A morte de um mar

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Aviso: Contém gatilhos como auto mutilação e suicídio, se você for um leitor sensível a estes temas sugiro que pule este capítulo.

Eu vejo um mar azulado
Com muitos peixes acumulados
Muitas pedras e conchas
E os pescadores caçando seu jantar.
O mar é a minha mente
Os peixes são o que ela sente
As pedras e conchas embelezam o lugar
Os pescadores o deixam popular, já que o mar está cheio de peixes para dar.

Em noites tempestuosas, pode-se ouvir o céu trovejar.
A rachadura nas nuvens deixa a chuva nos molhar.
Há algo se doendo, se contorcendo, sangrando e morrendo.
E neste mesmo mar, a vida está se enfraquecendo.

Pulando de um prédio, no fogo se aquecendo.
Aquecendo aquele coração que nunca mais seria o mesmo.
Seu corpo nunca mais será o mesmo.
E agora... Nenhuma de suas asas está batendo, tu és fria, seu rosto pálido, em volta só há tristeza dos que você passou a vida entristecendo.
Infelizmente, nunca perceberam que você estava morrendo.
E os que sabiam, te pisaram mesmo sabendo.

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