Era uma vez um príncipe encantado pelo mar e a sensação de liberdade ao ver o horizonte sem fim. Sua maior vontade é tocar, se banhar, explorar àquelas águas, mas nunca a concretizou. Não poderia visto que seus pais o proibiam veemente. Até que, apó...
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Capítulo 4 - O amante do caos
Jeon Jungkook se viu novamente dentro de um redemoinho, no entanto, dessa vez era diferente. A sensação era de uma pressão estranha, nauseante, as águas pareciam sugar parte de suas energias e ele jura ter visto um pedaço de sua alma se separando de seu corpo como quando o Dr. Estranho dos Vingadores dá aquele tapa no peito da pessoa e o espírito sai.
Tinha o formato da sua sombra, era brilhante e de repente se comprimiu, ficando do tamanho de uma concha, indo diretamente para uma no colar em meio ao peitoral cheio de desenhos de estrelas e mandalas do cecaelia que ainda mantinha seu sorriso extremamente satisfeito.
Ao que as águas cessaram, o príncipe olhou para baixo e se espantou, não por estar na forma humana mostrando as partes íntimas para o ser místico desconhecido... esse era o exato problema. Ali continuava a ter uma belíssima cauda com bolinhas luminosas no final.
— O que... — encarou o cecaelia de face prepotente e maldosa com sua expressão perdida, tocando o próprio peito onde sentia um leve vazio. — O que foi isso?
— Faz parte do acordo.
— Mas por que eu estou assim? Eu devia ser um humano!
— De baixo d'àgua? — seu sorriso era debochado. — Se desmaiar, eu não vou te levar para praia novamente. Até porque não quero te salvar.
— Já salvou uma vez, qual o problema de salvar outra? — argumentou.
Park gargalhou rouco com sua voz de vilão. Cessando, deu impulso para trás com os tentáculos, surpreendendo o príncipe ao de repente estar tão perto de seu rosto.
— Acho que você não entendeu. Quando apareceu nas águas do meu mar, te julguei como apenas um tritão, logo te deixei na praia para ressecar como uma rosa, caindo parte por parte de seus membros, até se tornar poeira. — seu sorriso era como de um demônio mostrando as presas afiadas e em conjunto com olhos brancos e vazios era assustador.
Jeon engoliu em seco.
— Mas a-agora, de todo jeito, você está me salvando, me deixando nessa forma pra não morrer aqui.
— Tem certeza? — deixou o questionamento no ar junto de um sorriso misterioso, dando as costas para sair.
— Onde você vai?
— Ver como estão as coisas lá em cima. Fique. — ordenou.
— O que eu vou ficar fazendo aqui?
— Não é apaixonado pelo mar? — ele assentiu. — Tente explorá-lo. — sumiu levando embora seu sorriso malicioso.
— Que cara estranho... — murmurou, ainda nervoso querendo acreditar em suas próprias palavras: — Ele acha que é mau só por ter esses olhos e dentes e língua bizarros mas, veja só, me deixando ainda como tritão para que eu não pare de respirar aqui embaixo e indo ver quem está lá em cima para que ninguém me veja saindo das águas. — foi nadar mas se sentiu chocar em algo. — O que?