Capítulo 12

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Agora que vocês já estão bem familiarizados com a história irei colocar metas para liberação do próximo capítulo, ok? Será liberado um capítulo por dia e as vezes pode rolar uma pequena maratona avisada de forma prévia. E para quem quiser no instagram soccerfics eu sempre aviso sobre os capítulos e caso eu precise me ausentar deixo recado.

A meta de hoje é:

⭐️ - 100 votos
✍️ - 80 comentários (ps: não vale comentário no estilo "continua", comente ao longo da história, deixe a sua opinião ou faça críticas construtivas.)

- Laís Narrando -

Sextou que fala, né, bebê? Assim que eu cheguei em casa tomei um banho demorado e me arrumei pra sair com o Paulinho. Pegamos o uber e fomos conversando o caminho inteiro, eu morria de rir desse meu amigo.

- Finalmente eu acabei - falou mexendo no celular

- Acabou o quê? - perguntei sem entender

- Estava lendo uma web - falou e eu assenti

- Uma adolescência baseada em ler fanfic de vampiro - falei rindo

- Aí evoluímos pra webs de traficantes - falou e eu ri mais ainda

- Fico frustrada com essas histórias, viado - falei pegando meu celular

- Por que? - perguntou sem entender

- Na adolescência somos apresentados com homens sensacionais e maior pique fodedor - falei e ele concordou - Aí na vida real queremos algo no mesmo nível

- E dificilmente achamos - Paulinho concluiu e eu percebi o motorista rir disfarçadamente

- É casado, moço? - perguntei e ele olhou pelo espelho

- Sou sim - falou parando o carro no sinal

- Se dedica então, porque se sua esposa tiver lendo histórias pela internet - falei deixando no ar

- Ela gosta do tal 50 tons de cinza - falou e o Paulinho riu, ele odiava e eu não ficava atrás. O ator era gostoso? Demais!

- Dermilivre - falei e ele riu - Não sirvo pra essas coisas de permissão

- Uma vez ou outra até vai mas sempre não rola - Paulinho falou

- Tem que inovar pra não deixar cair na rotina - o motorista opinou

- Exatamente - meu amigo concordou e encerramos o assunto quando ele estacionou

E por incrível que pareça era o mesmo lugar que eu conheci o Fábio. Dessa vez estava rolando um funk e eu já fiquei logo animada.

- Tá pegando quem de Campo Grande? - perguntei assim que entramos

- Conheci um boy naquela vez que viemos - falou e paramos no bar - Você não foi a única sortuda

- Sortuda? Ta bom - falei e compramos um balde

- Tem falado com ele não? - perguntou próximo ao meu ouvido

- Eu? Falar sobre o quê? - perguntei e abri uma cerveja

- Qualquer coisa, mana, deixa a conversa fluir - falou dando de ombros

- As vezes até bate uma vontade mas fica uma voz dizendo na minha cabeça "não faça isso" - falei colocando bebida no meu copo

- Para de neura, mana - falou e eu bebi um pouco

- Tô normal - falei passando a mão no cabelo e começamos a dançar, até veio um cara de papo pro meu lado mas eu queria mesmo era me divertir

- Já volto, mana - falei no ouvido do meu amigo quando senti meu celular vibrar, fui até o lado de fora e tinha algumas ligações do meu pai, eu tentei ligar mas não atendia

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