The Secrets That We Keep (ATUALIZAÇÃO 2022)

Parte IV

A casa de Draco é elegante, silenciosa e limpa.

Móveis escuros e janelas altas.

Parace um refúgio, um lugar pra onde fugir e fingir que você está em um outro lugar totalmente diferente.

Continuo olhando ao redor, sentindo cada vez mais o calor do olhar de Draco atrás de mim, posso até quase sentir a distância entre nós.

Tiro meus sapatos, como se não fossem nada demais, como se fosse normal.

Então tiro meu casaco lentamente, ainda como se fizesse isso todo dia. Como se jogasse meu casaco no sofá dele todos os dias quando chego do trabalho.

Draco limpa a garganta e eu já estou sorrindo.

Me viro devagar e na mesma velocidade me aproximo dele, até estar bem diante dele.

Bem ao seu alcance.

- "Gosto da sua casa."

Os olhos de Draco são puro fogo e puro desejo e puro tudo. - "Eu vou beijá-la agora."

Então sua mão está na parte baixa das minhas costas e ele está me puxando para perto, levando meu corpo até o seu e não há nem mesmo um segundo de hesitação, sua boca encontra a minha com precisão.

É o beijo pelo o qual sempre esperei.

O gosto leve do vinho misturado ao sabor da sua língua me faz sentir como se pudesse desaparecer, é doce e real e me deixa apenas mais obcecada por ele. Sim, posso ver que essa vai se tornar minha nova obsessão.

Beijá-lo para sempre.

E é como se ele lesse meus pensamentos, por que ele bate meu corpo no dele e mergulha os dedos nos meus cabelos inclinando minha cabeça como ele quer e eu afasto meu rosto pra poder respirar, por que mal consigo fazer isso e seus lábios são gananciosos, estão famintos e não vão esperar até que minha respiração volte, não, eles estão descendo pela minha mandíbula e traçando meu queixo e ele me morde bem na ponta, e por alguma razão isso me faz gemer.

O pensamento de estar sendo mordida por Draco Malfoy é tão surreal quando sensual.

- "Draco..."

Sua boca parece que esqueceu da minha por que agora parece que encontrou outros lugares pra brincar, ele chupa a pele do meu pescoço com tanta persistência que sei que vou ficar com marcas, então sua boca desce pela minha clavícula, lambendo e mordiscando cada pedacinho que ele parece achar e sua boca continua descendo, descendo e descendo em direção aos meus seios, mas o tecido do meu vestido parece atrapalhá-lo.

Ele se afasta confuso.

Parece notar que não estou nua ainda.

- "Vire-se."

E eu mal tenho que fazê-lo, suas mãos estão me girando e então ele está empurrando meu cabelo para o lado e sua boca cola na minha nuca, os dedos apressados deslizando o zíper para baixo, revelando mais pele e mais de mim para ele brincar.

Sinto vontade de dizer que ele pode brincar com tudo o que ele quiser.

- "Merlin, você é perfeita." Ele murmura da pele entre minhas omoplatas, e nem tento responder por que ele está terminando de abrir o vestido e ele empurra minhas mangas para baixo, empurra por meus seios e quadris e pernas, até que o vestido seja só algo no chão que nem sei mais o que é.

O mesmo acontece com o sutiã.

Então estou girando de novo, de frente pra ele.

Sua boca volta para o exato ponto de antes, beijando a minha pele da mesma maneira, como se nada tivesse acontecido.