CAPÍTULO 4

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Pagamos e fomos pra praça de alimentação, comemos e a vic ainda queria ir ao cinema ver um filme que estava estreando enquanto ela comprava pipoca eu fiquei na fila esperando sem querê eu acabo pisando no pé de uma menina que estava na minha frente.

— Desculpa.
— Desculpa nada, você não olha pra onde anda não garota. – Rosnou.

Ela se virou e quando eu vi quem era deu vontade de voar no pescoço de galinha dela era a mesma menina que tinha falado aquelas coisas pra mim na escola, meu Deus o que fiz pra merecer isso.

— Se você não fosse tão magrela quem sabe eu poderia ter te enxergado mas tu parece um bambu com pernas na minha frente. – Falei apontando pro corpo dela o povo que tava na fila riu.
— Olha como se fala comigo garota. – Ela me encarou com ódio.
— O que esta acontecendo aqui Giovanna? – um ser se intrometeu.

Não podia ser eu conhecia aquela voz muito bem, era o Juan e eu estremeci na hora, meus pés pareciam não conseguir sustentar meu corpo, era difícil eu dizer que ainda não sentia nada pelo Juan, nem um pouquinho afinal três anos é muito tempo e eu tentei ser forte ali, ele percebeu minha presença e ficou me encarando, com o mesmo olhar apaixonado que ele me olhava quando estávamos juntos e eu já estava incomodada com ele ali parado sem se meche me olhando.

— Perdeu o c* na minha cara Juan? – Perguntei.
— Nossa você esta linda Yasmin, como sempre. – ele disse e a tal da Giovanna olhou serio pra mim.
— Vamos amor, se não vamos perde o filme. – o puxou, mas ele nem se mexia.
— Vai logo Juan, não esta vendo que ela esta morrendo de medo deu te quere de volta. –zombei.
— Olha aqui garota...

Ela deu um passo a frente e levantou a mão pra me bater só que Juan segurou ela e saiu puxando ela pra dentro do cinema.

— Vamos Giovanna você já causou problemas de mais por hoje.
— Você me paga garota.
— Eu não tenho medo de você não querida.
— Mano se viu a cara do Juan. – Vitoria disse rindo.
Eu levei um susto com a presença dela ali que chega dei um pulo pra traz.

— Se é doida mulher, me assustar desse jeito.
— eu estava aqui o tempo todo menina, ta meio lesada em amiga.
— Você tem problemas só pode. – ri. — Vamos embora?
— Vamos, perdi a vontade de ver o filme.
Seu João veio nos buscar e no meio do caminho o celular da vic começa a tocar e parecia ser o pai dela ela atendeu de imediato quando enfim ela desligou suspirou se dando por vencida.

— Vou ter que ir pra casa amiga. –choramingou.
— Mas porque amiga? – Perguntei.
— Meu pai vai ter um jantar da empresa e eu vou ter que ir.
— Nossa que chato e com certeza eu vou te quer ir também, mas tudo bem nos te deixamos em casa então.
— E la vamos nos pra mas uma noite de vamos mima elas porque são filhas dos donos da empresa. – Ela resmungou.
— Seu João vamos deixar a vic na casa dela, esta bem?
— sim senhorita.
Seguimos nosso caminho e deixamos a vic na casa dela depois fomos pra minha, chegamos e já fui entrando cheia de sacolas e já avistei a dona Maria na sala.

— Meu pai chegou Maria? – Perguntei.
— Sim querida, mas ele saiu de novo.
— E deixou algum recado pra mim?
— Sim, ele disse que era para a senhorita se arrumar, porque vocês vão a um jantar da empresa.
— Esta bem, Obrigado.

Meu pai e o pai da vic são muito amigos e sócios na empresa e sempre tem esses jantares ou festa e eu e vic somos obrigadas a participar mesmo contra nossa vontade, mas tem umas ate que são boas e da vontade de fica ate o final, mas o pior dessas festas são as pessoas acharem que só porque somos filhas dos donos que temos quer ser bajuladas e mimadas a festa inteira e tratadas como princesas, neguem é perfeito porque não tratam todo mundo igual, mais tem uma festa que eu e a vic não abrimos mãos e fazemos com toda a vontade do mundo quando nossos pais pedem para que organizamos é festas e trabalhos voluntários, tipo nos amamos mesmo e achamos muito importante ajudar o próximo sabe,bom acho que vou me arrumar pelo menos hoje não tem a bruxa aqui pra me apresar e me perturbar.
Pronto estava linda, perfeitamente linda o vestido destacava muito bem meu corpo, terminei de me arrumar e faltava apenas meu colar, que não conseguia colar sozinha, então sai do quarto e caminhei ate o quarto do meu pai, bati na porta e perguntei se tinha alguém ali ele respondeu mandando eu entra, assim que entrei meu pai ficou me olhando dos pés a cabeça parado sem se meche e sentir meu rosto corar.

— E ai como estou pai?
— Esta linda filha!
— Obrigada, você também esta.

Realmente meu pai estava lindo, lindo não gostoso de terno, pensa num homem lindo duas vezes, de lado de frente de traz ate de ponta cabeça ele fica lindo, mordi meu lábios tentando fugi dos meu pensamentos.

— 0brigado filha.
— Me ajuda aqui. – Pedi sorrindo.

MEU QUERIDO PAPAI [ F ]Onde histórias criam vida. Descubra agora