TOC Toc
Bakugo ergueu os olhos do livro que estava lendo na janela de seu quarto de hotel. Aquela não era a porta dele, era a de Sakura. Bakugo jogou o livro na mesa e caminhou até a porta, pressionou o ouvido e escutou.
"Senhorita Sakura." A voz de Mosu veio hesitante pela porta. "Eu tenho um pacote para você."
Sakura abriu a porta, espiando Mosu, que sorriu para ela.
— Espero não estar incomodando você. Mosu baixou a voz. "O jovem mestre me pediu para entregar isso para você imediatamente e pediu que você ligasse para ele. Ele pede desculpas por ter saído tão abruptamente." Mosu curvou-se, segurando uma pequena caixa para Sakura.
Bakugo pressionou o lado do rosto contra a porta, o cara baixou a voz, ele mal podia ouvi-lo.
"O jovem mestre?" Sakura deu a Mosu um olhar estranho, então a compreensão a atingiu, ele tinha visto Tomura atrás dela no quarto mais cedo quando ela o estava questionando sobre seu quarto. Ele tinha decidido largar o ato né? Mosu trabalhou para Tomura, ou seu mestre, tornando Tomura o jovem mestre. Direita. De repente, as ações anteriores de Mosu fizeram todo o sentido. "Ah, obrigado Mosu."
"De nada, Srta. Sakura." Mosu curvou-se novamente. "O jovem mestre também me disse para trazer o jantar mais tarde. Posso sugerir o caranguejo e lagosta especial da casa, ou o bife ensanguentado e sopa de barbatana de tubarão.
"Você tem pãezinhos no vapor com alho-poró?" Sakura perguntou a ele.
Mosu piscou. Ela queria pães? "Sim mas..."
"Eu terei aqueles então. Obrigado Mosu." Sakura sorriu e fechou a porta antes que ele pudesse protestar contra sua escolha de jantar.
Sakura colocou a caixa na mesa de centro em frente ao sofá e estreitou os olhos. Um presente de desculpas? Quão romântico ela pensou descontroladamente no início, então levantou a tampa da caixa e reconsiderou sua bondade e estupidez.
"O que diabos é isso?" Sakura tirou a renda e o cetim da caixa, sua boca aberta tanto de espanto quanto de humor. "Eu nem sei como colocar algo assim!" Ela deixou cair a renda e o cetim de volta na caixa e balançou a cabeça.
Bakugo se afastou de sua porta. Quem era o jovem mestre? O cara quis dizer Todoroki? Bakugo riu, Sakura escolheu pãezinhos cozidos no vapor sobre lagosta e caranguejo, claro, porque ela não era esnobe. Quem quer que fosse esse jovem mestre não parecia conhecê-la muito bem.
Como os outros da turma, ele tinha ouvido o boato de que as mensalidades de Sakura eram pagas anonimamente, sua conta para a corrida do almoço era financiada pelo mesmo doador anônimo e que ela tinha um cartão de débito que não tinha limite.
Até agora ele tinha pensado que era tudo um monte de fofocas, falsas fantasias que as pessoas inventam para passar o tempo porque era divertido falar sobre isso, mas agora, ele não tinha tanta certeza. Um 'jovem mestre' soava bastante oficial e obscuro.
"Qualquer que seja." Bakugo caiu para trás em seu assento no sofá perto da janela e pegou seu livro de volta, o que ele se importava? Ele não se importava, disse a si mesmo enquanto virava o livro para cima e começava a ler novamente. Ele não se importava com quem mandava o quê, desde que ela estivesse em seu quarto, segura.
Bakugo jogou seu livro no chão, é claro, ele se importava. "Puta merda."
Uma hora depois, Sakura largou o segundo livro que o médico lhe dera para ler e olhou pela janela do seu quarto de hotel. Eles estavam no sexto andar de oito andares. Ela observou os pássaros voarem das árvores para a grama, de volta para as árvores novamente pensando no que acabara de ler.
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sakura no mundo de BNHA
General FictionSakura acorda em um mundo que ela não reconhece. O que diabos são peculiaridades? Que tipo de mundo confuso é esse e por que as pessoas acham que ela é estranha quando há caras andando por aí com três pernas e chifres saindo de suas cabeças? Por mai...