Arabella Brooke tinha sido uma preciosa e delicada borboleta até suas asas serem rasgadas por monstros passando e chegando em sua vida.
Ela estava afogada e inundada de sangue.
Pelo menos um tal de falcão apaixonante e uma bagunça de karatê podem...
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capítulo onze sangue é a minha nova cor.
TW: violência extrema, menções a sangue, abuso sexual e invasão de privacidade.
Era de manhã cedo quando eu me sentei na mesa de café da manhã com minha mãe e irmã. As duas estavam com sorrisos felizes e satisfeitos, parecendo não notar meu rosto aterrorizado.
Toda aquela cena de ontem ainda passava como um filme em looping na minha mente, parecia um terror. Parecia o mesmo sentimento que senti quando ele fez aquilo.
Eu me sinto humilhada e usada novamente.
— Bella, sabia que eu achei uma pista de patinação no gelo por aqui? — mamãe corta meu devaneio e eu a olho surpresa.
— Oh.
Patinação.
Como os velhos tempos.
Antes de tudo acontecer sobre Chase, eu andava de patins e era realmente muito boa. Tinha ganhado milhares de concursos, todas as medalhas e troféus estavam guardadas numas caixas embaixo da minha cama.
Eu tinha completamente esquecido disso.
Eu esqueci minha maior fonte de inspiração.
— Sabe, acho que voltar a andar poderia te ajudar mais — ela fala, olhando com cuidado para mim.
Balanço a cabeça lentamente, não sabendo se seria algo bom. Pode me desencadear memórias, isso é que eu tenho medo. Até porque, ele era muito envolvido na patinação comigo.
Mas é seu maior sonho... vai abrir mão disso?
Engulo a seco, sabendo que é verdade e não tendo a menor ideia do que fazer.
— Vou pensar sobre isso — respondo depois de um momento.
Tentar nunca é demais, não é?
— Bem, adivinhem! — Amy abre um sorriso largo, assumindo uma cara de mistério.
Mamãe larga a faca que estava passando no sanduíche e olha para sua filha mais velha, com uma cara de: conte logo que eu não sou advinha.
Amy revira os olhos para o nosso silêncio, mas o sorriso nunca vai embora do rosto.
— As professoras adoraram meu projeto e querem que eu seja a principal fonte de atração na feira de ciências — ela ri como se tivesse conquistado o mundo.
Desde pequena minha irmã sempre foi uma coisinha que ficava fazendo experimentos e hoje em dia ela sempre está tentando fazer mais e mais. Ela se esforça demais para ser notada, e parece que finalmente conseguiu isso.
Um pequeno sorriso surge aos meus lábios com a felicidade dela.
— Parabéns, filha! Fico muito orgulhosa de você — minha mãe se levanta e dá um abraço nela.