Um mês depois.Acordo e antes de abrir os olhos percebo o abajur ligado na minha cara.
Tateio a cômoda do lado da minha cama e não acho o botão do abajur.
Abro os olhos e vejo que é dia.
Eu tô sonhando?Levanto em um pulo e vejo que eu dormi da tarde até acordar na manhã do outro dia.
Esfrego os olhos depois de olhar para o relógio e ver que não estou atrasada.
Visto uma roupa estilo gostosa e vou para a escola.
A manhã passa rápido e não percebo a aula terminando, só acordo do meu transe quando me vejo parada no meio da calçada sem focar no fluxo de pessoas que passam por mim, a manhã tediosa se acabou.
Espero pela minha irmã enquanto como uma maçã.
Ela comprou uma moto, vendeu a harpa dela e um monte de tralhas e comprou a moto.
O clima lá em casa não voltou ao normal depois da briga que tivemos.
Pouco falo com a Giovana.
E não falei mais com o Luigi.
Nada fora do comum, sempre soube que no meu DNA existe covardia.
E eu sou covarde.
Depois daquele dia do beijo, (que eu fingi não significar nada) eu não falei mais com ele.
Me afastei antes que ele se afastasse.
Ele me mandou mensagem até eu bloquear ele.
Ele tentou se aproximar de mim até eu evitar os caminhos onde nos encontrávamos.
Eu fui uma idiota de uma covarde, mas eu vi, naquela noite eu tinha visto que quem iria sofrer seria eu.
Então eu evitei o sofrimento.
Avisto Gabriela chegando e levanto, vejo também do outro lado do pátio Luigi se aproximar rapidamente.
Acelero o passo e trepo na moto, Gabriela olha para a direção em que eu olho e solta uma risadinha acelerando para casa.
Chegando em casa desço da moto e vou indo em direção de casa.
- Até quando você vai ser infantil desse jeito com ele?
Não viro para a encarar.
- Até quando você não vai entender que eu não ligo para nada que venha de você.
Ela solta uma risadinha.
- Que infantil— me viro e encaro a mesma que limpa o capacete— por que está fazendo isso? Se afastar de todos?
Ignoro ela e caminho para o meu quarto.
.
.
.Encaro a tela em branco sem ideias do que pintar, ultimamente eu não tenho tido criatividade.
Me jogo para trás em frustração.
Mais um dia vazio. Por minha culpa.
Olho para as tintas e me repreendo mentalmente, nem ferrando que eu vou botar fora as tintas que eu já botei na paleta.
Então eu pego as tintas, pego os pincéis e começo a desenhar.
A ideia concreta no papel faz sentido.Meus dedos sujos de tinta fazem a criatividade cantar.
Ali eu não penso em nada.
Não tem problemas e muito menos sentimentos.
Me corrijo e penso que tem um sentimentode paz.
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Stella, minha eterna estrela.
Romansa__PAUSADA__ "- Eu amo as estrelas, sabia? Falo olhando para ela enquanto estamos deitados no gramado de casa. - Eu também amo elas. Se volta para mim sem tirar os olhos do céu, inclinando o rosto para a palma da minha mão, apreciando o carinho qu...