⎘ » ɪɴ ᴍʏ ᴍɪɴᴅ ˎˊ˗ ࿐°
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❝ Lia Miya inicia o ano mais agitado de sua vida. Precisando lidar com o curso que vai garantir a carreira dos seus sonhos, um novo ciclo social, um amor antigo e um suposto novo amor, a jovem se vê em um ano tur...
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⚠️: Esse capítulo pode conter temas sensíveis para alguns leitores.
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No momento atual, Lia se encontrava uma pilha de nervos, mas parecia disfarçar muito bem, já que nem Osamu percebeu a situação da mulher. Após o leve episódio que teve assim que chegaram à festa, ela conseguiu se controlar por um bom tempo, mas já estava passando de todos os limites.
Em determinado momento, colocaram uma música altíssima e o cheiro de maconha e cigarro começaram a se fazer presentes por toda a casa. Literalmente em casda cômodo tinha um desses cheiros desagradáveis.
Estava junto dos irmãos em uma sala com mais alguns homens. Cumprimentou os que já conhecia e se apresentou para aqueles que ainda não tinha visto. Nesse tempo em que passou com os homens, acabou conhecendo aquele que agenciava a banda, Tetsurou Kuroo; Quase nenhuma novidade, só mais um homem alto e forte, com o cabelo preto e uma franja cobrindo um pouco o rosto. Ao lado dele ficava um outro, Kozume Kenma, mas ela descobriu isso sozinha, já que ele não quis cumprimenta-lá, parecia entretido demais jogando o jogo no nintendo switch pra isso; Ele tinha os olhos também amarelados, quase que felinos, assim como os de Kuroo, o cabelo ía até os ombros, contendo uma espécie de luzes loiras enquanto uma parte estava mais escura.
Suna não estava ali, mesmo que todos os homens da banda e staffs estivessem. Eles discutiam algumas coisas sobre a banda, o que Lia pensava ser uma loucura. Afinal, quem consegue falar de negócios com uma festa tão agitada e barulhenta bem do outro lado da porta?
Cruzou as pernas juntas na posição de borboleta, levantando a cabeça para encarar o teto por alguns instantes. Queria tanto sair dali. Permanecia sem os remédios e sentia que não conseguiria se manter calma por muito mais tempo. Não que ela começasse a gritar ou algo assim, mas a crise poderia começar a ficar nítida. Sentiu um leve toque no joelho, o que a fez voltar com a cabeça rapidamente, olhando para o lado e vendo o rosto familiar que pensou que não veria essa noite.
Suna.
Claro que era ele, sempre é ele.
─ Tá tremendo, princesa. ─ ele disse um pouco baixo, mantendo a mão no joelho da mulher de maneira gentil.
Ela não respondeu, sentia que não conseguiria responder sem que a voz acabasse vacilando, e se ocorresse, ele entenderia de imediato o que estava acontecendo.
─ Isso aqui tá uma chatice, né? Quer tomar um ar? O Kuroo tem um jardim atrás da casa e é restrito nas festas, então não tem ninguém.
Ainda em silêncio, Lia confirmou com a cabeça sobre a ideia. Nessas situações, ela ativa um modo de autodefesa, o que a fazia simplesmente parar de falar para digerir as informações e emoções, tentando entender a si mesma.
