thank you.

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Sadie Sink.

No dia seguinte eu acordei às 5:00 da manhã. Não por vontade própria e sim porque o alarme que eu nem sabia que existia começou a tocar que nem uma sirene. Eu me levantei na má vontade e fui tomar um banho.

Quando eu sai percebi que minha colega de quarto ainda estava dormindo, nem sei como. Abri o meu roupeiro e lá estava a coisa mais feia que eu já tinha visto.

Isso era um uniforme ou algo do tipo? Porque nem a pau que eu vou usar essa merda. Era um casacão cinza e parecia bem coisa estilo militar, sem estilo.

— Você consegue acreditar que fazem a gente usar isso? Eu já fiz até protesto contra, não posso aceitar que assassinem a moda bem na minha frente.

Eu quase dei um pulo de susto. Essa garota não tava dormindo não?

— Por favor me diz que não precisamos usar isso todo santo dia. — Imploro.

— Claro que não, eu morreria se tivesse. É apenas aos sábados. — Ela responde.

— Graças a Deus. Eu sou Sadie Sink. — Me apresento.

— Lilia Buckingham. Você não é aquela garota que incendiou o carro do diretor? — Ela pergunta.

— Infelizmente sim, e olha aonde isso me levou. Acordar cinco horas da madrugada num sábado, isso é o inferno. — Reclamo.

— Não é tão ruim assim, isso não é nada comparado ao que eu vou passar no exército ano que vem. — Lilia ri e de levanta.

— Você vai para o exército? — Pergunto e ela assente. — Deve ser louca.

— Um pouco.

Quando bateu seis horas no relógio Lilia e eu saímos do nosso quarto e ela me guiou até o pátio. Deveria ser proibido fazer alguém sair nesse frio todo, o uniforme pelo menos é quentinho.

— Olha lá a Brown, toda engomadinha ao lado do pai. — Lilia reclama.

— Né? Parece um pinscher do lado de um pitbull. — Digo e Lilia ri.

— Vamos nos dar bem Sink.

Assim que chegamos ao gramado eles nos mandaram fazer cinco filas para cantarmos o hino. Me fingir de patriota não rola então eu não cantei, apenas fiquei observando.

— Há alguma desculpa para sua boca estar fechada, Srta. Sink? — Um homem vem em minha direção.

Ele estava todo arrumado e tinha algumas medalhas penduradas em seu bolso, deve ser importante. Mas não eu ligo.

— Eu não vou cantar o hino como se tivesse orgulho desse país hipócrita onde vivemos. — Respondo.

— Bem...que pena. Faça vinte flexões. — Ele manda e eu solto uma risada. — Está achando isso engraçado?

Nesse momento o silêncio já predominava o ambiente e a música havia parado, todos pareciam estar prestando atenção em nossa conversa.

— Na verdade eu estou. Está -12 graus , eu não irei por minhas mãos nesse são sujo. — Respondo.

— Mas que bonequinha de papel você tem aqui Sargento Brown. — Ele olha para o outro homem.

— Ela está apenas brincando General Krump, a Srta. Sink tem um humor esquisito. — Brown finge uma risada.

Ele estava sendo envergonhado no meio da multidão e a mini Brown me olhava com desgosto, raiva e até mesmo indignação, eu diria. Isso era prazeroso, eu não tenho medo de você Pinscher.

𝗆𝗂𝗅𝗂𝗍𝖺𝗋𝗒 𝗌𝖼𝗁𝗈𝗈𝗅 | sillieOnde histórias criam vida. Descubra agora