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Lia bufou irritada ao errar outra nota da música que tocava no piano, estava naquela sala há no mínimo, uma hora e sempre errava alguma parte da música

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Lia bufou irritada ao errar outra nota da música que tocava no piano, estava naquela sala há no mínimo, uma hora e sempre errava alguma parte da música.

Não era culpa dela, estava sobrecarregada, estava cansada, esgotada.

Seus últimos neurônios foram usados ontem, passou o dia vendo pessoas importantes avaliarem suas pinturas e isso a deixou nervosa demais. Em seu curso de artes tinham exposições no começo do ano, a mesma ocorre sempre no dia 1 de janeiro. Literamente no primeiro dia! Ela já passou por essa situação duas vezes mas ainda assim, se sentia nervosa sempre.

Estava no terceiro ano do curso, o penúltimo ano para aperfeiçoar suas técnicas, aprender novos estilos de arte e também, o penúltimo ano para conseguir fazer sucesso.

Amava a arte, queria muito viver disso e sabia que no final todo o seu esforço valeria a pena, mas até lá, estava esgotada demais para qualquer coisa.

── Os sons estranhos estão saindo daqui, então? ── Lia olhou para a porta da sala e revirou os olhos.

── Vai a merda, Tsumu! ── diz irritada.

── Está errando notas básicas, certeza que é a minha irmã? Qual é, sabe tocar piano desde os dez, fui eu quem ensinou! ── o loiro se sentou ao lado da irmã no banquinho e afastou as mãos dela das teclas do piano ── Lembra daquela música que nossa mãe cantava quando éramos menores? Eu aprendi a tocar no piano ── ele estava entusiasmado ao dizer isso mas a mais nova não.

── A música que sua mãe cantava era bonita, embora eu não me lembre muito... Na maior parte das vezes eu estava atrás da porta escutando ── sussurrou a última parte mas Atsumu a escutou.

── Desculpe, eu me esqueci.

── Esquece. Toca para mim? ── pergunta levando o olhar em direção ao piano.

── Sério mesmo? ── ele perguntou, ela podia jurar que os olhos castanhos estavam brilhando.

── Claro, você nunca está em casa então vamos passar um tempo de qualidade juntos.

E era verdade, Atsumu era um jogador de vôlei profissional, jogava para a MSBY. Sempre que ele não tinha jogos estava treinando, aparecia em casa pouco, até Osamu ficava mais do que ele, e o homem também não parava em casa.

Osamu era fotógrafo, fotógrafo de uma banda famosa da qual ela sequer sabia o nome. Eles estavam em turnê frequentemente e isso a fazia ficar completamente sozinha na casa enorme que dividia com os dois.

𝗜𝗻 𝗠𝘆 𝗠𝗶𝗻𝗱 | Kiyoomi SakusaOnde histórias criam vida. Descubra agora