Carina Deluca é uma escritora de romances policiais que acabou de matar seu personagem principal e segue com bloqueio criativo. Seu caminho cruza com o da detetive de homicídios Maya Bishop quando um fã começa a cometer assassinatos imitando os de s...
notas da autora: oi, genteeeee, voltei. como vocês estão?
eu queria dizer que tô CHOCADA porque no último capítulo eu comentei que a fic tinha batido 10k e agora já passou de 11k, então muito obrigada por isso, mesmo. vocês são tudinho!!!! e obrigada também pelos comentários, eu amo ficar lendo os surtos de vocês porque eu surto escrevendo e depois surto junto de novo.
esse capítulo é muito importante pra história, mas preciso avisar que ao longo dele existem menções de abuso de álcool e drogas, ok? tentei não pesar muito pra não se tornar gatilho pra ninguém, então espero que vocês gostem.
beijos e boa leitura 💖💫
Bishop.
Estava concentrada nos arquivos em meu computador quando ouvi a voz da italiana em uma conversa animada com Ryan e Dean. Tentei me manter concentrada no que estava executando, mas meus desejos me traíram, me fazendo desviar o olhar da tela, no que julguei ser a pior hora possível.
Carina caminhava em minha direção e sorriu assim que nossos olhos se cruzaram. Eu não sabia dizer o quê, mas algo estava diferente, e simplesmente não permitiu que eu tirasse meus olhos dela. Deluca estava deslumbrante e, pelo amor de deus, por que parecia que ela estava caminhando em câmera lenta?
A italiana usava uma calça jeans preta e justa, uma blusa de manga comprida também preta, sobretudo cor de caramelo por cima e, nos pés, botas de salto alto. Seus cabelos ondulados estavam soltos, emoldurado seu rosto perfeito.
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- Terra chamando Maya Bishop! - Ela me encarava erguendo uma sobrancelha.
- Oi! - Respondi, voltando para a realidade. - Desculpa, eu...
- O que aconteceu? Eu te chamei umas 3 vezes. - Ela puxou a cadeira para se sentar.
- Oh, nada... Não aconteceu nada, eu só me distraí. - Respondi, e não era exatamente uma mentira, mas Deluca definitivamente não precisava saber que o motivo da minha distração era ela. - Bom dia. - Sorri.
- Bom dia, bambina. - Ela sorriu novamente, me fazendo sorrir junto.
Eu tentava não sentir meu coração saltando mais rápido no peito quando ela me chamava assim, mas falhava miseravelmente em todas as vezes. Desviei meus olhos dos seus apenas quando meu telefone começou a tocar.
- Detetive Bishop. - Atendi a ligação. - Certo, estamos a caminho. - Comentei, desligando em seguida. - Temos um assassinato em Chelsea. Andy já está lá. - Disse, me levantando e pegando minhas coisas para sair e ela me acompanhou.
◇ ◇ ◇
- O pescoço foi quebrado, pelo menos é o que posso dizer por enquanto. - Andy anunciou antes mesmo que disséssemos alguma coisa.
- Bom dia para você também. - Falei, a vendo revirar os olhos.
- Bom dia. Ela está sem carteira, sem celular e sem identidade. Por enquanto, uma desconhecida. - Nos informou.
