CAPÍTULO 18

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— O que ela tem ? – Guilherme perguntou apreensivo.
— Nada grave, mas acho que essa menininha vai ganha um novo irmãozinho. – Ele disse alisando o rostinho da Duda.
— Sem querer ofender doutor, mas você bebeu Formol antes de vim aqui? – Perguntei.
— De maneira alguma senhorita. – Disse rindo. — Você será mãe novamente, recomendo que faça um exame de sangue pra realmente ter certeza.
— Obrigado Róger pode ir agora.
— Sim senhor. – Ele saiu da sala.
— Você terá um irmãozinho filha. – Ele disse sorrindo e abraçando a Duda.
— Outro bebe. – Falei sem acreditar e passando a mão em minha barriga.
— Sim amor e dessa vez será um meninão. – Me deu um selinho.

sorri pra ele e nos saímos daquele escritório pelo caminho o gui contava a noticia todo feliz e dizia que ia ser menino, eu estava um pouco nervosa, mas uma criança eu tive a Eduarda não vai fazer um ano e agora isso, parecia que minha ficha não tia caído, já dentro do carro Guilherme me sai com a seguinte frase.
— Se for menino vai se chama Apurinã. – Ele disse serio como se a vida dele dependesse disso.
— Por isso eu não deixei você escolher o nome da nossa filha, por que se eu tivesse deixado ela se chamaria Bananéia e não Maria Eduarda. – Ele ri.
— Amor, mas já que você não quer Apurinã que tal Sherlock Holmes?
— Guilherme eu juro que eu vou te jogar pra fora desse carro. – Disse brava já.
— A encontrei uma nova que tal Arquiteclínio?
— Pelo amor de deus Guilherme se for menino vai se chamar Artur.
— É Artur é bonito. – Ele disse sorrindo.

Fomos o caminho inteiro eu de cara fechada e ele rindo acabei de descobri que eu vou ter um filho e ele quer colocar o nome da criança de Apurinã só na cabeça dele mesmo, chegamos em casa fiquei meia tensa a gente teria que contar a vovó sobre tudo, entrei de mãos dadas com o Guilherme e logo nos soltamos.
Na sala não tinha ninguém então subimos pro quarto, tomei meu banho depois o Gui tomou o dele, enquanto ele tomava banho aproveitei e dei banho na minha pequena, descemos a minha vó já estava a mesa e acabou me deixando mais tensa ainda, nos sentamos pedi pra Maria dar mamadeira a Duda, a gente não sabia como começar a conversa e o clima ali tava pesado de mais e ninguém falava nada, até que minha vó decide quebra o silencio.

— Fala logo o que ta acontecendo aqui vocês estão muitos estranhos. – Ela disse.
— Vó é difícil pra gente. – Disse de cabeça baixa.
— Então comecem. – Ela falou.
— Esta bem, deixa que eu falo. – Guilherme disse.

Ele começou a contar tudo em resumos tirando algumas partes lógico eu tensa ali pela cara que ela fazia.
— E foi isso mãe e hoje descobrimos que teremos mais um herdeiro na família.
— Quando vocês iriam me contar, depois do casamento? – Disse nervosa.
— Vó por favor nos entende é difícil pra gente.
— Mas por que esconder vocês não são parentes e todos sabíamos que isso poderia acontecer, meu Deus eu tenho netos e nem sabia. – disse se levantando.
— A onde a senhora vai ? – Disse preocupada.
— Vou para o quarto preciso digeri tudo isso.
Ela sai da sala eu olhei para o Guilherme com lagrimas nos olhos.

— Ei vem aqui. – Disse me puxando pro seus braços. — Ela vai entender só precisamos dar um tempo pra ela amor.
— E se ela não aceitar Gui. – Disse angustiada.
— Não importa a gente vai continuar como sempre foi. – Ele disse e beijou o topo de minha cabeça.

Sair de cima do seu colo e fui pega a Duda pra colocar ela pra dormi, fiquei uma hora lá até que ela dormiu e fui levar ela pro quarto pra colocar ela no berço, depois que sai do quarto e estava passando pelo corredor decidir ir até o quarto da minha vó e bati na porta, e logo ela respondeu lá de dentro.

— sim? – Ela disse.
— Tem uma neta aqui precisando do colinho da vó. – Disse surpirando.
Esse era um códico entre a gente quando eu precisava dela comigo.

— Entra minha filha. – Ela disse e eu abri a porta e entrei . — Senta aqui. – Disse ela batendo na cama.
Me deitei colocando minha cabeça em seu colo como eu sempre fazia dês de pequena e ela alisava meus cabelos.

— Desculpa vó não queria que a senhora estivesse brava comigo. – Confessei.
— Querida eu não estou brava contigo, apenas estou triste por vocês não terem me contado dês do inicio.
— A gente queria conta mais não sabia como, foi tudo muito rápido e complicado pra gente. – Disse deixando uma lagrima cair.

MEU QUERIDO PAPAI [ F ]Onde histórias criam vida. Descubra agora