ɪᴍᴀɢɪɴᴇ ᴠɪɴɴɪᴇ ʜᴀᴄᴋᴇʀ

𝗶𝘀𝗼𝗹𝗮𝘁𝗲

𝘀𝘆𝗻𝗼𝗽𝘀𝗶𝘀: às vezes, abraçar é melhor do que falar.

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o clima de seattle parecia brutal contra seu rosto e o forçava a manter um braço coberto de suéter contra a boca para se manter aquecido. embora o tempo não estivesse muito ruim para ser seattle, você simplesmente não estava acostumado com o frio e mesmo que estivesse apenas 53°, parecia abaixo de zero para você. uma vez que Vinnie colocou o cinto de segurança de volta, ele olhou para você, observando seu estado. enquanto ele estava completamente acordado e ereto, você estava desleixada e mal conseguia manter os olhos abertos.

"Você está seriamente tão frio?" Vinnie estava honestamente começando a se preocupar com você. ele sabia que algo mais estava contribuindo para sua tranquilidade, mas se você estivesse desconfortável com a temperatura, ele desistiria de seus planos para se certificar de que você estivesse confortável.

"sim. eu estou congelando pra caralho."

não era só isso. depois de ver o que você viu em seu telefone, você estava de mau humor e não queria nada mais do que voltar para casa e chorar.

"Eu-bem, você quer que eu te deixe? eu ainda tenho que ir ver a família."

"sim por favor. apenas diga a eles que estou doente ou algo assim. você falou em um gemido e vinnie imediatamente colocou a mão em sua perna, esfregando para criar atrito.

"Tudo bem, se é isso que você quer. aqui, eu posso ligar o assento para você, se você quiser."

"humm." você assentiu, abaixando a cadeirinha. A mão de Vinnie nunca deixou sua perna enquanto ele colocava ambas as mãos em suas pernas, inclinando-se para enviar um pouco de seu calor.

"você está bem, bebê?"

você estava com o capuz do seu moletom e ele o moveu um pouco para poder ver seu rosto. uma lágrima ou duas tinha caído e não foi sem avisar seu namorado.

"Estou bem, só quero ir para a cama."

"ok..." ele franziu a testa, desapontado por você não estar vendo os pais dele, mas ainda mais chateado com o quão triste você parecia. ele esfregou o polegar sobre sua perna e se inclinou para lhe dar um beijo na cabeça, ou bem, o moletom que a cobria. "Eu vou te levar para casa, princesa."

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suas pernas estavam enroladas até o peito com o rosto contra os joelhos. manchas molhadas se formaram em suas calças de chorar nelas e seus olhos estavam começando a queimar com o rímel. apesar de estar congelando, você estava com preguiça de ficar debaixo das cobertas da cama de Vinnie.

Vinnie estava na casa dos pais dele há quase uma hora e você já estava sentindo falta da presença dele. as batidas em sua cabeça faziam você desligar todas as luzes e fechar as cortinas, tudo o que você podia fazer para se sentir melhor.

a cada poucos segundos em que você começava a se sentir melhor, você acabava se lembrando de praticamente todas as pequenas coisas em sua vida que você já tinha feito de errado e tudo desmoronava novamente. você sabia que tinha que soluçar mais quieto, antes que sua garganta começasse a doer, e você ganhasse forças para ficar debaixo dos cobertores de Vinnie.

com seus olhos lacrimejantes fechados e seu rosto no travesseiro de Vinnie, você estava alheio ao Vinnie fechando a porta da frente. o tilintar familiar de suas chaves batendo no balcão o acordou de seu torpor. você não se mexeu, muito envergonhada e insegura para ele ver seu rosto manchado de lágrimas.

ele andou pela casa antes de entrar no quarto. o quarto estava tão escuro que ele quase continuou olhando até notar seu braço pendurado na lateral da cama.