Assistindo

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Assistindo










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Não penso tanto sobre mim a ponto de dizer que as pessoas se arrependem do que fizeram ou de como agiram comigo.

Das mais pesadas, até as que não perceberam como me quebraram.

Porque, se tem uma coisa que eu sempre digo é que eu não guardo rancor. Mas ninguém é de ferro, ninguém supera tudo, e ninguém não sente nada. Porque eu não estou pedindo ajuda, eu estou sempre oferecendo, mesmo quando eu queria ser ajudada, eu disse não.

E eu me sinto tão idiota, porque se outra pessoa estivesse escrevendo isso, eu diria que é drama. Mas ninguém nunca vai saber o que você sente além de você.

Eu queria não ser tão medrosa a ponto de não encarar que eu preciso de alguém para confiar minhas inseguranças com o futuro. Quer dizer, eu decidi o dia em que eu iria morrer, e ninguém pareceu se importar com esse detalhe.

O que ressalta minha teoria de que pessoas são todas individualistas. Enquanto nada se trata sobre elas, elas não estão nem aí, tapam os ouvidos quando não são o tema principal. E eu sei o que é isso.

Nunca na minha vida que eu ignoraria alguém que precisasse, porque eu estive lá, eu sempre estive lá, mas ninguém nunca está comigo.

E é por isso que eu não aceito ajuda.

Não adianta, ninguém vai estender a mão da forma que eu preciso, e isso me dá angústia, me dá um peso que eu sei que só eu posso carregar.

Eu, e esse diário público, que todos podem ler. Até porque, sinto que de alguma forma, todos eles estão me assistindo.

Red PromissesOnde histórias criam vida. Descubra agora