Arabella Brooke tinha sido uma preciosa e delicada borboleta até suas asas serem rasgadas por monstros passando e chegando em sua vida.
Ela estava afogada e inundada de sangue.
Pelo menos um tal de falcão apaixonante e uma bagunça de karatê podem...
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capítulo três festa.
TW: menções de abuso sexual.
Minha irmã tinha um guarda-roupa cheio de vestidos, o que me fez ficar apaixonada. A maioria eram vestidos que eu não usaria, eles eram muito fofos e simples e simplesmente não faziam meu estilo.
Chegou um momento que pensei que não encontraria nada do meu gosto, até ver um vestido enterrado lá no final. Ele é um preto brilhante, curto e parecia ser justo.
- Esse. Com toda a certeza vai ser esse - digo, me virando para a minha irmã com o vestido pendurado nas mãos.
Ela tira a cabeça do armário e olha para o vestido, fazendo uma cara de quem não estava surpresa por eu ter escolhido esse.
- Ah, é claro que você escolheria esse. Não sei nem o porque ficamos procurando esse tempo todo, eu deveria ter te mostrado esse logo de cara.
Eu rio, tirando minha calça e minha blusa para experimentar o vestido.
- Então porque perdeu tempo se sabia que eu ia escolher esse?
- Não sei - ela dá de ombros. - Pensei que talvez você gostasse de outro, ou eu só queria um tempo com a minha irmãzinha mesmo que seja pra escolher vestidos.
Olho para ela, parando o que eu ia fazer.
Fico um pouco assustada com o que ela falou, porque ela realmente quer se aproximar de mim? Ou só está com pena de mim?
Era difícil saber qual era agora.
Mesmo que minha irmã me ligasse todos os dias, nunca foi o mesmo. Ainda tinha a rachadura no nosso relacionamento, a rachadura que ela mesma fez quando me deixou.
Decido não responder e continuo vestindo o vestido. Vou em frente ao espelho quando termino e não sei o que pensar.
Algo parece errado, mas eu não sei o que.
O vestido se encaixou direitinho no meu corpo. Meus quadris se destacaram e valorizou meu pequeno peito.
Meu peito sempre foi minha maior insegurança desde criança. Enquanto todas as garotas da minha idade começaram a usar sutiã no sexto ano, eu ainda não precisava, porém me fiz usar para passar a impressão que eu tinha também. Mas claro que ninguém caia, eles viviam me chamando de "sem peito" ou "magrela" e coisas bem piores e mais maldosas do que isso.
E na adolescência a insegurança só piorou por causa dos garotos. Não é segredo que eles adoram peitos grandes e redondos - até eu gosto -, eles sempre disseram. E essa foi uma das poucas coisas que eu não tinha vantagem com eles.
Chase vivia dizendo que a parte preferida dele do meu corpo eram meus peitos, o que fez minha insegurança passar por um tempo.
Porque se meu namorado gostava, então estava tudo bem, certo? Eu me sentia tão grata por ele ter feito minha insegurança passar que eu o recompensei muito bem.