Dolci illusioni e delusioni tragici (01/12/2018)

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— Você sumiu.

— Desculpa — sentei-me ao seu lado ajeitando a camisa fina que cobria meus braços, logo pegando o cigarro que pendia em seus dedos o apagando.

— Você conseguiu?

— Não exatamente, mas...

— Mas o quê?

— Ele disse que gosta de mim...

— Gosta, é? Ele ao menos parou de te ignorar?

— Não, mas é porque ele está ocupado e...

— Você realmente acredita nisso?

— Eu estou tentando, okay?

— Você é uma otária...

— Eu não sou, okay? Eu só...

— Só acredita que ele realmente gosta de você? Cara, ele não gosta, só quer te enrolar mais uma vez.

— Por que você gosta de me deixar triste? — perguntei o encarando com lágrimas nos olhos.

— Desculpa ser tão duro, mas eu preciso te desiludir — suspirou, puxando-me para um abraço. — Você é ingênua demais, se é pra alguém te machucar que seja pelo menos eu.

— Eu te odeio.

— Eu também me odeio.

— Mas você realmente acha que ele está me fazendo de trouxa?

— Acho, bebê... Acho.

Casualità fumosaOnde histórias criam vida. Descubra agora