Sakura sorriu um sorriso fraco, e com as mãos cruzadas na frente dela, ela se curvou para Aizawa educadamente. "Desculpe, sensei, mas eu não sei do que você está falando."
"Certo." Aizawa virou as costas para ela e começou a caminhar de volta para o prédio principal.
Ele não esperava que ela admitisse abertamente que ela era uma shinobi, ou que ela poderia usar chakra, ele nem tinha certeza se seu palpite estava certo ou não, mas ele tinha lido as histórias antigas, tinha visto o jeito que ela se movia e sentira o poder por trás de seus golpes.
Para ele, não havia outra explicação. Era exatamente como seu bisavô havia dito, eles realmente existiram uma vez e talvez, ele a observasse observá-lo, eles existissem novamente. "Vá para casa Haruno, descanse um pouco. O verdadeiro desafio começa amanhã, para seus colegas."
"Direito." Sakura o observou se afastar, notou sua linguagem corporal muito casual e sua respiração levemente elevada.
"Ah e Haruno." Aizawa se virou para encará-la. "Tente não usar muito seu chakra, pelo menos até que você possa manejá-lo melhor. Você não queria quebrar o chão abaixo de nós, não é, durante sua segunda avaliação, foi um acidente, não foi?
Sakura mordeu a lateral da língua para evitar morder a isca dele.
"Eu senti, mal, mas senti o pulso antes do impacto. Não é seguro para os outros alunos. Mantenha seu chakra sob controle." Sua mão se ergueu em despedida.
Ela não tinha certeza de quanto tempo ficou ali sozinha, olhando para o espaço vazio onde Aizawa estivera, mas deve ter sido muito tempo. Ele podia sentir o chakra dela? Isso fez duas, duas pessoas aqui que podiam sentir ou sentir seu chakra.
"Sakura, o que você está fazendo? Você terminou com Aizawa?" Shouto estava diante dela, aquele olhar de preocupação em seu rosto novamente.
Há quanto tempo ele estava parado ali? Sakura se sacudiu para se conscientizar, quão tola ela era, qualquer um poderia tê-la atacado enquanto ela estava perdida em sua própria cabeça. Fazia anos desde que ela cometera um erro tão novato.
"Estou bem. Vamos lá." Sakura pegou a mão dele, deixou-o puxá-la para o seu lado e inclinou a cabeça para que o cabelo escondesse o rosto. "Acho que esta noite, quero ir para casa. Vou jantar com você e Fuyumi amanhã à noite, Shouto."
Ele queria protestar. Ela estava se afastando dele. Era óbvio que ela estava chateada com alguma coisa, ela não deveria se voltar para ele em momentos como este... não se afastar dele?
"Ei." Ele parou de andar e puxou a mão dela até o peito para que ela parasse com ele. "Você não precisa ficar para o jantar, mas vamos voltar para minha casa, só um pouquinho." Ele esperou.
"Ninguém está em casa agora." Ele adicionou.
"OK." Ela cedeu. Ela realmente só queria ficar sozinha agora, mas... "Só um pouquinho."
Sakura deixou Shouto abraçá-la enquanto eles se deitavam na cama, deixou que ele passasse os dedos pelo cabelo dela várias vezes, seus olhos fechados enquanto ela apreciava seus toques gentis.
"Tudo bem não falar, mas espero que, algum dia, você me diga por que está tão distante às vezes." Shouto esfregou a pele macia na parte de trás de seu pescoço e beijou o topo de sua cabeça.
"Você nem me conhece." Ela sussurrou em seu peito. "Na verdade, não." Ele só sabia o que ela lhe permitiu saber, viu o que ela o deixou ver.
"Minha mãe e meu pai namoraram por um mês. Meu pai a cortejou por uma semana depois disso e então eles se casaram. Eles tiveram meu irmão mais velho um ano depois." Shouto disse a ela. "Eu sei o suficiente."
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sakura no mundo de BNHA
General FictionSakura acorda em um mundo que ela não reconhece. O que diabos são peculiaridades? Que tipo de mundo confuso é esse e por que as pessoas acham que ela é estranha quando há caras andando por aí com três pernas e chifres saindo de suas cabeças? Por mai...