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Dois dias

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Dois dias. Fazem exatamente dois dias que ela não dá notícias.

Sina é a pessoa mais importante na minha vida, a pessoa a quem eu prometi amar e jamais magoar, em hipótese alguma, e mesmo assim, eu o fiz.

Naquela noite eu estava com tanta raiva que cheguei a dizer que não a amava, mesmo sabendo que ela significa o mundo para mim. Eu me arrependo tanto de ter dito as coisas que eu disse, a verdade é que não posso apagá-las, mas posso tentar me redimir.

Estou tentando ligar para ela o dia todo, mas as chamadas caem na caixa postal. Decido por fim, ir até ela.

Entro em meu carro e dou partida no mesmo, me dirigindo a casa dela. Enquanto dirijo, cada palavra dita naquela noite volta a minha cabeça, me fazendo sentir ódio de mim mesmo. Eu a fiz chorar e mesmo que aquilo me doesse, na hora, eu só pensei em descontar nela a minha raiva. Tudo isso por conta de uma mensagem.

Ela me disse que ele era apenas um colega de faculdade com quem estava fazendo um trabalho, mas apenas a hipótese de que outro alguém pudesse ocupar o meu lugar, me fez explodir. Um pouco exagerado, eu sei, mas na hora, eu simplesmente não consegui evitar.

Estaciono em frente à casa dela e saio do carro, indo até a porta. Bato algumas vezes na mesma, mas não obtenho resposta.

— Sina, eu sei que sou a última pessoa com quem você quer conversar, mas eu preciso te pedir perdão!  — falo tropeçando nas palavras por conta da ansiedade em vê-la, porém, mais uma vez não obtenho resposta.

Decido então usar a chave reserva que ela guarda embaixo do vaso de plantas na varanda. Típico dela — rio fraco com meus pensamentos.

Destranco a porta, e adentro a casa, encontrando a televisão ligada, mas ninguém na sala. Olho ao redor e percebo que tudo parecia no lugar. Caminho até a cozinha, mas ela também não estava lá. Assim faço em toda a casa, restando apenas o banheiro.

— Sina, você está aí?
— chamo por ela, mas nada escuto. Bato mais algumas vezes, antes de adentrar o local. — Sina! — grito ao olhar para dentro e encontrá-la caída no chão envolta de uma poça de sangue — O que você fez? — pergunto para mim mesmo enquanto me ajoelho ao seu lado e a seguro em meus braços, logo encontrando uma lâmina caída perto de suas mãos já frias, sentindo lágrimas surgirem — O que eu fiz? — a puxei ainda mais para mim, para sentir seus batimentos cardíacos e senti o choque em meus ossos ao constatar que seu coração não estava batendo — Você consegue me ouvir? Não me deixe, por favor!

Cuidadosamente, coloco-a deitada novamente, apenas para poder ligar para a emergência.

— Uma ambulância!
— falo assim que eles atendem — Eu preciso de uma ambulância! — digo com um fio de voz, sentindo as lágrimas caírem desesperadamente — Por favor. — imploro
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Hey guys!! Espero que estejam gostando, essa fanfic é pequena tem apenas mais três capítulos — contando com o epílogo. Bom, até o próximo e não esqueçam de votar e comentar<3

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