• 10 •

432 48 180
                                    

⚠️alerta homofobia⚠️

𝐑 𝐈 𝐍 𝐓 𝐀  𝐑 𝐎 𝐔    𝐒 𝐔 𝐍 𝐀

Acordei com um cheiro delicioso invadindo o quarto.

Espreguicei na cama vazia.

Sorri já sabendo de onde vinha o cheiro.

Fiz minhas higienes matinais e desci as escadas, indo até a cozinha, me apoiei no portal observando Osamu ir de um lado para o outro enquanto fazia o almoço. Minha blusa ficava grande nele, mas não o suficiente para cobrir sua bunda redondinha marcada na cueca box preta.

— Você faz academia? - perguntei. Osamu tremeu derrubando a colher que segurava enquanto virava me olhando.

— Pelo amor dos olímpianos! - Falou colocando a mão no coração. Ri de seu drama. — Quer me matar do coração? E sim, eu faço academia duas vezes por semana. Mas por que a pergunta? — Questionou voltando a preparar a comida.

— Ontem reparei que tem as coxas grossas e firmes, além de seu abdômen ser bem definido. — Comecei pensativo. — Ah, e sua bunda é redondinha e firme, também. — Concluí com a mão no queixo.

Osamu se virou abaixando a blusa e me olhando com o rosto corado. Seu rosto tinha uma feição desacreditada enquanto eu ria.

— Você é um tarado! — Falou se virando voltando ao trabalho. — Favor não admirar meu corpo. Isso é assédio. — Concluiu se virando e apontando a colher de pau para mim. Eu revirei os olhos e me sentei na bancada da cozinha.

— Nada que eu já não tenha visto.

— Tú não vale um centavo, Rintarou. — Falou vindo até mim. — Experimenta. — Falou erguendo a colher que estava em suas mãos. Segurei seu pulso guiando a colher até minha boca.

O molho vermelho, tinha um sabor picante suave, conseguia sentir o gosto dos temperos invadirem minha boca. Era delicioso.

— Hmm... — Murmurei com os olhos fechados jogando meu corpo na bancada. Osamu soltou uma risada. — Isso tá muito bom.

— Já tá quase pronto. — Falou voltando a cozinhar. — Tô morrendo de fome.

— Não deixou eu te dar leitinho ont-

Osamu jogou um pano de prato em mim.

— Cala a boca, Rintarou! — Seu rosto estava quase da mesma cor do molho enquanto eu ria. — Nossa! Eu te odeio! — Falou rindo.

Me levantei e fui até ele, devolvendo o pano de prato. Dei um selinho demorado nele.

— Não era isso que parecia ontem... — Falei com nosso lábios roçando. Suas orbes castanhas mirando as minhas. Ele sorriu de lado revirando os olhos e se afastando. Passou por mim e deu um tapa na minha bunda.

Correção.

Um puta tapão na minha bunda.

—Ai! Fi de quenga!

— Olha! Respeita os defuntos e vai arrumar a bancada. — Falou com a cabeça dentro da geladeira. — Continua com as gracinhas que vai ser pior.

— Eu que deveria ta falando nesses papos de castigo... — Murmurei. Com um biquinho.

Então parei para pensar.

— Você é ativo ou passivo? — Perguntei terminando de colocar os pratos na bancada. Senti uma pancada nas costas. - Puta merda, Osamu!

— Que tipo de pergunta é essa!? Na hora de comer com essas conversas! — Falou indignado enquanto eu acariciava minhas costas e resmungava. — Por quê quer saber? Quer que eu te coma?

Red Bones | OsasunaOnde histórias criam vida. Descubra agora