Chapter 6: Sonhos

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!GATILHO!

Pov Kisa

Decidimos ir para minha casa perto de Central City preparar as coisas para buscarmos o Jerry, já que Barry só não desistiria do plano se buscássemos seu gêmeo.

Antes de irmos eu precisava descansar, não dormia faz três dias e ainda não sou vampira.

Dei um empurrão em Kol para ele prestar atenção no que eu iria falar

— Vai falar com ele Koala, vou preparar as coisas para irmos para a terra do nunca e depois vou descansar um pouco. Leva esses livros com você, ele vai querer relembrar com palavras a história dos irmãos M.

Ele pegou os livros da minha bolsa, menos os que falavam  de mim, já que eu os escondi.

Pude ouvir a conversa dos dois de longe.

Oi Barry.  Não nos apresentamos direito. Sou Kol, o Mikaelson mais legal e engraçado.

É o que veremos Kol. Costumo fazer até moscas rirem.

Sua irmã pediu para eu te entregar isso. São os livros que sua mãe escrevia sobre você e seus irmãos

Parei de ouvir a conversa e deixei as coisas separadas. Os avisei que dormiria por duas horas pra me recarregar, caso necessário era pra me acordarem e que eles podiam fazer o que quiserem, menos mexer em minhas coisas em minha bolsa.

Eles balançaram a cabeça e foram fazer qualquer coisa em minha casa.

Meu quarto era grande e possuía uma cama de casal box. Sempre que eu vinha me esconder de Allynora eu ficava aqui. Ela não voltaria para cidade onde "morreu"

Deitei e me permiti dormir, eu estava cansada e esperava poder ter duas horas de paz.

Mas eu não contava com um sonho. Pesadelo para ser mais exata.


A casa onde eu estava era como a que eu morava até meus 14 anos. Era um internato para crianças desobedientes e sobrenaturais.

 Helena, minha irmã mais velha, estava na sessão onde só ficava um padre ou algo do tipo.

As freiras que cuidavam da minha ala estavam me procurando e eu estava me  escondendo dentro de um guarda roupa medieval.

Tentei contar até dez para aliviar minha crise de pânico, mas não adiantava, eu conseguia ouvir os passos delas e suas oração demoníacas. Literalmente.

De repente estou segurando um bebê recém nascido. Era Arthur. Filho de uma das meninas desobedientes que o padre abusou.

Todos caem na história em que ela era uma menina oferecida que dormiu com um cara qualquer. Mas eu sei que é mentira. Kate sempre demonstrou gostar de mim e até dormimos juntas como duas adolescentes inconsequentes fariam.

— Calma Arthur. Vai ficar tudo bem. É só um sonho. Só isso.

"Não posso perder o controle. Não posso..." pensei me segurando para não chorar.

Um batida                                                                                                                                                                                     Duas batidas                                                                                                                                                                                Três batidas

O Legado Mikaelson ☑- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora