- Foi uma tarde incrível – entramos na sua casa com Noah adormecido nos meus braços
- Pode coloca-lo no sofá, ainda vou ter que acorda-lo para o banho – o fiz vendo ele se esparramar pelo sofá confortável
- Parece que ele está no melhor sono da vida – sorri o admirando e tirando seus tênis
- Ficou exausto depois que brincaram de correr - o cobriu e suspirou – ele tem crescido tão rápido
- Pensa em ter mais filhos?
-Não pensei nem que pudesse ter o Noah – rimos
- Para! você tem o dom de mãe
- Dom?! Aprendi tudo na marra e te garanto que foi desastroso – rimos de novo- era um desespero atrás do outro
- Impossível imaginar, você faz um trabalho incrível com ele – conversávamos baixo o olhando respirar tranquilamente
- Mas e você? Leva muito jeito com crianças
- Com certeza quero filhos! E se forem como Noah então, seria a descrição perfeita de felicidade!
- Você não faz nem esforço para que as crianças gostem de você, é quase que um instinto. Será um excelente pai - sorriu
- Com elas não me esforço mesmo – passei as mãos no cabelo a fitando
- O que foi?
- É que com você já é um pouco diferente – arrisquei
- Comigo?
- É com você – sorri - tenho me esforçado e muito para chamar sua atenção – ela ficou em silêncio – disse algo errado?
- Não, eu acho – falou baixo
- Qual o problema? – me aproximei ficando próximo a seu rosto
- Podemos estar confundindo as coisas – sorri compreendendo sua atitude
- As coisas não estão confusas – com cautela coloquei minhas mãos sobre sua cintura
- Trabalhamos juntos e a – a interrompi
- Não estamos trabalhamos agora – beijei de leve seu pescoço e percebendo o arrepio que causei quis continuar – e não são coisas Hudgens – dei uma leve mordida no outro lado do seu pescoço já atordoado com seu cheiro gostoso – são sentimentos – por último lambi o lóbulo da sua orelha e a encarei investindo em um contato sedutor – entende que preciso fazer isso né? – as mãos que antes me travavam me puxaram para si.
Não tive pressa ao sugar seus lábios e o beijo seguiu um ritmo lento e sedutor. Seu gosto era viciante e envolvente. Pedi espaço de forma gentil e logo as línguas se encarregaram de transformar o momento em algo ainda mais íntimo. Perdi as contas de quantas vezes pausamos para respirar e retomamos ofegantes. No fim selinhos foram dados e senti sua carícia na minha nuca
- Não podemos classificar algo desta dimensão como confuso – beijei sua testa e ela passou a mão pelos contornos dos meus lábios
- Estão com batom
- Deixa – sorri a beijando rápido – não me importo em deixar marcado
- Bobo – tirou mãos do meu pescoço com o toque do celular – É o Ian – cai na realidade ao lembrar dele – fica para o jantar? – ela ainda não tinha atendido
- Preciso organizar algumas coisas para amanhã – estava desnorteado
- Tudo bem?
- Uhum – tentei sorrir – te vejo amanhã?
- Se não tiverem demitido a gente com certeza – rimos – na mesma hora e lugar
- Boa noite – acenei.
Pedi um taxi para ir embora e me senti inseguro. O Ian já tinha uma relação com ela, inclusive Noah era fruto dela, e neste momento estava preocupado com minhas chances. Afinal, ela tinha ou não algo a mais com ele?
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Zanessa - It'll be okay
Fanfiction''Um encontro por acaso da circunstância Talvez ele seja um mantra, mantém sua mente em transe Ele pode ser o silêncio nessa confusão mas digo de novo Ele nunca vai ter amar como eu posso''