MEU QUERIDO PAPAI [ F ]

CAPÍTULO 30

Um mês se passaram bem estou morando com meu pai o Juan também mora com a gente, lembra quando eu disse que os pais do Juan o deixaram sobre a responsabilidade de um amigo por causa do tratamento que o Juan ainda estava fazendo aqui no Brasil, então como os pais dele tiveram que mudar para outro país, ele ficou com meu pai que é padrinho dele de batismo e não é só isso, ainda tenho minha madrasta Hannah e minha irmã Savannah que são dois amores.
O Juan ele decidiu vira homem pela primeira vez na vida dele e ter responsabilidades de adulto então meu pai deu um trabalho pra ele na empresa, ah o meu relacionamento com Cauã cresci a cada dia ele me fazia esquecer os problemas e principalmente o Gui que é uma coisa boa, acabei descobrindo que o Cauã é meio que sobrinho do meu pai de consideração, meu pai meio que lhe deu a missão dele me achar e ficar na minha cola como o Cauã contou, mas ele acabou se apaixonando por mim. Bem meu pai é um vovô coruja, só vive mimando a princesinha dele ( é assim que ele chama a Duda ) e vive comprando coisas pra ela e pro Arthur, que nem nasceu ainda.

#Parte bônus.

A pior parte disso tudo foi quando ele perguntou quem era o pai dos meus filhos e tive que contar, a reação dele foi inesperada.

— Sobre o pai dos meus filhos, eu preciso te contar uma coisa. - falei angustiada.
— O que Yasmin? - Ele disse apreensivo.
— O Guilherme é pai dos meus filhos. - Falei de uma vez.
— Ele! - ele falou abismado e então parou por um momento pensando e do nada ele surtou. — Eu vou matar o Guilherme! Ele abusou de você? Eu vou mata esse infeliz, eu não quero nem saber ele vai ter que arcar com as consequências. - Ele disse nervoso.
— Pai calma, esta mais pra eu abusei dele do que ele abusou de mim. - Falei.
— Meu Deus eu não quero ouvir isso. - Ele disse se virando.
— Nos somos casados, pai. - Ele se virou me olhando e levantei a mão mostrando a aliança. — Estamos separados no momento e os motivos não tem que ser dito agora. – falei
— Filha você é só uma criança. - Ele disse com pesar e eu sorri pela sua preocupação.
— Pai, eu já sou uma mulher. - Falei o acalmando. — Eu estava ciente de meus atos, não foi algo planejado apenas aconteceu e quando víamos já estávamos casados, porque realmente nos amávamos não por obrigação. - Falei
— Eu compreendo. - Ele disse se dando por convencido. — Mas eu não vou dizer que a vontade de matar o Guilherme vai desaparece assim tão fácil. - Ele disse então eu ri e o abracei forte.
— Obrigado pai por se preocupar comigo. - Falei e ele retribuiu o abraço.

Esses dias o Guilherme veio busca a Duda pra passa o dia com ele, meu pai abriu a porta e quando ele viu meu pai ele ficou estático e meu pai como não e nada brincalhão na hora soltou um “Buuh” que fez o gui da um pulo, eu ri muito da cena e ele não acreditando que era meu pai que tinha voltado, enquanto meu pai dava uma bronca nele eu via Guilherme mudar de cor varias vezes.
Semanas se passaram e bem agora eu estou na sala vendo tv com minha irma, que estava com a cabeça deitada em meu colo, meu pai tinha saído com minha pequena ele disse que ia levar ela para passear, o Juan tinha saído dizia ele que ia pegar uma menina não sei aonde e minha madrasta estava na cozinha fazendo um dos doces dela, Quando a porta se abre e eu e minha irmã olhamos para a porta começamos um ataque de risos coletivos pela cena que víamos.
Meu pai e minha pequena estavam fantasiados a Hannah ouvindo nossas risadas veio até a sala e acabou tendo um ataque risos também.

— Que foi meninas? Eu estou bela. – Disse meu pai passando a mão no cabelo.
— Mas que marmota é essa pai? – Savannah perguntou rindo.
— Engraçadinha você ne. – Meu pai disse fazendo careta.
— Pai volta pra terra por favor. – Falei rindo.
— Coitada da Maria Eduarda, tão pequena e já passando essa vergonha em publico. – Hannah disse rindo.

Minha pequena veio andando até mim e colocou suas mãozinhas em meu joelho me olhando.

— Mamãe, vovô dodo – Ela disse pra mim.
Ela ainda não falava tudo certo, mas isso eu entendi perfeitamente.