Ninguém acredita em melhora

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Não tenho nada a oferecer
Só uma mente duvidosa me faz transparecer
Igual um véu que se lava com a água da chuva, no final, ele não está completamente limpo, apenas molhado.

É difícil, é horrível, eu sei que parece ridículo
Situações entre sermões, eu não pude mudar
Mas tentei mudar quem sou pra não decepcionar
Aqueles que o meu amor eu quero dar
Oh! Dor, me olhe nos olhos
É amor? Para me perseguir tanto em busca do ódio
Em caminho aos mares, rios e céus
Você tem mesmo que ser tão cruel?

Oh, vazio! Pare de me dar estes calafrios
Já tenho esqueletos o suficiente para manter fora do caminho!
Já tenho lutas contadas nos dedos das mãos e dos pés
Me perseguir pelo abismo, é o teu caminho, andar sob gelo fino?

Que frio...
Que frio...
Gélido e arrogante
Imundo e ignorante
A perda, a raiva, a intuição
Tudo isso está em minhas mãos
O futuro parece apenas ser em vão
Se eu desistir, será que todos os outros também vão?
Não se acredita em melhora olhando para alguém que está no chão
Na terra, na lama, na sujeira e escuridão
Eu peço e peço, tu só diz não
Que a minha melhora não faz parte de uma ilusão.

Seremos iludidos
Neste mundo de cadáveres vivos
Correr de perigosos mortos vivos
Que pegam os depressivos, perigosos e oprimidos pelas mãos.

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