Arabella Brooke tinha sido uma preciosa e delicada borboleta até suas asas serem rasgadas por monstros passando e chegando em sua vida.
Ela estava afogada e inundada de sangue.
Pelo menos um tal de falcão apaixonante e uma bagunça de karatê podem...
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capítulo cinco bar e licor.
TW: menções de abuso sexual, menção a suicídio e bebidas alcoólicas.
Me encosto numa árvore de fora da escola, deslizando para o chão.
Tinha acabado as aulas fazia pouco, vim para fora esperar minha mãe já que Amy saiu com a amiga.
Meu primeiro dia foi uma merda, para ser honesta. Eu cheguei criando inimizade; o que não vai ser bom mais para frente. O lado bom, pelo menos, é que a maioria ficou do meu lado e nas aulas vieram se apresentar para mim.
Então, talvez, meu plano tenha dado meio que certo. Afinal, as pessoas se interessaram por mim e gostaram de mim por eu ter sido a única garota a brigar com a loira azeda que se chama Evie. Sempre achei esse nome lindo, agora me dá enjoamento.
Escuto passos e risos, com conversa alta atrás de mim e eu viro a cabeça; era Falcão e seus amigos. Eles pareciam estar se divertindo com algo, já que não paravam de rir enquanto Falcão revirava os olhos.
Devo ser uma péssima observadora, já que Falcão me nota olhando e sorri. Ele parece dizer alguma coisa para seus amigos, porque eles assentem e vão embora enquanto ele caminha na minha direção
- Primeiro dia na escola e já arranjou briga, isso que eu chamo de uma apresentação foda - ele se encosta em um carro preto que está na minha frente, me olhando.
Minhas bochechas queimam um pouco e eu reviro os olhos para ele. Ele está tirando sarro de mim ou o que?
- Bem, ela me irritou.
- Eu percebi, princesa.
- Princesa? - rio com escárnio para ele.
Ele não diz nada sobre o apelido, apenas continua lá me olhando entretido. Talvez eu devesse falar para ele agora que éramos amigos, mas isso pode estragar o "clima". E o que iria mudar? Ele não parece estar à procura de novos amigos.
- Eu te conheço? - ele me questiona, os olhos correndo sobre mim.
Suspiro, decidindo dizer a verdade. Mentir não vai me ajudar em nada.
- Na verdade, sim, conhece. Eu nasci e morei aqui até meus doze anos, então fui embora. Éramos amigos, não lembra, Eli?
Com esse nome, parece que toda sua diversão comigo acaba. Ele se desencosta do carro e assume uma postura de ataque, por algum motivo que eu não faço a mínima ideia.
- Não, eu não lembro. E meu nome é Falcão, não Eli - ele cospe, me olhando irritado.
Ele está sendo dramático. Não sei o que aconteceu para ele ficar desse jeito, como um psicopata agressivo, mas não gosto disso.
- Tudo bem, Falcão - enfatizo o nome dele, me levantando do chão. - Já falei meu nome na festa, mas talvez não tenha escutado direito, eu sou Arabella Brooke e realmente éramos amigos no fundamental.
