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"Luffy, pare de correr pra todo lado." Sabo lembrou ao notar que seu irmão mais novo estava se afastando dele.

Luffy quase escapou de suas mãos pela terceira vez agora. Muito ruim para ele, seus irmãos mais velhos estavam olhando para ele como uma águia. Eles não querem que ele cause mais problemas do que já está causando.

"Mas eu vi uma joaninha ali, Sabo!" Luffy fez beicinho, apontando a grama de longe. Ele tentou esticar a mão para pegar o inseto, mas ele simplesmente voou para longe.

"Você pode brincar com eles mais tarde." Ace disse, surpreendentemente calmo. "Eu pensei que você gostaria de visitar Dadan?"

"Visitar Dadan? De quem é essa ideia?" Luffy perguntou.

"É seu!"

"Oh sim?" Luffy riu.

Sabo sorriu, sem impedir que seus dois irmãos brigassem. Ele não gostava de ser o árbitro na maior parte do tempo. Além disso, foi divertido vê-los discutindo.

Eles haviam deixado seus canos na casa da árvore, por isso não tinham meios de se proteger de qualquer ataque de animais. Contanto que eles permanecessem no caminho certo e não incomodassem as criaturas aqui, eles estariam bem. Seria a primeira vez desde que construíram sua casa na árvore que eles voltariam para visitar Dadan. Foi divertido ter um lugar que Sabo e seus irmãos chamam de lar. Mesmo assim, havia algo sobre os bandidos que Sabo sentia falta. Provavelmente o barulho e as brigas sempre que fosse hora do jantar.

"Está tudo bem visitar Dadan?" Ace perguntou depois de um tempo.

"Mostre algum apreço, Ace. Ela não o criou?" Sabo respondeu com um sorriso.

"Se você chamar isso de criamento." Ace brincou, revirando os olhos.

"Está tudo bem. Além disso, a única razão pela qual os deixamos é por causa do seu avô. Eu não acho que ele vai aparecer agora." Sabo acrescentou, sorrindo.

"Luffy, pela última vez! Não fique vagando!" Ace gritou enquanto repreendia o menino.

Ace rapidamente cruzou a distância entre ele e Luffy. Ele segurou a mão de seu irmão com força, certificando-se de que Luffy não iria a lugar nenhum tão cedo.

"Sua mão está quente, Ace." Luffy elogiou, com um largo sorriso.

"C-cale a boca ..." Ace desviou o olhar quando suas bochechas começaram a ficar vermelhas.

Sabo sorriu com a reação de Ace. Ele não estava acostumado com o carinho que as pessoas demonstravam por ele. Afinal, ele foi criado por bandidos. Ele se lembrou do mês passado quando Makino o visitou e ele estava corando da mesma forma. Sabo só esperava que um dia Ace parasse de se perturbar com o carinho que ele merecia.

"Sabo, quer segurar minha outra mão?" Luffy sugeriu, animado.

"Claro, Lu." Sabo assentiu. Ele foi até eles e segurou a mão esquerda de seu irmão mais novo. De alguma forma, isso lhe deu uma boa sensação.

Eles logo chegaram ao lugar que chamavam de lar.

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Roger se viu na frente de uma cabana.

Era feito de madeiras que antes eram novas, não muito diferente da casa da árvore do trio feita de sucata. Era bem construído e parecia limpo na maior parte do tempo. Lá dentro, Roger podia sentir a presença de vinte pessoas no máximo.
 
Sem bater ou mesmo anunciar sua aparição, Roger simplesmente entrou direto. Foi culpa deles por não trancarem a porta. O interior não era ruim. As paredes feitas de tábuas têm alguns buracos que permitem a entrada de luz solar. Não se viu muita sujeira nem musgo. A única coisa notável na casa eram as pessoas vivas.

Amanhã, Antes de Ontem Começar Onde histórias criam vida. Descubra agora