Arabella Brooke tinha sido uma preciosa e delicada borboleta até suas asas serem rasgadas por monstros passando e chegando em sua vida.
Ela estava afogada e inundada de sangue.
Pelo menos um tal de falcão apaixonante e uma bagunça de karatê podem...
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capítulo nove eu, você e a praia.
TW: menções de abuso sexual e crises de ansiedade.
Respiro fundo pelo nariz, apoiando as mãos na pia enquanto tento me acalmar. Posso sentir meu coração bater brutalmente no meu peito, as lágrimas vazando dos meus olhos enquanto tento não quebrar.
Posso sentir meu corpo desistir e lutar ao mesmo tempo para permanecer em pé.
Porque isso tinha que acontecer? Porque?
Beijar a porra do meu professor, beijar um cara muito mais velho que eu não me curaria. Não me faria sentir melhor. Não mudaria nada além de me trazer mais problemas ainda.
Mas o que eu poderia ter feito? Talvez se eu o rejeitasse, ele teria feito algo muito pior.
Talvez teria feito o mesmo que Chase.
Eu nunca vou poder saber e isso fode tudo. Porque não sei se me culpo ou não, embora eu saiba que uma grande parcela foi minha culpa ter o deixado me beijar e tocar em mim.
Não aconteceu nada além de um beijo triste e toques da parte dele. Se meu celular não tivesse tocado, provavelmente ele tentaria algo a mais. Mas isso graças a Deus não aconteceu.
Quando me iludo que estou melhorando caminho até meu quarto novamente, me jogando na cama. Tenho que ir para Blake daqui a pouco e eu preciso estar melhor para a ver.
Era pra eu estar mais feliz, eu ia fazer minha primeira amiga oficialmente desde que me mudei.
Mas nada nunca sai de acordo como eu planejo.
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- Ei, Blake - sorrio como forma de comprimento.
Tinha acabado de chegar e tocar a campainha quando ela já abriu a porta. Blake usa uma calça de moletom preta com um cropped cinza e chinelos no pé.
Optei por vestir um vestidinho simples branco com algumas cerejas enfeitando e um all star preto nos pés.
- Que bom que veio, pensei que tivesse sumido, garota. Entra.
Eu entro e ela fecha a porta atrás de mim, começando a caminhar e eu a sigo. A casa era simples e pequena, mas aconchegante. Em alguns cômodos encontrava-se brinquedos espalhados pelo chão, provavelmente sendo do seu irmão.
- Estamos sozinha, minha mãe saiu com meu irmão e só volta à noite. Temos a casa para nós, o que quer fazer? - ela se vira para mim, parando no meio do corredor todo branco.
- Não sei - rio, observando a casa ainda e tentando pensar em algo. - Podemos apenas conversar inicialmente e depois ver um filme. Que tal?
- Que coisa de série clichê - ela revira os olhos. - Mas vou aceitar porque é visita - eu rio em resposta e dou um empurrãozinho nela de brincadeira. - Vamos para o meu quarto então.