notas da autora: oieeeee, voltei!!! e dessa vez nem demorei mil anos, hein? acho que temos um milagre.
deixa eu explicar algumas coisinhas sobre esse capítulo pra vocês. tem MUITA coisa acontecendo ao mesmo tempo, então talvez seja preciso bastante atenção pra não se perder. tem muitas cenas que se passam em dois lugares diferentes ao mesmo tempo, com uma das pessoas falando com a outra no telefone. as falas das pessoas que estão do outro lado da linha vão ser sinalizadas em itálico, ok? e os ◇ ◇ ◇ que sempre uso pra indicar passagem de tempo, aqui vão ser usados mais pra indicar uma mudança de local.
enfim, é isso, eu espero que não fique confuso e que dê pra entender tudo, mas qualquer dúvida podem me perguntar, viu?
um beijo e boa leitura 💖
Autora.
Três semanas depois.
- Isso é um ultraje, mio signore. - Carina suspirou fundo, ouvindo a mãe reclamar pela terceira vez com seu gerente de banco. - Você não passa de um agiota engravatado! - A Deluca mais nova levou uma mão ao rosto, arrependendo-se amargamente de estar ali.
Ela precisou sair mais cedo do novo apartamento de Maya, onde a loira estava morando há uma semana, para exercer o papel de boa filha e acompanhar Lucia ao banco enquanto ela tentava conseguir um empréstimo.
- Senhora Deluca, eu garanto que a taxa de juros é bastante competitiva, considerando seu histórico financeiro. - A própria Carina já perdeu as contas de quantas vezes a mãe fez fortuna como uma prestigiada atriz da Broadway, para pouco tempo estar afundada em dívidas por não saber administrar o próprio dinheiro. - No entanto, se sua filha for a fiadora... - Continuou.
- Sim! - A escritora afirmou, querendo que aquilo acabasse o quanto antes.
- Não, não. - Negou, sacudindo a cabeça. - Este empréstimo é meu, não dela. Para pagar a reforma do meu estúdio de teatro, ela não tem nada a ver com isso.
- Deixe-me ser a fiadora. - Pediu. - Ou posso simplesmente te dar o dinheiro. - A mais nova ofereceu, mais uma vez. Desde que Lucia surgiu com a ideia de reforma, Carina ofereceu o dinheiro, mas ela se recusava a aceitar.
- Carina, sou uma mulher de negócios agora. - Respondeu, orgulhosa. - Não quero seu dinheiro, nem a sua assinatura.
- Okay, então posso ser sua investidora! - Rebateu, já cansada daquilo.
A mais velha negou mais uma vez, então Carina se levantou, saindo da sala e pegando o telefone para ligar para Bishop.
- Diga que precisa de mim. - Disse assim que a loira atendeu.
- Outra vez? - Provocou, lembrando-se da noite anterior e fazendo a italiana rir.
- Mais tarde, quem sabe. - Devolveu em um sussurro, fazendo a outra cruzar as pernas e arfar levemente. - Estou no banco com a minha mãe tentando ajudá-la a conseguir um empréstimo com meu gerente. Preciso de uma desculpa para sair daqui o mais rápido possível.
- Sinto muito, não há nenhum cadáver, só muita papelada e burocracia. - Sorriu, mesmo que Carina não pudesse vê-la. - Mas você é bem-vinda aqui para fazer a sua parte.
- Oh, não. - Fez uma careta. - A única coisa pior do que estar aqui seria estar aí preenchendo papéis.
- Sabe, eu adoro como para você somos parceiras apenas quando perseguimos bandidos, mas na hora dos relatórios... - Carina não estava mais ouvindo.
Sua atenção se prendeu em uma mulher que entrou no banco com uniforme médico e uma grande jaqueta caqui por cima, carregando uma bolsa de academia, o que chamou sua atenção porque dentro do banco havia outro homem vestido exatamente da mesma maneira.
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I JUST WANT YOU | MARINA
FanfictionCarina Deluca é uma escritora de romances policiais que acabou de matar seu personagem principal e segue com bloqueio criativo. Seu caminho cruza com o da detetive de homicídios Maya Bishop quando um fã começa a cometer assassinatos imitando os de s...