Cap. 5

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Elisa

-Filha não. Não pode ficar mexendo aí.-(Digo ao ver Clary mexer um em minhas decorações de vidro)-Vamos tomar um banho? 

-NÃO!-(ela grita ao falar)

-Vamos, sim!-(digo fazendo cócegas nela e depois pego ela no colo)

Levo ela até o quarto da mesma, e a deixo no berço. Separo sua roupa e pego alguns de seus brinquedos, vou até o banheiro e esquento a água na banheira. Volto pro quarto e a pego no colo a levando para o banheiro, dou seu banho e deixo ela alguns minutinhos brincando logo depois de tira-lá da banheira, a seco e coloco sua roupa e depois lhe dou mamadeira.

Depois de tudo deixo a mesma assistindo um pouco de TV e vou pra cozinha preparar o jantar.

[...]

3 dias depois

Chego em casa exausta depois de mais uma noite de trabalho, me jogo na cama e fico fitando o teto. A noite hoje no restaurante foi bastante movimentada, muitas pessoas foram lá e sem conta que teve uma comemoração de aniversário.

Levanto da cama e entro no chuveiro, termino de tomar o meu banho e coloco uma camisola que vestia na época em que estava grávida de Clary.

Deito novamente na cama e logo adormeço.

No dia seguinte eu acordo no horário de sempre, 8 da manhã, Emma já deve ter saído pra estudar. Levanto da cama e faço minhas higienes e depois vou até a cozinha.

Preparo meu café da manhã e o de Clarissa também. Depois de preparar tudo decido acorda minha filha, mas antes escuto o interfone tocar e atendo o mesmo.

-Portaria, bom dia.-(A porteira de meu prédio diz)

-Bom dia Rosana.-(Digo a mesma)

-Chegou uma carta para a senhora-(Ela diz)

-Irei descer pra pegá-la.-(Digo e me despeço desligando o interfone)

Troco de roupa colocando uma calça jeans e uma blusa de tecido macio, pego minhas chaves e saio do apartamento o trancando.

Desço até a portaria e pego a carta com Rosana, subo logo em seguida sem enrolação por causa de Clary que estava sozinha no apartamento.

Chegando no mesmo deixo a carta em cima da estante e vou até o quarto de minha filha chamá-la para tomar seu café da manhã.

Depois de dar a sua comida e comer a minha deixo ela em seu cercadinho assistindo desenho enquanto eu arrumo a casa.

[...]

Já era umas 16 da tarde e tinha acabado de terminar de arrumar a casa, limpei a cozinha, lavei o banheiro, aspirei e passei pano na casa toda. Agora eu estava jogada no meu sofá enquanto via minha filha dormir tranquilamente em seu cercadinho.

Desvio meu olhar ao lembrar da carta, pego a mesma e a abro.

Ei quanto tempo não? Talvez nem tanto mas... você sabe.
A um tempo descobrir que você estava em 2019 mas como eu não queria acreditar muito, talvez, eu tenha investigado um pouco.
Quando eu falei com você queria que você soubesse quem eu era de verdade, queria poder te abraçar e te beijar da mesma forma que antes só que desta vez sem medo do que os outros iriam pensar. Sem medo de demonstrar meu amor por você.
Mas não sabia como te contar então me apresentei com outro nome, conversei contigo como se eu não te conhecesse.

A love by chance - Aidan GallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora