Fique quieto!

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RESUMO: Quando seus amigos querem brincar de esconde-esconde em um hospital abandonado, eles não precisam convencê-lo. Vinnie, por outro lado, não está tão ansioso quanto você. No entanto, você o ajuda a acalmar seus nervos.

Você não era necessariamente uma garota facilmente assustada. Você adorava filmes de terror e gostava de jogar jogos de terror. Então, quando um de seus amigos lhe enviou uma mensagem perguntando se você queria explorar algum prédio abandonado, você ficou muito feliz, o que não poderia ser dito sobre Vinnie.

"Os outros querem se encontrar", você afirmou ao se levantar da cama dele e se aproximar do guarda-roupa, "no antigo hospital".

"Isso é legal," ele cantarolou, seus olhos ainda fixos em algum programa de TV sobre carros. "Você quer que eu te leve?"

"Sim", você respondeu antes de pegar uma camiseta preta e jogá-la contra o peito dele, "Quero dizer, você também está convidado."

"Não, obrigado." As palavras escaparam casualmente de seus lábios enquanto ele lançava um breve olhar para suas feições. Uma carranca estava em sua boca.

"Por favor, Vinnie," você implorou antes de dar um beijo curto no pescoço dele, chupando levemente a pele sensível. Suas respirações ficaram mais pesadas enquanto ele tentava segurar um gemido. "Significaria muito para mim."

"Não, querida." Ele não cedeu, aprendeu a lição de primeira. "Quase fomos pegos da última vez... e porra, não quero ser possuído por algum fantasma."

– Vin, você tem vinte anos. Você realmente vai ter medo de alguns espíritos?" você perguntou com as sobrancelhas levantadas, um sorriso provocador aparecendo em seu rosto.

"Foda-se, não estou com medo," ele bufou enquanto puxava a camisa sobre a cabeça, deixando-a cair contra sua pele quente. "Mas se eu ficar possuído, é com você."

"Sim, sim, tanto faz. Podemos ir agora?" você o apressou antes de pegar sua bolsa e seus pertences pessoais.

"Sim", ele acenou com a cabeça, "eu só preciso da minha licença."

"Está bem aqui." Você segura a carteira dele, sacudindo-a levemente. Ele gentilmente pegou e colocou no bolso da calça jeans antes de se virar para você.

"Vamos embora então."

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O cascalho estalou alto sob seus tênis conforme você se aproximava do antigo hospital. Seus amigos já estavam lá, suas figuras iluminadas pela penumbra das telas dos celulares.

A mão de Vinnie estava apertando sua cintura enquanto você caminhava em um ritmo constante. Estava quieto, apenas as vozes distantes de seus amigos podiam ser ouvidas. O silêncio era assustador e você se perguntava se era realmente uma boa ideia.

A vibração do telefone tirou você do sério. Você rapidamente enfiou a mão na bolsa, os dedos do seu namorado ainda agarrados ao tecido fino da sua camiseta enquanto você aceitava a ligação.

"Vocês vêm ou não, amores?" A voz aguda de Laila deu as boas-vindas do outro lado.

"Eu já estou aqui", você respondeu.

"Oh, é você e o namorado à distância?" ela questionou de brincadeira, uma risada curta seguindo suas palavras.

"Sim."

"Graças a Deus, fiquei com medo de termos que correr de novo."

"Você não disse que não há segurança?" você perguntou, sua voz cheia de pavor. Talvez Vinnie estivesse certo e ficar em um prédio abandonado não fosse a ideia certa.

ɪᴍᴀɢɪɴᴇ ᴠɪɴɴɪᴇ ʜᴀᴄᴋᴇʀOnde histórias criam vida. Descubra agora