Pecado de minha pele

20

Eu estava deitada por baixo do corpo do garoto de cabelos tampados, que beijava meu pescoço. Ele se deitou do meu lado e segurou minha cintura, levando assim meu corpo para seu colo.

Draken olhava em meus olhos, enquanto sua mão, lentamente invadia meu moletom, meu corpo estremeceu, senti medo e assim que percebeu isso, ele afastou sua mão de minha calcinha.

O garoto nada falou, somente beijou meus lábios e eu respirei fundo, antes de tirar seu moletom de meu corpo.

—Eu posso?— pediu por meu consentimento, com as mãos apoiadas em minhas pernas e eu sorri derretida.

Assento após respirar fundo e não demorou para que suas mãos estivessem em contato direto com minha pele, mas não senti medo, não dessa vez, dessa vez foi só um arrepio que percorreu minha espinha, mas um arrepio bom, gostoso de se sentir.

Suas mãos subiram e desceram por minhas costas enquanto o mesmo beijava meu pescoço. Os únicos que já tinham feito isso, eram o Giller e o Collins, mas, eu tentei não pensar neles. Porque o Draken, não era nenhum deles.

Olhei em seus olhos e o garoto sorriu bobo, me levando a sorrir do mesmo jeito para ele.

—O que quer que eu faça?— procurei saber em voz baixa e o garoto sorriu mais.

—Só, continua sendo você!— sussurrou antes de estender minhas costas pela cama e ficar por cima de mim.

Eu não entendi o que ele quis dizer ao certo, mas deixei estar, assim que seus lábios tocaram minha barriga.
Estremeci e fechei meus olhos assim que ele desceu e beijou meu umbigo, depois meu útero e antes de beijar minha intimidade completamente encharcada por baixo da calcinha que a escondia, ele olhou em meus olhos, como se buscasse por algo, uma reacção talvez, medo ou repreensão provavelmente. Mas eu sorri, o que fez ele sorrir também.

Ele tirou minha calcinha, somente arredou de lado, como o garoto loiro fizera naquela noite, no beco da escola e eu respirei fundo, tentando não pensar nisso.

Do nada, algo molhado tocou minha intimidade, e eu me assustei, confesso. Era sua língua. Percebi isso quando Draken afastou as pernas que antes eu contraía, segurando-as pelas coxas.

—Confia em mim!— falou baixo e eu fechei meus olhos.

O garoto de cabelos tampados passou sua língua por minha intimidade e eu prendi o ar, ainda um pouco assustada.

Sua respiração era pesada e batia contra minha intimidade, a medida em que ele chupava a mesma e dois de seus dedos passeavam dentro de mim e eu apertava o lençol enquando gemia seu nome de forma descontrolada e involuntária.

Logo senti algo se formar dentro de mim, algo que eu já tinha sentido antes, na banheira do Collins, mas mais uma vez, eu tentei não pensar naquele loiro e quando dei por isso, algo gosmento escorria de mim, direto para a boca do garoto de cabelos ganados que pareceu não se importar e continuou me chupando.

—Caralho!— sua voz soou rouca, muito rouca, e ele ficou entre meus pés para beijar meus lábios.

Sua boca tinha gosto estranho, não consegui dizer que sabor era, mas era estranhamente bom.

Draken se sentou na borda da cama, e mais uma vez me puxou para sentar em seu colo, mas, dessa vez ele me fez ficar de pé, com as pernas afastadas e as dele entre as minhas. O vi mexer seus calções e não olhei, eu não queria, nem precisava ver. Escutei o som do pacote da proteção ser rasgado e naquele momento eu viajei por minha mente, tentando me recordar se o garoto de cabelos negros e olhos verdes e o garoto de cabelos loiros e olhos azuis alguma vez usaram proteção, mas a voz na minha cabeça, disse para que eu não pensasse naquilo, não naquele momento.

No momento em que eu subia e descia no colo do garoto de cabelos tanados e olhos cor de mel, naquele momento, só eu e ele importavamos.

Ele beijou meu pescoço, enquanto eu tentava conter meus gemidos e controlar minha respiração, porém, as duas coisas pareciam impossíveis de se fazer naquele momento. Draken segurou meu rosto, fazendo com que eu erguesse minha cabeça e olhasse em seus olhos, enquanto ainda subia e descia, em seu colo, o seu membro encaixado em minha intimidade.