Casados?

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Boa leitura ❤



Fui jogada sobre a cama de lençóis finos, minhas roupas foram perdidas pelo caminho, nem imaginava onde estavam, mas isso realmente não importava. Eu estava presa na boca do meu marido, em um beijo louco e eufórico, entretido um no outro. 

Palavras também foram esquecidas pelo caminho, nós não precisávamos conversar. Prá quê diríamos alguma coisa? Nossos corpos mantinham um diálogo acalorado e bem humorado, se entendiam bem assim. 

Rindou também ficou nu num instante, pressa era justificável pelo membro pulsando na minha entrada, já gotejando necessitada. Em uma único impulso o homem entrou forte, eu gemi pela invasão um tanto agressiva. Nas investidas brutas meus olhos se reviraram, o de cabelos lilases fazia questão de apertar as carnes da minha cintura, puxando meu cabelo enquanto dizia coisas degradantes, palavras chulas de baixo calão, mas esse comportamento agressivo do Haitani era o que mais me excitava. Era dessa maneira que conseguia me fazer gozar, foi assim que eu me apaixonei por esse bandido infame. Meus pais podem estar tendo noites de insônia e preocupação, enquanto eu estou sentindo prazer. 

Os gemidos roucos do gângster se misturaram ao som de choque dos nossos corpos, bem como a cama ruindo a cada estocada violenta. Uma pressão esmagadora se iniciou no baixo ventre, tão boa que chegava a doer, minha garganta começou a arranhar consequências dos gemidos longos, o couro cabeludo formigando e ardendo, céus, como é boa a sensação crescendo dentro de mim. 

Rindou suava a bicas, nós dois melados, mas quentes, sentindo a euforia de estar próximos ao ápice. 

Dois fortes tapas estalaram no meu traseiro, aquilo me fez dar um grito satisfatório, uma longa onda de arrepios deu início a um delicioso orgasmo. O Haitani era apertado nas minhas paredes, dizendo xingando e elogios eram dirigidos para mim. Eu mal ouvia, a mente estava em êxtase, meu marido continuou se movendo até chegar ao seu próprio limite, caindo exausto ao meu lado na cama. 

Esse havia sido o primeiro dia da nossa lua de mel… e o único da nossa viagem. 

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Ser casada com um executivo de gangue foi uma má idéia, pior, ter me casado com um Haitani certamente era a pior coisa que poderia ter feito em toda minha vida.

Rindou não era de longe um companheiro razoável, para começo de conversa passei a me questionar ''Onde meu amável marido estaria às 02:48 da madrugada?'', minha resposta é: ''Não faço a menor idéia!'' 

Chutando por pura sorte… ele pode estar numa 'reunião executiva da Bonten', provavelmente em uma boate pertencente aos membros, cheio de bebidas, drogas, mulheres e violência excessiva no clube de lutas clandestinas abaixo da boate. Era comum esse tipo de coisa antes e com toda certeza também seria comum agora. Afinal de contas, o que havia mudado na vida do Rindou? Absolutamente nada. Eu pelo contrário, havia mudado a minha vida e meus status para o de uma mulher casada, muito mal casada por sinal, tanto que estou em casa (apartamento dele) em frente a televisão gigantesca procurando a porra de um filme para assistir enquanto espero o filho da puta chegar, coisa que não faz à três dias desde que voltamos da dita 'Lua de Mel' nas Ilhas Maldivas. 

Lua de mel (Rindou Haitani)Onde histórias criam vida. Descubra agora