Capítulo 8

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Sakura pulou de telhado em telhado de volta para a floresta ao norte. Ela podia sentir a protuberância sutil do 'Telefone' que Shouto lhe dera em seu cinto.

'Está tudo carregado. Você não precisa carregá-lo com muita frequência se não o usar muito.' Ele entregou a ela um dos telefones descartáveis ​​de seu irmão. 'Meu irmão, Natsuo é meio que um nerd de computador e usa isso para todos os seus, hum, projetos. Ele não se importará se eu lhe der um.

Shouto observou Sakura virar o telefone em sua mão. Ela parecia confusa.

'É novo. Eu não lhe daria um usado. Ela não gostou? Ela estava acostumada com outras mais agradáveis? Oh, ela não sabia o que era, não é?

'Isso, hum, você usa isso para falar com as pessoas? Como um transmissor? Ela olhou para o telefone que ele tinha na mão esquerda, seu telefone.

'Bem, sim. É um transmissor, mas você pode usá-lo para muito mais do que isso. Ela nunca tinha usado um telefone antes.

Sakura ainda não tinha certeza do que era o aparelho, mas entendia o conceito básico dele. Shouto passou mais uma hora baixando o que ele chamou de 'aplicativos úteis' no telefone para sua conveniência.

Ele assegurou que ela iria gostar assim que pegasse o jeito.

— Coloquei meu número nele para você. Você pode me ligar se quiser, quando quiser, ou pode me mandar uma mensagem. Para fazer um ou outro você aperta este botão aqui.' Ele mostrou a ela como acessar seus contatos, como escolher uma chamada ou uma mensagem de texto e, em seguida, como ligar e enviar uma mensagem de texto.

'Aqui está um mapa que você pode usar. Se você souber o endereço de onde quer ir, digite-o aqui.' Ele abriu o aplicativo de navegação no telefone dela e mostrou a ela como inserir um endereço. Ele colocou o endereço no telefone dela e apertou 'Iniciar', depois 'Salvar'.

'Veja, ele mostra quais ruas tomar, quanto tempo você vai levar para chegar lá e diferentes maneiras de chegar lá se você quiser parar em alguma loja no caminho.' Ele lhe entregou o telefone. — Te mando uma mensagem mais tarde, para ter certeza de que você chegou bem em casa.

Casa.

Sakura caiu na borda do distrito industrial onde se esbarrou na floresta. Distraída por seus próprios pensamentos, ela não o sentiu, mas enquanto estava na beira da floresta, as luzes da cidade atrás dela, a escuridão da floresta acolhedora diante dela... ela percebeu que podia senti-lo.

Shigaraki.

Não, ele não tinha uma assinatura de chakra, não era isso que ela estava sentindo. Não era energia vital ou qualquer coisa que ela pudesse nomear, mas havia algo, algo que ela havia sentido antes, mais cedo naquele dia em seu bar ruim. Uma aura talvez, uma presença como a que você sente quando está sendo observado, mas não consegue ver quem está observando você.

Chame isso de palpite.

Não havia nada ousado o suficiente para dizer, era ele, e ela podia estar errada, mas não achava que estivesse. Ela tinha certeza. Em algum lugar, por cima de seu ombro, entre os altos prédios da fábrica e as luzes do estacionamento vazio, estava Tomura Shigaraki, e ele a observava, esperando para ver o que ela faria.

Ele a seguiria? Ele a estava seguindo? Sakura não acreditava em coincidências.

Ela bufou pelo nariz, ajustou o cinto e as mochilas. "Me pegue se for capaz."

Tomura curvou-se sobre o trilho de segurança da fábrica mais alta no final do distrito industrial e observou Sakura disparar na velocidade da luz para a floresta e além, para o negro abissal. Se ele tivesse piscado. Ele teria sentido falta dela.

sakura no mundo de BNHADove le storie prendono vita. Scoprilo ora