele a puxou pela cintura de forma que ela caiu em cima dele.
- YAMANNN...meu querido, por favor deixe-me precisamos sair desse quarto, Yusuf deve estar me procurando...juntou as sobrancelhas e fez uma carinha de emburrada.
Ele sempre quis ouvir ela chamando de meu querido, era como ela costumava chamar Yusuf. Ele fez cara de que não estava ouvindo e trouxe a boca dela pra mais perto e deu um beijo apaixonado.
- Minha preciosa, ordenei que Neslilah e Adalet ficassem com Yusuf hoje, precisamos escolher onde será nossa viagem de lua de mel, mais antes preciso da minha dose do seu amor! Não me negue isso...
- Querido, você acha mesmo necessário uma viagem? Se aproximou com cuidado  deu um beijo e continuou - Digo...nós estamos juntos, já não é o bastante?
- Ainda precisamos tirar as dúvidas do conselho tutelar, vamos alimentar nossa rede social com fotos...e também não perderia esse momento com você! Por hoje, vamos convidar mãe Nadire e Firat para o jantar é a tradição não é mesmo?
- Evet...então vou ligar pra eles combinando e saímos comprar as coisas pro jantar, ta bom?
Ele disse quem sim, ela pulou pra trás na tentativa de ir trocar de roupa e mais uma vez ele a puxou e deu um último beijo.
Já trocados e prontos pra sair, Seher narrou o cardápio da noite, comidas de sua cidade natal, a princípio ele não gostou muito da ideia por que ela ficaria muito tempo na cozinha, mais depois descobriu que ela pretendia solicitar sua ajuda, se animou com essa possibilidade, pois várias vezes desejou estar com ela nos afazeres da cozinha.
Com tudo comprado e prontos pra começar, Yaman lembrou da primeira vez que a viu na cozinha então falou:
- Você não vai prender seu cabelo com aquele lenço? A primeira que a vi na cozinha, Adalet estava preparando o biscoito de limão e contando a história do amor da baunilha pelo limão. Se aproxinou dos cabelos dela e cheirou, ela pegou na sua barba e falaram juntos:
- Vanillemon!
- Vanillemon!
- Por favor! Você pode ajudar prendendo meus cabelos, estou com as mãos ocupadas. Sugeriu com uma pitada de sedução, agora ela já sabia o que seu cheiro e seus cabelos faziam nele, entregou um lenço florido. Yaman se aproximou por trás e encostou nela de propósito, só pra saber que já estava excitado ao pegar em seus cabelos deu um pequeno puxão que a fez respirar mais rápido e sentir uma pressão, conforme tentava juntas todos os fios ondulados ele encostava em seu pescoço prestando atenção em como seu toque afetava sua esposa.
- Pronto! Agora você está pronta, eu nunca me importei com os afazeres domésticos, nunca quis estar na cozinha. Desde que você chegou tudo em você me interessa, posso contar em detalhes a primeira vez que você cozinhou pra mim, e me intoxicou com cominho. Gargalhou da forma que ela olhou, juntou as sobrancelhas e chegou bem perto dele.
- Eu disse que faria outro! Você me enganou Yaman Kirimili...sabia que não estava gostando daquele omelete.
- Eu posso suportar qualquer coisa por você! Puxou ela novamente em um abraço daqueles que tira o fôlego.
- Ta bom! Lave esses vegetais por favor... não podemos ter tantas distrações ou esse jantar não sai.
Enquanto ele estava na pia para lavar os vegetais ela se aproximou e passou um avental preto pela cintura dele prendeu nas costas e na ponta dos pés deu beijo em seu rosto. Agora a janta estava bem adiantada, vários processos feitos, Yaman olhou no relógio e percebeu que ainda tinham um tempo até o jantar. Foi para a porta e trancou sem que ela percebesse, abraçou por trás e disse com uma voz rouca:
- Já estamos aqui há um tempo e ver você assim me deixou com vontade da minha esposa. Ele afastou as pernas dela com delicadeza, subiu a mão pela perna afastou a calcinha e tocou nela beijando ao mesmo tempo o pescoço, a barba roçando as costas e o movimento dele a fez gemer de tesão. Ele ordenou que ela não fizesse barulho, ela gostava desse jeito mandão e conforme aumentou o toque ela se contorcia de prazer segurando o som do desejo, afastou ainda mais as pernas a ponto dela empinar o bumbum ao deitar sobre o balcão da cozinha, ele abaixou as calças, penetrou nela e gostou do que viu, sua esposa rendida no balcão da cozinha entregue ao desejo. Ele segurava os ombros dela e percebeu que quanto mais introduzia, mais ela apertava as bordas do balcão. Quando estavam no ápice do desejo Seher soltou um gemido baixo estava com as pernas trêmulas totalmente sem fôlego e Yaman debruçado sobre suas costas, quando se levantou percebeu que tinha deixado uma marca nas costas dela. Yaman ajudou ela se recompor, a colocou sentada no balcão e pediu pra ela respirar com calma.
- Respire...calma! Quase sem fôlego ela arregalou os olhos e disse:
- Yaman e se alguém ouviu alguma coisa...eu vou morrer de vergonha. Corou instantaneamente, ela ficava linda corada. Yaman sorriu e disse:
- Eu acho que você esqueceu que eu sou o Senhor dessa casa e você é a senhora, ninguém jamais ousaria falar nada, mesmo assim mandei Cenger levar Yusuf no parque e pedi pra Adalet e Neslilah acompanhar pacha nessa aventura. Estamos sozinhos na mansão! Vamos...vamos subir tomar banho mãe Nadire não deve demorar.
Eles se abraçaram e agora mais calma Seher riu de toda situação que vivenciou com seu marido.
Seher estava especialmente linda naquele noite, vestia um roupa simples mais seu semblante era diferente, um sorriso largo. Yaman admirava sua mulher, a conversa fluía naturalmente, mãe Nadire notou algo de diferente no casal, sabia o que estava acontecendo. Enquanto Seher foi para cozinha para os últimos ajustes, mãe Nadire foi até ela.
- Conversamos aquela tarde antes do seu casamento, eu disse para você deixar Yaman saber seus sentimentos. O que houve? Vocês conversaram?
Ela não poderia dizer tudo que já tinha experimentado com seu marido, deu um sorriso e falou:
- Sim...nós conversamos e como você me alertou ele também sente o mesmo por mim mãe Nadire! Estamos bem.
- Que bom minha filha...fico mais tranquila que vocês se acertaram!  Enquanto Seher não estava Yaman parecia incomodado, olhava para a porta buscando a imagem de sua esposa. Ziyah percebeu o desespero do irmão:
- Yaman...Yaman se acalme, Seher logo voltará! Ela logo estará de volta...
Firat que também percebeu completou:
- Seher é uma pessoa muito especial, bom que você percebeu isso a tempo!
- Sim...bom que temos Seher, muito bom ela estar conosco, ela é boa Yaman. Reforçou Ziyah Abb que lembrou do arquivo falso que havia enterrado no jardim, bloqueou essa lembrança e sorriu com a chegada e anúncio que o jantar estava servido.
- Por favor...queiram todos me acompanhar que o jantar está servido!
Yaman ficou por último na esperança de conseguir matar a saudade de sua esposa, ela percebeu e esperou. Ele pressionou contra a parede cercado com os braços, se aproximou do ouvido e cochichou:
- Você está linda Sra. KIRIMILI! pressionou ainda mais ela na parede, apenas pra ela sentir o que fazia com ele e como estava excitado com a presença dela, sentiu o perfume dela e deu um beijo em seu pescoço fazendo arrepiar.
- Yaman...Yaman por favor! Vou ficar com vergonha se alguém voltar...por favor! Ele se afastou e foram de mãos dadas para a mesa. Tiveram um bom jantar em família se não fosse a cobra Ikbal a espreita.
- Peço desculpas pela ausência da minha irmã, ela preciso ficar no trabalho até mais tarde. Tentou quebra o gelo pela ausência da irmã.
- Imagine...penso que uma moça com ótimas condições como ela deve ter muito afazeres. Mãe Nadire tentou aliviar a tensão.
Logo Yaman mudou o assunto e voltou pra Yusuf.
- Pacha...você está feliz? Como foi seu passeio?
- Tio...tivemos uma tarde muito agradável, brincamos muito, Tio Cenger disse que vocês estavam ocupados na cozinha é verdade?
Seher corou como nunca, abaixou os olhos e apertou as mãos. Yaman lembrou de tudo que fizeram a tarde, pegou nas mãos dela pra tentar aliviar a vergonha e completou:
- Sim...pacha nós fizemos o jantar, ajudei sua tia com alguns afazeres. Pra você não ficar entediado pedi ao Cenger que levasse ao parque. Tentou justificar para todos que olharam espantados.
- Yamancin... você não precisava ajudar na cozinha...você não gosta desse tipo de coisa! Não precisava...
Foi cortada na mesma hora, primeiro com olhar e depois.
-  Eu posso fazer qualquer coisa pela minha esposa e, foi uma tarde muito boa também. Meu tempo é todo dela.
Como já era tarde mãe Nadire e Firat perceberam a cortada que Yaman deu em Ikbal  decidiram se levantar e despedir de todos.
Ainda na porta terminaram de agradecer a presença, ao perceber que o carro já estava fora do alcance da visão, Yaman agarrou Seher dizendo que estava com muita saudade  e precisava de um beijo, Seher corou afinal estavam na porta da mansão, mesmo assim não resistiu a boca dele tão próxima, foi um beijo apaixonado e cheio de saudade. Só não contavam que Zuhal estava no carro esperando para entrar, ela viu tudo aquilo e foi muito para sua sanidade; ela estava surtada, os olhos arregalados, fazia questão de se mutilar, estava desequilibrada.
Yaman e Seher entraram direto para o quarto, porém Zuhal foi atrás e se não fosse Ikbal que conseguiu alcançar ela entregaria todo plano para o casal. Ikbal levou a irmã para o quarto para tentar acalmar a louca que gritava coisas horríveis em relação a Seher, quebrava tudo que estava por perto. Yaman ouvindo tudo aquilo foi interromper os absurdos que Zuhal falava, brigaram feio dentro do quarto ao ponto de Yaman expulsar a cobra, estava decidido que na manhã seguinte Zuhal iria embora.
No quarto estava cheio de adrenalina precisava extravasar, pegou o arco e flecha e foi para o quintal. Seher observou atentamente tudo que estava acontecendo, não deixaria seu marido naquela situação, pegou um chá colocou uma roupa bem quente e foi até ele no jardim. Quando Yaman viu Cenger se aproximar com uma cadeira não entendeu o que estava acontecendo, logo atrás vinha Seher. Ela agradeceu Cenger e sentou ao lado dele.
- Não deixarei outra mulher ocupar sua mente! Esse privilégio é apenas meu...se você vai ficar aqui fora eu vou ficar aqui ao seu lado. Fez cara de poucos amigos, Yaman sabia que ela era teimosa então permaneceu calado mais um tempo, acertando o alvo.
- Ela não pode falar tudo aquilo da minha esposa, entenda não estou aqui por ela, eu preciso me acalmar, entre está frio aqui!
- Eu acho que você não me ouviu! Eu não deixarei você aqui, vou ficar ao seu lado ou você vai entrar comigo...
Yaman observou que sua esposa estava tremendo de frio, não achou certo ela ser punida dessa forma, pegou em suas mãos geladas e trêmulas e achou melhor entrar.
No quarto ele ainda tinha em pensamento tudo que ouviu, Seher percebendo que algo o incomodava , se aproximou devagar, fez um carinho na barba e desceu até a boca, deu vários beijinhos nele até perceber que atenção estava nela novamente. Ele estava vestindo apenas a calça do pijama, afinal estava fervendo de raiva, ela passou as mãos nos braços dele contornando os músculos, beijou devagar o pescoço e olhou pra ele buscando sua aprovação, ao perceber os olhos vermelhos de desejo Yaman fez sinal que ela poderia continuar, então ela começou a descer pelo abdômen dele fazendo carícias e beijos; Yaman não acreditava no que estava vivendo, sua mulher...só sua! Ele conduziu ela com as mãos, até sua calça, a vergonha dela deixava ele mais louco de desejo, mostrou como ela deveria fazer, com cuidado e com muito carinho Seher levou a boca e o chupou perfeitamente; ele delirava de tanto tesão, se contorcia, fechava os olhos e erguia a cabeça quando estava no ponto certo ele a puxou de uma forma diferente, o encaixe era perfeito. Agora eles estavam deitados de lado, ao ser penetrada ela soltou um gemido discreto, ele falou com a voz rouca que agora ela podia gemer mais alto, disse que queria ouvir ela, Seher era incapaz de dizer não para ele. Yaman segurava a cintura dela, sua mão chegava até a barriga pressionava  cada vez mais pra perto e aumentava os movimentos afim de ir mais fundo, desta forma Yaman beijava toda sua costa e dava pequenas mordidas e a cada investida dele Shere gemia e delirava de tanto prazer, desta vez ela chegou no clímax primeiro, ao ver sua mulher satisfeita e feliz Yaman fez um último movimento apertou ela e ao som do seu gemido terminou de soltar todo aquela adrenalina acumulada.
Ela até tentou levantar mais foi impedida por uma enorme mão que abraçou com força demonstrando que aquela noite eles dormiram assim. Yaman pegou no sono cheirando o doce perfume de Seher.
Yaman e Seher já tinha marcado a viagem apesar do estresse vivido na noite anterior com Zuhal, eles não podiam desistir então foram para o hotel marcado. Por sorte era algo simples e perto, ficava a poucas horas de viagem. Aproveitaram a tarde para um passeio ao ar livre e combinaram um jantar romântico, quando ele a viu linda beijou a mão em sinal de reverência e não desgrudou dela a noite toda.
Zuhal chegou trazendo o dossiê perdido e sem dó nem piedade entregou a maldita pasta azul com mentiras terríveis e que poderiam acabar com o casamento deles. A primeira reação de Yaman foi sair, precisava de ar e ficava mais difícil respirar com toda aquela lama que foi lhe apresentado.
A distância entre ele e Seher se transformou em  quilômetros muito rápido, as imagens, o áudio e as cartas atingiram seu coração em cheio, quem era aquela moça que estava esperando por ele na mesa do jantar? Quem era ela? A moça que ele conhecia, que tinha vivido altos e baixos ao seu lado ou o monstro retrato nesses registros? Sua vida estava dividida em dois pólos, raiva e amor se misturaram e brincavam com sua mente. Yaman sabia que não poderia fingir que nada daquilo era real, ainda com as mãos na maçaneta da porta preferiu fugir do que encarar uma possível verdade, descobrir que o amor de sua vida era uma mentirosa. Conforme corria na direção oposta, foi invadido com a voz dela daquele áudio, estava explodindo de ódio, ali ela dizia que amava outro e a imagem daquele abraço  insistia em sufocar...correu tanto que caiu de joelhos e ainda com olhos fechados e com lágrimas presas no canto dos olhos, pediu a Allah que o ajudasse, não sabia o que fazer!
- Ela...ela me enganou! Estive cego todo esse tempo, como pôde?
Da mesma forma que ódio invadiu sua mente, o amor pulsava em seu coração. Estava tão oprimido com a força do ódio que sua estrutura não aguentou se abaixou em posição fetal, buscando se esconder porém algo aconteceu ele começou a sentir um calor e foi invadido com brilho que o cegava. Sua mente que estava bagunçada, deu um solavanco e como em um filme, ele lembrou de tudo que sempre trouxe esperança. Lembrou da primeira vez que viu Seher e a coragem dela de olhar em seus olhos, automaticamente sua visão voltou ao normal; depois lembrou do discurso dela ao aceitar seu pedido de casamento, ela disse que não casaria com mais ninguém e que iria com ele pra qualquer lugar, sentiu sua boca voltar ao normal; pensou então das vezes que teve medo de perder ela pra sempre e isso foi um injeção em seu corpo que estava rígido em um só movimento se colocou em pé e por último lembrou das vezes que ela deu a vida por ele, o tiro que despedaçou o gigante Yaman ao ponto dele ter medo pela primeira vez na vida, medo de perder o que ele ainda nem tinha! Seher...disse em voz alta! Sua mente voltou ao normal. Estava em pé virando em direção do hotel e correu o mais rápido que pôde, era ela que dava sentido à sua vida e até à sua morte, por ela, sem nem pensar ele faria qualquer coisa, enquanto corria conseguia ouvir sua doce voz, ela tinha tirado da escuridão...
Quando chegou no jardim do hotel, Seher estava de costas falando com Nedim no telefone, ela dizia que algo ruim aconteceu pois Yaman não a deixaria ali sozinha...antes que pudesse terminar ele gritou.
- SEHER...
Ouvir seu nome daquela forma, foi um soco no estômago, ficou completamente anestesiada não conseguia se mover. Ele se aproximou, pego em seus braços e virou com força trazendo pra dentro do seu abraço.
- O que aconteceu...por favor! Me fale, o que é isso em suas mãos...
Ela sabia que era algo ruim, sentiu uma escuridão dominar o lugar, ele de olhos baixos entregou o dossiê. Conforme viu e ouviu tudo aquilo, ficou tonta levou as mãos pra cabeça, Yaman já sabia o que iria acontecer, se aproximou dela e Seher caiu em seus braços.
Com ela desmaiada, Yaman carregou em seus braços e levou para o quarto do hotel.
Ficou esperando sentado em um poltrona até ela recobrar os sentidos, conforme ela abria os olhos Yaman disse.
- Se acalme...respire! Vamos respire fundo.
Seher chorava sem parar, dizendo que ele precisava acreditar nela, que ela nunca faria isso.
- Você nunca vai acreditar em mim, não é mesmo? por que você voltou? O que pretende fazer comigo? Pense bem eu imploro...pense no Yusuf...eu nunca faria isso! Por favor! Chorava tanto que não percebeu que agora ele estava sentado na cama ao seu lado.
- Sim eu fui dominado pelo ódio! Saí daqui por que poderia sim fazer uma loucura...minha raiva não têm limite. Estava com os punhos fechados, mais então... olhou pra ela tão frágil, com tanto medo que chegava a tremer.
- Eu acredito em você! Um dia você disse que sabia quem eu era, que confiava em mim por quê me conhecia...hoje eu digo o mesmo!
Ela arregalou os olhos vibrantes e permaneceu sem reação, apenas a olhar pra ele.
- Seher...você é Seher! A mulher que me encarou com coragem, desafiou com amor, se jogou em frente às balas, me tirou da escuridão...você não é essa mulher desse dossiê! Nunca faria isso...não é mesmo?
- Sim...eu nunca faria isso! Mais como? Quem fez isso? Selim...meu Deus Selim era como um irmão pra mim.
- Não chore por esse patife...não derrame uma lágrima por ele.Vamos entender como isso aconteceu! Me conte primeiro, essas fotos como aconteceram?
Ela estava envergonhada, muito envergonhada, contou tudo como aconteceu e quando terminou Yaman andava de um lado para outro.
- Por que você não me contou? Por que? Você deveria ter me contado. Socou a parede de raiva, não dela mais do crápula do Selim.
- Eu não tive coragem de dizer...tive medo da sua reação, por favor...tente me entender! Fui pega de surpresa, ele me desrespeitou com esse abraço, eu implorei pra ele me soltar, tentei com todas as minhas forças, mais não conseguia me soltar dele, quando consegui dei um tapa  e fui embora com a promessa de nunca mais voltar, nem mesmo sua amizade agora me interessa!
- Você nunca mais viu ele? Digo depois disso...
- Não...eu estava pronta pra me casar com você e só isso importava! YAMAN...olhe pra mim. Ela segurava firme seu braço.
Ele sorriu por dentro, primeiro por saber que ela realmente queria se casar com ele e depois por ouvir seu nome com aquela voz doce, se virou pra ela.
- Nesse áudio, não sei como isso é possível mais nunca disse nada do que está aqui! Não nesse contexto, eu considerava Selim um irmão e disse que amava ele com um amor fraternal.
Ele segurou em seus braços com raiva, pois era insuportável ouvir tudo aquilo.
- Me solte...por favor! Deixe-me terminar...
é você que eu amo! Não sei como...porque ou quando mas... Você fez meu coração bater de uma maneira diferente, só você!
Conforme ela falava, aos poucos ele foi soltando os braços dela, levou a mão em seu queixo erguendo pra ter contato visual. Não podia se conter mais, não deu um, dois mais foram vários beijos, beijou sua testa, seu rosto e sua boca, estava desesperado por ela, precisava dela como a corsa anseia pela água, como a terra que precisa da chuva, beijou tanto ela que a deixou sem fôlego, juntos se abraçaram e choraram.
- Mais precisamos descobrir o que é tudo isso, o que significa? Minha honra Yaman, brincaram com a lembrança da minha irmã, usaram isso com intuito de nos separar...foi Zuhal não foi? Como ela pôde depois de tudo que me fez...
- O que mais Zuhal fez para você? Sempre soube que ela não gosta de você...fale-me
- Na noite que chegamos na mansão e anunciamos que iríamos nos casar, depois enquanto estava no meu quarto ela tentou me matar, me sufocou com suas mãos...ali soube que ela era capaz de tudo!
- ZUHAL....essa cobra, mentirosa....fez esse plano pra me enganar é lógico! Se você não tivesse me mudado, se o seu amor não tivesse me tirado da escuridão, Allah o que eu teria feito! Mais...como você não me contou?
Fez um carinho no rosto de sua amada, pra tentar aliviar o remorso de ter deixado as coisas chegarem até esse ponto.
- Vamos precisar pensar com calma, vamos enganar ela dizer que eu acreditei nesse plano terrível, vamos agir como se ela fosse vitoriosa, eu vou cavar uma cova pra essa cobra...farei isso com minhas próprias mãos e quem mais estiver metido nisso! Vou provar que ela é uma falsificadora, ela vai pra cadeia por isso...
- Ta bom! Se acalme não podemos perder a cabeça, eu só quero que ela pague por essa calúnia...
- Precisamos voltar com urgência ora mansão, chegando lá vou precisar trazer o antigo Yaman de volta, terei de ser convincente nesse teatro e você...você vai precisar confiar em mim!
- Eu confio em você, mais que tudo!
Yaman ligou para Nedim e pediu para que ele viesse com urgência para o hotel. Quando Nedim chegou e Yaman mostrou o dossiê para ele.
- Yaman...Você não acreditou nisso não é mesmo? Yaman...Seher não faria isso, eu vi o que ela fez por você no julgamento! Eu testemunhei seus esforços...onde está Seher?
- Se acalme Sr. NEDIM...por alívio era Seher que saía de outra porta.
- Sra. Seher...que bom ver você bem. Por instantes temi que Yaman tivesse perdido a cabeça. Mais o que é isso?
Yaman contou tudo que aconteceu e seus planos para ele.
Já  na porta mansão, com Seher ainda em seu carro ele disse chateado:
- Me prometa, que você nunca vai esquecer o quanto eu te amo?! E o quanto você é importante pra mim...já vou pedir perdão por coisas que terei de fazer e falar para você, precisamos ser convincentes. Você precisa proteger nosso legado, não sabemos quem mais está por trás disso e o que podem fazer! Me prometa...vamos deram um último beijo e Seher entrou no carro de Nedim.
As duas cobras estavam eufóricas afinal Seher tinha ligado dizendo que Yaman a  deixou sozinha no hotel. Disse que foi abandonada por ele. Quando ela entrou pela porta as duas imediatamente vieram ao seu encontro e perguntaram o que havia acontecido.
- Eu também não sei...ele apenas foi embora e me deixou lá.
Foram cortadas pela porta abrindo aos solavancos era Yaman, de um jeito que Seher sempre temeu, seus olhos eram de fogo, ele se aproximou delas e pegou Zuhal pelos braços levando pra cima. No escritório ele pediu explicações, ela disse que foi um detetive que investigou e descobriu a verdade sobre a Seher, fingiu acreditar em tudo que ela dizia e pediu o contato desse detetive ela entregou e saiu da sala.
A mansão estava em silêncio, Cenger com olhos preocupados disse para Seher que Yaman Bey queria falar com ela. As duas cobras vibraram de tanta emoção, enfim o sonho de Ikbal iria se tornar realidade.
- Seher é melhor você não deixar Yaman esperando...vamos!
Elas subiram as escadas e observaram Seher entrar no quarto. Correram pra porta pra tentar ouvir alguma coisa.
Dentro do quarto Yaman fechou os olhos quando viu Seher se aproximar e disse com dor no coração:
- Apartir de hoje o conto de fadas acabou...você não vai sair mais dessa casa sem minha permição, eu saberei de cada passo...
- Chega...o que isso? Me explique...o que está acontecendo?
- Não te devo nenhum explicação...eu sou Yaman Kirimili , guarde bem minha palavras, você vai se arrepender de ter entrado para essa família...agora vá para o quarto e não saia de lá!
Elas escorreram como cobras ao som que ele estava vindo em direção da porta. Lógico que Yaman sabia que Zuhal estava ouvindo.
No quarto Zuhal disse:
- Não entendo...como ele ainda deixa ela ficar aqui!
- Calma Zuhal...têm o menino, ele primeiro vai querer a guarda do menino.
Yaman foi para o jardim, mandou Nedim procurar o detetive e reunir provas contra Zuhal, o mais rápido possível. Cenger se aproximou e perguntou o que estava acontecendo, Yaman não disse nada apenas mostrou o dossiê. Cenger em um só som disse:
- Eu não acredito nisso tudo! Sra. Seher é boa...Sr. Yaman isso só pode ser uma mentira!
Aliviado Yaman contou tudo para ele e pediu ajuda pra apoiar Seher nesse processo de desmascarar Zuhal. Pediu pra ele levar uma xícara de chá pra ela no quarto.
- Sra. Seher! Com licença...
Ela estava chorando quando Cenger entrou no quarto.
- Pode entrar irmão Cenger!
- Eu trouxe essa xícara de chá, você pode sempre contar comigo tenha calma logo tudo estará resolvido...
Foi tanto carinho, tanto quanto de um pai ou um irmão mais velho, Seher perguntou se poderia dar um abraço nele e abriu os braços. Ele sentiu a tristeza dela enquanto abraçava, aconselhou que ela tomasse o chá e fosse dormir avisou que Yaman Bey não voltaria.
Na manhã seguinte Yaman chamou Zuhal e Ikbal e disse que continuaria casado com Seher, como esperado por elas apenas afirmaram que ele sabia o que era melhor.
Saiu da mansão, chegará a hora de pressionar o sopeiro, afinal ele era uma ponta mais frágil desse plano e Yaman sabia. Encontrou o patife andando pela rua, teve que se segurar pois poderia facilmente matar aquele covarde, desceu do carro já socando a cara dele, avisou pra ficar longe, sentiu o medo dele e gostou do viu, aquele idiota se borrando de medo.
Enquanto isso Seher juntava suas forças pra sair do quarto, apesar de ser mentira as palavras eram como agulhas. Quando estava prestes a sair, Yaman chegou estava com as mãos machucadas ela correu pra perguntar o que aconteceu, pegou em suas mãos, viu o Yaman que amava escondido no olhar furioso dele, porém Ikbal entrou na sala e mais uma vez ele precisou agir. Pegou ela pelos braços sacudiu e jogou no sofá.
- Não implore...já te disse onde é seu lugar! O que foi cunhada? Por que entrou aqui?
Seher permaneceu calada, por mais uns instantes recobrou as forças e saiu em direção do quarto de Yusuf. Ikbal queria certificar que seu plano estava dando certo e viu com seus olhos a tempestade que criou. Ele mandou que ela saisse, quando lembrou da cena que acabará de interpretar, ficou muito mal não podia continuar assim, ligou para Nedim em busca de uma solução, ele disse que encontrou o detetive e agora estavam trabalhando nas provas pra colocar Zuhal atrás das grades.
Quando voltou ao quarto Seher estava com uma pomada nas mãos, infelizmente ele pegou com força em seus braços deixando um vermelho, ela estava vendo no espelho, ao perceber que ele entrou tentou disfarçar sabia que isso deixaria muito entristecido. Yaman trancou a porta, a trouxe pra perto, sentou no sofá amarelo que ficava ali a colocou em seu colo e começou a passar a pomada.
- Desculpe...desculpe não tive a intenção, não consegui segurar, estava com raiva dessa situação e descarreguei em você! Ele estava envergonhado, olhos baixos e punhos fechados, Seher pegou em suas mãos entrelaçando com as dela, apoiou sua cabeça em seus ombros e falou:
- Não fique assim...eu sei foi sem querer! Apenas procure se acalmar, logo tudo estará como deveria...veja não tem lugar no mundo que me sinto mais segura do que aqui em seu colo. Ela olhou em volta, estavam trancados no quarto, ali era apenas Seher e Yaman, um casal que se ama.Depois de mais um dia cansativo acabaram dormindo ali mesmo no sofá.

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