Inconstancy Of Feelings | Drarry

❁ Um...

Notas Importantes

1. Esta fic não é minha! Todos os créditos de autoria vão para Asynjurr;

2. Essa fanfic não é bonita e fofa, a autora mostrar algo mais cru e real e antes que alguém aponte o dedo, ela sabe o que é ANSIEDADE, eu e ela convivemos com isso e conhecemos pessoas que convivem também. Ela se inspirou muito no seriado Skins, especificamente na história da Effy com o Freedie. Eu nunca assisti, mas ela recomenda, só que é uma série pesada. Dessa fic são seis capítulos pequenos;

3. Harry Potter e seus personagens não me pertencem e sim à J.K. Rowling;

4. Onde me achar (redes sociais): Twitter/Instagram/Spirit/Tiktok: @ffairysunny

Conta de originais Drarry: ffairysunny
Conta de originais Larry: lwtboneca
Conta de originais: lavienrses
Conta reserva: hbttomsupremacy
Conta de adaptações Larry: paradisehtops

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6. Não deixe de conferir as outras adaptações  do perfil, tem de tudo, para todos os gostos e preferências, desde Drarry (todas h!bottom & d!tops) à Theoblon (Theo x Blaise x Ron), Cedrarry (Cedric x Draco x Harry), Linny (Luna x Ginny) Hedric (Harry x Cedric), Harrytwins (Harry x Fred x George), Wolfstar (Remus x Sirius), Wolfstarmes (Remus x Sirius x James), Starchaser (Regulus x James), Scorbus (Scorpius x Albus) e Blon (Blaise x Ron);

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9. Apreciem bastante e quaisquer erros me avisem, tá bem?

Sejam bem-vindos e bem-vindas à Inconstancy Of Feelings! Boa leitura!

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Inconstancy of Feelings

UM...

Harry Potter corria o máximo que suas pernas conseguiam suportar, amaldiçoando a chuva impiedosa que caía sobre sua cabeça, tão forte que deixou seu corpo com o dobro do peso. Pouco adiantava aquele sobretudo cobrindo sua pele e as tantas camadas de roupas.

Devia ter ouvido os conselhos do seu namorado e ir para sua casa, no entanto, precisava de algo para anestesiar seu corpo e acalmar sua mente, caso contrário, acabaria enlouquecendo com a culpa que insistia em carregar sobre seus ombros. Para ficar mais veloz, se livrou das tênis, colocando o frasco de ansitec, no bolso do short.

Buscando por um espaço onde pudesse se esconder dos homens de Tom Riddle, visou uma lixeira no final beco. Não iria conseguir pular aquele muro e ouvir latidos de cachorros, anulou de vez sua ideia de ultrapassar aquele pedaço de concreto gigantesco. Com a pouca claridade da rua deserta, não enxergou um buraco no asfalto, como resultado disso, acabou caindo e machucando o joelho, entretanto, conseguiu forças para continuar correndo, estreitando seu corpo atrás da lixeira enferrujada.

— Peguem o garoto, seus inúteis! — Tom esbraveja, irritado com a lentidão dos seus homens. — Não acredito que aquele viado desgraçado conseguiu fugir com a minha droga. — continuava resmungando, tentando encontrá-lo em seu campo visual.

— Talvez ele já tenha escapado, senhor. — Um deles disse.

— Juro que se ele fugiu com a minha droga, é você que vai pagar por isso, seu imprestável. — Inconformado com a situação, Tom he desferiu um soco, o levantando do chão como se fosse um boneco de pano.

— Mas... — Outro ameaçou protestar, mas ao receber o olhar raivoso do homem, se calou depressa.

— Maldito! — O traficante praguejava, puxando seus cabelos com a destra, segurando um revólver com a outra. — Eu juro que ainda te mato, Harry Potter! — Tom gritou para que de onde estivesse, ele conseguisse ouvir.

Viu à espreita, o momento que Tom desistiu da caçada e bateu em retirada com seus homens. Esperou mais um pouco, para sair de onde estava e engoliu a primeira cápsula do ansiolítico, rapidamente sentiu-se envolvido por uma sensação de dormência, mas ainda teve forças para caminhar até a casa de Draco.

Foram os vinte e três minutos mais cansativos de sua vida, e, por mais que Harry não morasse distante do lugar onde partiu sua caminhada, estava esgotado quando alcançou o portão da casa, no entanto, já não tinha forças para um passo a mais sequer.

Acabou caindo em frente ao portão, deixando que a água lavasse os arranhões dos joelhos e tirasse o montante de areia do sobretudo, incapaz de procurar por um lugar para se abrigar. Sentindo dores pelo corpo todo, após a surra que levou do traficante, decidiu tomar a segunda cápsula de ansitec. Em questão de segundos, já não sentia o próprio corpo, sua atividade cerebral estava ficando cada vez mais lenta e a coordenação motora, que já não andava bem, se tornou ainda mais falha.

Por mais que a situação fosse deprimente, Harry estava feliz por já não sentir dor, fosse física ou emocional, então olhou para o céu e sorriu, vendo seu rosto ser lavado pelas gotas de chuva. Cada vez mais sonolento, parou de lutar contra o desejo de fechar os olhos, mas antes que alcançasse sua inconsciência total, viu a imagem de Draco se ajoelhando em sua frente. Se fosse uma alucinação, seria a mais bonita de todas. Ele parecia um anjo, até conseguia enxergar suas asas com clareza.

— O que faz aí sozinho, Harry? — A voz era a dele, o jeito de pegá-lo em seus braços não deixou espaço para que duvidasse que seu namorado estava ali. — Não acredito que isso aconteceu outra vez, amor. — Com o pequeno nos braços, Draco se esforçou para abrir o portão.