A love by chance - Aidan Gallagher

Cap. 6

Five

-Claro, entra-(Digo dando passagem para que ela entre)

-Não mandei mensagem por que estava cuidando de Clary... -(ela diz)- Ela tem que ter atenção total, sempre está aprontando algo. Principalmente com Emma.

-Tudo bem.-(digo)- Vem vamos pra sala.

Saímos do corredor e fomos até minha sala onde eu estava assistindo TV.

-Senta.-(digo apontando para o sofá)- Então você leu a carta?

-Sim Five...-(ela diz olhando para um canto qualquer da sala e logo me lança um dedo do meio)- Emma pediu pra te dar dedo por ela.

-Bem a cara dela...-(digo rindo)- Mas e você?

-Eu?-(ela pergunta finalmente me olhando)- Eu estou com raiva, confusa... eu não sei como me sinto... eu...-(ela começa a chorar)- Eu sofri tanto quando você foi embora, não sabia o que fazer. Eu estava grávida e sozinha, só tinha a Emma ao meu lado que na época tinha apenas 17 anos.

"O homem pelo qual eu era apaixonada some... não fala nada, não deixa nada avisando a onde poderia estar. Simplesmente sumiu! Eu passei noites em claro, chorando, pensando em como eu cuidaria de uma criança sozinha. Pensando no quão eu fui idiota em pensar que um homem de 58 anos bem sucedido poderia gostar de mim também."

"Sabe por que eu estou aqui? Sabe por que eu acreditei que era realmente você? Foi por que eu sabia que você tinha esse dom... poder, sei lá. Eu sabia que você conseguia fazer coisas que ninguém mais consegue fazer! Eu descobrir tudo isso por outras pessoas, por pessoas que não tinham nada haver com a NOSSA relação. Em vez de ficar sabendo por você."

"Eu te amava tanto... EU AINDA TE AMO! Mas... é estranho saber que a pessoa no qual você confiou tanto, saber que a pessoa na qual você entregou toda a sua confiança, toda a sua vida! Te engana desse jeito e depois some como se nada tivesse acontecido."

-Eu quero tanto voltar a confiar em você, voltar a te amar do mesmo tanto que antes...-(ela diz em meio das lagrimas)- Eu deixo você entrar em minha vida de novo, deixo você participar da vida de Clarissa, até por que você é o pai... você tem esse direito. O direito no qual eu sempre quis que você tivesse. A minha... a nossa filha merece ter um pai presente. Ela merece ter a família no qual eu sempre quis que ela tivesse.

-E ela vai ter!-(digo isso e vou até ela seguro suas mãos)- Eu mudei tanto nesse tempo... fiz minha família ser próxima um do outro, apesar deles não verem o quanto eu dediquei minha vida inteira por eles. Fiz o que tinha que fazer, que era algo muito perigoso, envolvia a comissão e... tudo o que eu fiz foi pra que eu conseguisse ter minha família de volta.

Comecei a explicar pra ela tudo o que tinha acontecido, sobre o fim do mundo, minha família nem um pouco convencional. Ficamos conversando contanto de tudo que aconteceu nesse tempo sem nos vermos.

Elisa disse que apesar de ter conseguido se forma em Pediatria, não conseguiu nenhum emprego na área, e por isso trabalha em um restaurante.

-Já são 17 da tarde, tenho que voltar pra casa.-(Elisa diz levantando)- Conversamos mais depois.

-Claro... me manda mensagem.-(digo me levantando junto e ia a acompanhar até a porta mas olho pra janela vendo uma chuva forte cair)- Eu acho que você vai ter que ficar aqui por mais um tempo.