A procura de uma oportunidade

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Catherine saiu do palácio pelo jardim, e sentiu pela primeira vez na vida uma sensação de liberdade.
Ela percebeu que suas roupas não estavam aptas para andar na rua, então ela se dirigiu ao uma loja e se vestiu como uma jovem camponesa, na esperança de que ninguém a reconhecesse. Enquanto isso, seus pais ainda não haviam se dado conta que ela estava desaparecida, mas o soldado que Harry havia avisado antes sobre a fuga de Catherine foi até o rei e contou para ele o ocorrido.

-Com licença soberano, mas trago notícias ruins para o senhor.

-Me diga, o que aconteceu?

-Sua filha Catherine fugiu de seus aposentos, e ainda não a encontramos no castelo.

-Vocês deixaram uma adolescente de 14 anos fugir? Como isso é possível, eu reforcei a segurança do castelo, não teria como ela sair!

A rainha percebeu a raiva do rei e tentou acalmá-lo.

-Acalme-se Edward, Catherine é muito ingênua, ela jamais conseguiria ir para muito longe.

-É melhor mesmo, para o próprio bem dela!

Enquanto todos no castelo estavam nervosos e preocupados com Catherine, ela estava tentando sair da cidade e procurar pessoas, ou melhor, mulheres que estivessem dispostas a fazer a diferença como ela. Catherine não tinha muito dinheiro, por tanto não poderia pagar por um transporte adequado, mas ela teve a brilhante ideia de se infiltrar em uma carroça que iria para fora da cidade. Ela não sabia para onde estava indo, mas precisava sair de sua cidade a qualquer custo.
Ela chegou em uma cidade estranha, no entanto familiar, foi então que Catherine percebeu que ela estava na cidade City Stuart, que era o sobrenome da família real daquela cidade. Ela nunca havia ido lá, mas achou a cidade atraente e por ser pouco conhecida ela achou que estaria mais segura.
Catherine estava com sede e extremamente cansada, e precisava ficar em um lugar; ela chegou em um hotel e iria pedir para se hospedar lá, mas algo, ou melhor, alguém a interrompeu.

-Com licença, a senhora tem vagas para hospedagem de uma noite? Perguntou Catherine.

Enquanto ela estava fazendo o check-in de hospedagem, uma moça um pouco mais alta que ela colocou o braço sobre seu ombro e disse.

-Senhora, cancela o check-in dela, ela é minha prima e se hospedará na minha casa.

Catherine não estava entendendo nada do que a moça estava falando, a moça a puxou para o lado de fora e Catherine imediatamente lhe fez várias perguntas.

-Desculpa moça, mas eu conheço você?

-Não, mas acredite, você não iria gostar daquele hotel, coisas inexplicáveis acontecem lá.

-Muito obrigada, mas eu realmente não tenho onde ficar, e aquele lugar era a minha única opção.

-Tudo bem, eu sei um lugar para você se hospedar.

-Serio? Aonde?

-Venha comigo, eu irei te levar para um lugar.

-Obrigada, eu acho.

Apesar de achar a gentileza da moça muito útil, Catherine não era boba e muito menos ingênua, ela sabia que não podia confiar cem por cento naquela moça.

-Me desculpe, mas aonde nós estamos indo?

-Você já irá saber Catherine!

-Como você sabe o meu nome?

-Você é a princesa Lancaster, é claro que eu conheceria você, mas eu irei te explicar melhor quando nos chegarmos no Cduf.

-Ah, mas o que significa Cduf?

-Significa clube da união feminina.

-Ata.

A moça, que se chamava Anna, levou Catherine até um lugar um tanto peculiar, mas quando Catherine entrou ela viu uma coisa inacreditável.

Em busca da Coroa e da JustiçaOnde histórias criam vida. Descubra agora