passionate

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POV MEREDITH GREY...

Amanda me observava com um olhar penetrante, como se pudesse ler meus pensamentos. Ela era a viva imagem da mãe, Addison, com aqueles cabelos ruivos e olhos azuis intensos. Eu nunca conheci o marido de Addison, mas a semelhança era inegável. Lembro-me de uma vez em que ele a buscou para almoçarem juntos.

Naquela época, eu era uma adolescente apaixonada por Andy Herrera, mas a paixão por Addison me consumia. Andy sabia dos meus sentimentos, e por um tempo, namoramos. Mas o nosso relacionamento não durou, e agora, anos depois, eu me encontrava envolvida com a minha antiga professora. O mundo é realmente irônico.

– Professora???? – grita uma aluna, me assustando, tirando do meu transe.

– Jesus, sim... Camila, o que você precisa? – digo, encarando a jovem.

– Só minha atividade, aqui. – ela me entrega a atividade e sai da minha sala.

Logo noto alguém me encarando e me deparo com Amanda perto da minha mesa.

– Hey, você tá bem, Mer? – diz ela, preocupada, me analisando como se tentasse ler meus pensamentos.

– Estou sim, obrigada pela pergunta. Tenha um bom dia, Amanda. – digo, encarando-a, mas ela não parece satisfeita com minha resposta.

Ela sai, e eu me levanto, pegando minhas coisas. Assim que passo pela porta, a tranco e ando um pouco, mas logo sinto alguém me agarrar, me puxando para uma sala.

– Oi, babe – diz a ruiva, me agarrando e me beijando.

Nossos encontros na sala dela ou na minha eram comuns, e hoje não seria diferente. Mas fomos surpreendidas com toque na porta. Logo Addison se ajeitava e me escondo em baixo de sua mesa.

Escuto os passos e ouço a voz da Jovem Montgomery.

— Podemos conversar mãe?

Addison se levanta e se arruma.

— Claro, querida, entra. – diz ela, abrindo a porta para a jovem.

Eu me mantive imóvel, escondida embaixo da mesa, ouvindo a conversa.

— Mãe, eu preciso te contar algo. – diz a jovem, com um tom sério.

— O que foi, querida? – Addison pergunta, com um olhar preocupado.

— Eu...  – a jovem hesita, e eu me pergunto o que ela está escondendo.

Addison se senta na cadeira e gesticula para a filha se sentar.

— Fala, querida, pode confiar em mim. – diz Addison, com um tom reconfortante.

A jovem se senta, respirando fundo.

— Eu... eu estou apaixonada. – diz ela, com um olhar envergonhado.

— Isso é ótimo, querida! Quem é o sortudo? – Addison pergunta, com um sorriso.

— É... é o... – a jovem sussurra, e eu me pergunto se ela vai revelar o nome.

— É quem, querida? – Addison insiste, com um tom mais firme.

Após a jovem Montgomery hesitar em revelar o nome da pessoa por quem está apaixonada, Addison mantém um olhar gentil e encorajador, demonstrando apoio à sua filha. Enquanto isso, Meredith permanece escondida embaixo da mesa, observando a cena com um misto de curiosidade e apreensão.

Subitamente, a jovem respira fundo e decide falar, rompendo o silêncio tenso na sala. Ela olha nos olhos de Addison e diz com determinação:

— Mãe, estou apaixonada pela professora Grey.

Um silêncio pesado paira no ar, enquanto Addison processa a revelação surpreendente. Seus olhos se arregalam ligeiramente, demonstrando choque e confusão. Meredith, que escuta tudo embaixo da mesa, sente seu coração acelerar com a confissão inesperada.

Addison finalmente quebra o silêncio, com uma expressão séria, mas amorosa:

— Querida, eu... eu entendo. É uma situação delicada, mas o mais importante é que você seja sincera sobre seus sentimentos. Meredith é uma pessoa incrível, mas... precisamos lidar com isso da melhor forma.

A jovem parece aliviada por ter compartilhado seu segredo, mas também apreensiva sobre a reação de sua mãe e da própria Meredith. Enquanto isso, Meredith continua a observar em silêncio, ponderando sobre as consequências desse novo desenvolvimento em sua relação com a família Montgomery.

— Podemos conversar melhor em casa, querida? – diz Addison, se levantando e se aproximando da filha.

A jovem assente, e Addison a abraça.

— Te amo, querida. – diz Addison, com um olhar carinhoso.

A jovem sai da sala, e eu me levanto, saindo de baixo da mesa. Addison me olha com um misto de surpresa e apreensão.

— Meredith... – diz Addison, com um tom hesitante.

— Eu não esperava que as coisas tomassem esse rumo, Addison. – digo, com um tom sério.

— Eu sei, Meredith. – diz Addison, com um olhar preocupado.

— O que vamos fazer? – pergunto, com um tom preocupado.

— Não sei, Meredith. – diz Addison, com um olhar pensativo.

— Precisamos conversar com a Amanda. – digo, com um tom firme.

— Sim, Meredith. – diz Addison, com um tom concordante.

— Mas e a escola? E o meu trabalho? – pergunto, com um tom preocupado.

— Eu sei, Meredith. É uma situação complicada. – diz Addison, com um olhar preocupado.

— Precisamos encontrar uma solução. – digo, com um tom determinado.

— Sim, Meredith. – diz Addison, com um tom concordante.

— Vamos conversar com a Amanda e depois decidimos o que fazer. – digo, com um tom firme.

— Sim, Meredith. – diz Addison, com um tom concordante.

Addison e eu nos olhamos, e podemos ver o medo e a incerteza nos olhos uma da outra. Mas também podemos ver a determinação de encontrar uma solução para essa situação complicada.

— Vamos dar um tempo para Amanda se acalmar e depois conversamos. – diz Addison, com um tom calmo.

— Sim, Addison. – digo, com um tom concordante.

Addison e eu saímos da sala, e podemos ouvir os passos da Jovem Montgomery se afastando.

— O que será que vai acontecer agora? – pergunto, com um tom preocupado.

— Não sei, Meredith. – diz Addison, com um olhar pensativo.

— Mas vamos enfrentar isso juntas. – digo, com um tom determinado.

— Sim, Meredith. – diz Addison, com um tom concordante.

Addison e eu nos abraçamos, e podemos sentir o conforto e o apoio uma da outra.

— Tudo vai ficar bem. – diz Addison, com um tom calmo.

— Espero que sim. – digo, com um tom esperançoso.

Addison e eu nos separamos, e podemos ver a Jovem Montgomery entrando no carro.

— Vamos para casa. – diz Addison, com um tom calmo.

— Sim, Addison. – digo, com um tom concordante.

Addison e eu entramos no carro, e podemos sentir o peso da situação pairando sobre nós.

— Tudo vai ficar bem. – diz Addison, com um tom calmo.

— Espero que sim. – digo, com um tom esperançoso.

Addison e eu dirigimos para casa, e podemos sentir o medo e a incerteza nos nossos corações. Mas também podemos sentir a determinação de enfrentar essa situação juntas.

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