Nossa vida turbulenta, parte 1.

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Essa primeira noite do nosso fim de semana juntos se inicia, sou o primeiro a tomar banho enquanto Bright prepara a janta, estou um pouco inseguro, mas excitado para esse momento, já fizemos isso antes, mas ainda estou envergonhado da pergunta que fiz e não teve resposta. Tudo bem que eu sai correndo e disse que iria tomar banho, mas ele poderia ter me segurado, enfim, vou me preparar e aproveitar como se nada tivesse acontecido.

_ Já terminou? -pergunta ele, ao me ver sair do banheiro. _ Nunca vou me acostumar em te ver só de toalha, parece que a cada vez, enxergo um detalhe a mais em seu corpo.

_ Bobo... -fico tímido e a toalha quase cai. _ Pode ir agora, eu termino de preparar o jantar.

_ Relaxa, já está tudo pronto, pode se trocar que eu não vou demorar. -ele passa por mim, encostando os dedos na toalha e me olhando fundo.

Toda vez que ele me olha, meu corpo treme, espero que isso nunca acabe, essa magia e vontade de agarrá-lo a todo momento. Fico a sua espera na cama, ele demora mais que o esperado e eu meio que caio no sono, sinto cair sobre mim algumas gotas e meu corpo se arrepia com o toque de algo suave, ao abrir meus olhos, ele está aqui, beijando minha barriga e as gotas são de seus cabelos ainda molhados.

_ P'... -digo baixo

_ Desculpa, não me sequei. -diz ele e logo volta a me beijar.

Sua boca percorre cada centímetro em direção a minha, sua respiração aumenta a cada beijo, percebo que ele já está nu e seu copo todo encosta o meu, logo que nossos lábios se encostam, ele tira minha cueca.  Ambos excitados, sempre me espanto com o tamanho e a grossura, somos um pouco diferentes, mas ele gosta disso.

_ Posso começar hoje? -me pergunta, digo que sim com a cabeça e ele beija o caminho de volta até chegar lá. _ Já está molhado, bom saber que te provoco assim. -logo sua língua encosta em mim, quente e úmida, me faz suspirar a cada toque e ele lambe tudo antes de por para dentro.

Sei que isso não se aprende, mas o que ele faz me deixa louco, nossa preliminar é muito longa e gostosa, quando viro de bruços ele me controla, ainda sinto dor, não tem como não sentir, mas logo essa dor se torna prazer e estou mordendo meus lábios, até que ele sussurra em meu ouvido.

_ Eu quero namorar você. -o prazer cresce, junto com a emoção dessas palavras, peço para virar e olhar para ele.

_ Então estamos namorando. -digo, agora nossos olhos estão conectados, assim como nossos corpos, ele me cala com um beijo e meus gemidos são abafados por sua língua, tentamos de todas as formas possíveis antes de chegarmos aos finalmente. _ Vamos precisar de outro banho.

Nunca tomei banho com alguém antes, pelo menos não depois de adulto, a mistura de se ensaboar e se beijar é boa, que aconteça muitos banhos assim, descemos jantar e já é quase meia noite, a comida está fria e eu não imaginava que demoramos tanto assim. Depois de esquentar e comer, fomos para o quarto e escolhemos algo para assistir, claro que uma meia hora depois já estávamos iniciando o segundo round, essa foi uma noite quente e curta, quando demos conta já eram quase seis da manhã.

_ Bom dia namorado. -ele me da um beijo na bochecha, a luz do sol que entra pela janela o ilumina, como pode ser tão lindo assim, fico olhando e pensando na sorte que tenho em acordar com ele ao meu lado.

_ Bom dia -digo ainda tímido, a palavra namorado me fez sorrir e corar. _ Namorado.

_ Dormimos metade do dia, o que quer fazer hoje? -diz ao pegar o celular, varias notificações surgem e ele logo deixa de lado.

_ Meus pais chegam amanhã, vou responde-los e podemos tomar café -nossa regra de não usar o celular não estava valendo para mensagens dos nossos pais, sei que os dele também mandaram mensagem, mas vi de relance que a Ana mandou algo, mas não quis perguntar.

Tomamos café e aproveitamos nosso domingo na piscina e em quase todos os cômodos da casa, parecia que éramos recém casados, com tanto fogo e energia. A noite nos bate a porta, mal percebemos que o dia estava acabando, a realidade de que poucas horas nos resta juntos, faz com que fiquemos ansiosos e apreensivos.

"Agora que estamos em um relacionamento, o que vamos fazer?", essa pergunta se repete na minha cabeça, e não sei a resposta, mas também tenho medo de ouvir a dele.

_ Precisamos contar para alguém, pessoas que nos apoiem e fiquem ao nosso lado. -diz ele.

_ Certo, tenho alguns nomes em mente. -estamos quebrando a regra do celular, é pra valer agora.

Mandamos mensagens para nossos amigos, o que todos respondem animados e com muitas mensagens de apoio e carinho, meu coração se enche de alivio. Estamos lendo todas as mensagens e tento evitar perguntar da Ana, afinal tem mensagem dela ali, mas não tenho esse direito e espero ele me contar, se for algo que eu precise saber. Nossa noite foi muito boa lendo tanto apoio e encorajamentos, ultimas horas juntos e aproveitamos para dormir agarrados e esperar pelo dia seguinte.

Bright vai embora lá pelas nove horas, ainda sem acreditar em tudo o que aconteceu nesse fim de semana, meus pais chegam logo em seguida e perguntam por ele, fico vermelho e digo que foi embora cedo pois queria almoçar com os pais. A semana vai passando e esconder o relacionamento é difícil quando estamos na empresa, com todos nossos amigos olhando e zoando, mas é divertido. Nosso relacionamento começou no final das gravações da segunda temporada, então foi muito divertido o processo, já que como personagens, não precisávamos fingir, era tudo real.

O tempo passa e logo já estamos com três meses de namoro, nossas familias se uniram mais depois disso, parecia que todos ja sabiam, porem não era isso, quero contar, mas meu medo da reação deles me faz repensar sobre isso varias vezes.

"Win, pode vir jantar em casa hoje?" , recebo essa mensagem, estou nervoso e ao mesmo tempo animado, meu primeiro jantar na casa dele como namorado, mesmo que escondido, mas a emoção é enorme. Assim que chego, ele me recebe na porta e todo o tempo está olhando e sorrindo para mim, fico envergonhado pois estamos na frente da família dele.

_ Como foi trazer a emoção do personagem para a vida real? -seu pai nos pergunta, olho fixamente para ele e congelo, Bright segura a minha mão.

_ Pai, ainda não contei a ele, assim vai assustá-lo. -diz Bright

_ Contou o que P'? -questiono, minha voz está tremula, todos me olham com um sorriso no rosto.

_ Eles já sabem, contei assim que terminamos as gravações.

_ Está tudo bem filho, nada diferente do que já imaginávamos. -diz a mãe de Bright. _ Pensamos que isso poderia acontecer, só estávamos esperando.

Fico meio tonto e aliviado ao mesmo tempo, Bright disse que não queria e nao podia esconder isso deles, que sempre diziam que se um dia ele sentisse algo por outro homem, que era para contar a eles e que entenderiam e apoiariam, ficaram tão feliz ao descobrir que era eu, afinal já me tratavam como filho. O jantar se inicia e estamos todos contentes e animados, até que Bright recebe uma ligação e se ausenta por um instante, seus pais olham para mim com uma certa preocupação, mas fico sem entender até que ele volte e possa perguntar.

_ Você vai ter que resolver isso logo Bright. -diz seu pai.

_ Eu sei pai, vou resolver. -ele se senta novamente e terminamos de comer.

P' Bright me conta que Ana o persegue, querendo reatar e que se arrepende de tudo, ele a evitou aquele fim de semana e nos meses seguintes, mas sempre recebia mensagens ou ligações dela. Fico um pouco chateado por não ter me contado antes, mas imaginei que algo estava acontecendo.

_ Amanhã vou encontrar com ela e resolver isso, ela precisa saber que não tem mais volta e não estou disponível. -diz ele.

Vou embora apreensivo e aflito, mas não posso fazer nada além de esperar, a manha chega e estou mais grudado no celular que antes, esperando alguma mensagem, porém, nada. Ele não está comunicável, fico ainda mais nervoso e preocupado, também não sei onde iriam se encontrar, então estou sozinho e com medo.

O menino novo da GMMTVOnde histórias criam vida. Descubra agora