Non c'è niente per noi (24/12/2018)

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— Como você vive? — questionei sentando-me ao seu lado.

— Como assim?

— Você tá sempre aí... Fumando, cheirando à bebida...

— Da mesma forma que você que apaga meus cigarros e cheira a shampoo de bebê — respondeu me entregando seu cigarro já sabendo que eu o iria apagar.

— Então nós não vivemos...

— Estamos mortos, garota. Não há nada para nós, vamos desaparecer afogados nas nossas próprias tristezas em menos de um ano.

— Realmente não há nada?

— Pelo menos não para mim.

Casualità fumosaOnde histórias criam vida. Descubra agora