Três "Denis"

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Eu sou um cara que dá valor a privacidade. Não gosto de me expor, nunca tive qualquer inclinação pra voyeurismo nem nada do gênero.

Mas Maya se mudou para cá.

Eu moro em casa com quintal. É recém construída então o muro ainda é baixo e não sei por que cargas d'água as janelas da cozinha dão de frente uma pra outra.

As casas são em lados opostos do terreno, meu terreno tem duas casas.

A minha e a da Maya.

Vou contar como tudo aconteceu.

Eu tinha acabado de coar meu café e estava lavando a louça do café da manhã. Sabe quando você sente que tem alguém olhando para você? Então. Eu levantei os olhos e a vi na janela da cozinha dela. Estava fazendo café. Quando me viu olhando para ela levantou a mão me cumprimentando.

Ela era linda. A vizinha nova. Eu não tinha reparado nela direito. Morena, o cabelo escuro, liso, com aquele corte que faz bico pra frente sabe? Altura dos ombros... E o que ela estava vestindo? Ela usava uma camisola azul clara, alças finas. Uma das alças caiu enquanto ela me cumprimentava, a parte de cima do seio dela, só de cima... Ficou de fora. Ofeguei. Ela não fez qualquer movimento para por a alça no lugar. Só sorriu.

CARALHO. Que é isso? Um pedaço de seio e eu fiquei de pau duro.

Dei com a mão para ela também, é claro. Ela olhou para a esquerda dela e um homem entrou no plano da minha visão. Ele era bonito também... Bem claro, e parecia estar de short e sem camiseta. Ele se aproximou dela e a beijou no pescoço. Ela apontou para mim, ele olhou, ela riu e fechou a cortina, se pendurando no pescoço dele com os braços.

A cortina dela era clara e eu conseguia ver as silhuetas deles. Vi ele sumir do meu plano de visão, provavelmente ajoelhado. Fiquei ali imaginando o que estava acontecendo e senti o pau latejar. Coloquei pra fora e bati uma punheta. Foi uma coisa rápida, mas caralho, que situação. Gozei pensando nele chupando ela, imaginei ela levantando uma perna e gemendo. Imaginei que ela dava para ele olhando para mim ali. Porra.

O dia passou, a noite veio e quando eu estava quase pegando no sono, ouvi um barulho no quintal. Olhei pela janela do quarto, era a vizinha estendendo a roupa no varal. Que camisola era aquela? Quando ela erguia os braços o alto das coxas e a bunda apareciam. Como eu queria que ela estivesse de frente pra mim...

Ela não tinha muita roupa pra por no varal. Só o suficiente pra me deixar duro. Resolvi tomar um copo d'água e da janela da cozinha vi quem? O marido dela. Lavava louça, sem camisa. Que peito ele tinha. Fiquei imaginando os dois se fodendo numa transa bem louca e pronto. Lá estava eu duro de novo.

Não ia dar pra dormir daquele jeito então pensando nos meus vizinhos, juntos e separados, com a ajuda de uma porção de lubrificante, gozei novamente.

Meu café da manhã se tornou um ritual: eu esperava para vê-la, ela aparecia, sempre se insinuava de alguma maneira e sumia. Cada dia eu a viagem cores e texturas diferentes... Cetim azul, renda amarela, algodão florido... Eu não podia ver pela distância, mas imaginava os seios dela duros contra o tecido, prontos para serem mordidos, imaginava ela úmida e eu me lambuzando nela. Ela apenas sorria. Era o suficiente. Que mulher.

Um dia, aconteceu uma coisa diferente, depois do habitual aceno, o marido dela apareceu. Acenou também e a pegando por trás, abraçando pelas costa, beijou o pescoço dela e desceu as alças da camisola. Vermelha naquele dia.

Meu pau reagiu como se tivessem colocado a mão nele. Que peitos... Os bicos da cor do café com leite forte. E eu que só podia admirar vi ele se posicionar de frente a ela e chupar um, depois o outro. Ela olhava para mim. A boca entreaberta, os cabelos castanhos dele nas mãos...

Refrão Sobre NósOnde histórias criam vida. Descubra agora