Piranha

Capítulo 13

A meta de hoje é:

⭐️ - 100 votos
✍️ - 90 comentários (ps: não vale comentário no estilo "continua", comente ao longo da história, deixe a sua opinião ou faça críticas construtivas.)

- Fábio Narrando -

Enquanto a Laís estava lá dentro esperando notícias do irmão eu fiquei no carro mexendo no celular. Estava respondendo algumas mensagens quando escutei baterem levemente no vidro e quando eu olhei era ela.

- E aí? - perguntei após baixar o vidro

- É uma virose e ele vai ficar essa noite aí - falou e eu percebi que ela estava meio chateada

- Aconteceu mais alguma coisa? Está com a cara estranha - falei observando a mesma

- Eu não posso ficar aqui, só os responsáveis - falou e eu assenti

- Entra aí pô, te levo em casa - falei fazendo sinal

- Não precisa, Fábio, eu pego um uber - negou com a cabeça

- Só não discute - pedi e ela revirou os olhos - E não revira os olhos

- Ai fica quieto - falou entrando no carro e eu ri baixo - Chato

- E você é legalzona - falei ligando o carro

- Sou sim - falou me olhando - Sou um amorzinho

- Quem andou te iludindo? - perguntei e ela me olhou incrédula

- Você era mais legal quando ficava quietinho - resmungou e eu ri

- E você era mais legal chupando meu pau - falei simples

- Fábio - exclamou surpresa e eu ri

- Que foi? - perguntei olhando de lado pra ela

- Nada - falou e ficamos em silêncio mas não era um silêncio ruim

O trânsito estava melhor e assim não demorou pra chegar na casa dela, ela desceu do carro e eu nem sei porque desci junto. Escutei a buzina de uma moto e a mesma deu tchau, o motoqueiro estava de capacete mas eu lembrei da placa.

- Fábio - chamou e eu olhei pra ela

- O que? - perguntei passando a mão na cabeça

- Estou perguntando se você quer entrar - falou apontando pra casa

- Só pra você saber eu não te ofereci ajuda com segundas intenções - falei quando ela abriu o portão

- Entra logo - falou me puxando e fechou o portão, era um quintal grande e tinha três casas, eu fui seguindo a mesma até que paramos na porta de uma - Repara não

- Reparar em quê? - perguntei e ela abriu a porta

- Você mora em uma mansão - falou óbvio

- Não morei lá a vida inteira - falei e ela era verdade, a casa era toda arrumadinha e bonita

- Ótimo então - falou pegando o celular - Vai liberar o shopping pra Isabella?

- Se eu não liberar ela não vai me deixar em paz - falei dando de ombros e me sentei quando ela fez sinal

- É fácil assim ela conseguir coisas com você? Só te perturbar? - perguntou e eu neguei

- Ela é uma boa filha e não tem porque eu negar dela ir ao shopping com você - falei explicando

- Ela é meio doidinha mas é legal - falou e eu ri concordando - Vou pedir uma pizza

- Não precisa se incomodar comigo - falei e ela bem me deu bola pegando o telefone - Eu tô falando sério, Laís